domingo, 20 de setembro de 2020

20 SUCULENTAS INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES SOBRE O MACARRÃO

 

Confira nas próximas linhas uma seleção de curiosidades sobre um dos alimentos mais populares do mundo: o macarrão. Seja como espaguete ou lámen, o macarrão tem origem na Ásia, de onde se espalhou para a Europa e restante do planeta.

 

Espaguete é o aportuguesamento da palavra italiana spaghetti, um diminutivo de spago – corda.

 

Já a palavra macarrão (macaronis) surgiu do verbo maccari, de um antigo dialeto da Sicília, e significa “achatar”. Detalhe: maccari vem do grego makar, que quer dizer “sagrado”.

 

A origem do espaguete é mais antiga do que se imagina. Ele teria surgido na China há cerca de 4 mil anos e provavelmente chegado à Europa através dos árabes.

 

Levada pelos árabes, o espaguete apareceu pela primeira vez na Itália no século XIII.

 

Por falar nisso, você sabia que existem 500 variedades de macarrão somente na Itália?

 

O macarrão, digo, espaguete chegou ao Brasil somente no século XIX.

 

Uma pesquisa realizada no Japão no início do ano 2000 considerou o macarrão instantâneo o maior invento japonês do século XX. Aliás...

 

Você sabia que existem mais de mil tipos de macarrão instantâneo no Japão?

 

O espaguete era tão popular na Europa do século XVIII que aristocratas ingleses chegavam a viajar até a Itália só para comer a massa, vendida em barracas no meio da rua.

 

A produção mundial de macarrão instantâneo é de 85,6 bilhões de porções por ano (dados de 2006).

 

O maior consumidor mundial de macarrão instantâneo é a China, que consome 44,2 bilhões de porções anuais.

 

Acredite se quiser, o segundo maior consumidor de macarrão instantâneo não é o Japão, mas a Indonésia. O Japão é o terceiro colocado. Aos brasileiros, cabe o 10º lugar.

 

O macarrão fresco deve sempre ser mantido na geladeira.

 

A massa deve estar al dente – nem muito dura, nem muito mole. Se cozinhar demais, ela perde o sabor e fica gosmenta. 

 

Existem vários tipos de macarrão: os de formato longo (espaguete, talharim, ninho, canudo e linguine), os retorcidos ou furados (parafuso), os grossos (penne) e os chatos (massa para lasanha).

 

Por que se deve cozinhar o macarrão em água que já está fervendo? Por dois motivos: para impedir que as substâncias da massa (sais minerais, por exemplo) se dissolvam e para não deixar que ela grude (o que é feito com a ajuda do óleo).

 

E  por que o macarrão instantâneo cozinha tão rápido? Fácil: por que ele já é pré-cozido durante a fabricação.

 

Qual é mais rico em calorias, o macarrão normal ou o instantâneo? O instantâneo. Enquanto 90 gramas de macarrão levam 315 calorias, o instantâneo levam 420.

 

Você sabia que existe no Japão um museu dedicado ao Cup Noodles?

 

Você já ouviu falar da seita do Monstro Espaguete Voador? Pois ela existe e tem milhões de seguidores no mundo todo. Seu site já teve mais de 30 milhões de acessos. A seita do Monstro Espaguete Voador é, na verdade, um protesto de agnósticos, ateus e religiosos mais liberais contra interferência da religião na vida pública (ou, mais especificamente, contra a obrigatoriedade do ensino do “design inteligente” nas escolas).

 

32 CURIOSIDADES SOBRE OS NOJENTOS MAS SEMPRE ÚTEIS RATOS

Rato

Descubra nas linhas a seguir uma série de curiosidades sobre um dos animais mais onipresentes nas comunidades humanas: o rato. Você sabia, por exemplo, que a maior parte das pesquisas com animais envolvem ratos? Sabia também que ratos podem transmitir mais de 50 doenças? Confira:

 

Existem mais de 1.700 espécies de ratos distribuídas por todo o planeta.

 

O convívio entre humanos e ratos é mais antigo do que se imagina: 10 mil anos.

 

Existem três ratos para cada ser humano no mundo.

 

As três espécies de ratos que convivem com os humanos são o camundongo, o rato de telhado e a ratazana.

 

Camundongos são normalmente encontrados dentro das residências (em armários de cozinha, por exemplo); ratazanas em esgotos e buracos no solo; e ratos de telhado no lugar que lhes dá o nome.

 

Ratos possuem uma extraordinária habilidade para se localizar, aprender caminhos novos e criar atalhos em lugares conhecidos (em resumo: eles possuem uma noção espacial mais evoluída do que a nossa).

 

Uma fêmea de ratazana pode dar à luz 200 descendentes em apenas um ano.

 

Ratos vivem, em média, dois anos.

 

Ratos conseguem permanecer até 2 minutos debaixo d’água sem respirar.

 

Acredite se quiser, mas ratos não gostam muito de queijo. Eles preferem carboidratos e alimentos com grande concentração de açúcar.

 

Elefantes não tem medo de ratos e, sim, de abelhas.

 

Você sabia que o Larousse Gastronomique, um dos mais renomados livros sobre culinária do mundo, tem uma receita de ratos grelhados?

 

Aliás, você sabia também que existe um restaurante na China que, entre outros pratos, oferece ratos no cardápio?

 

Noventa e cinco por cento do código genético dos ratos é igual ao dos humanos.

 

Mais de 80% das pesquisas feitas com animais envolvem ratos de laboratório.

 

Noventa milhões de ratos e camundongos morrem por ano em experiências de laboratórios.

 

Os cientistas costumam criar ratos geneticamente modificados com o intuito de usá-los em pesquisas. Como exemplos temos os ratos diabéticos, hipertensos, obesos, anoréxicos, desprovidos de pêlos…

 

Por falar nisso, você sabia que existem institutos de pesquisa e empresas que “fabricam” ratos geneticamente modificados por encomenda? Basta dizer que tipo de ratinho você gostaria de levar para casa (um gordinho, por exemplo), que o seu pedido será atendido.

 

Uma das mais bizarras experiências com ratos foi realizada no Japão. Cientistas daquele país conseguiram ressuscitar um rato que esteve congelado por – acredite, se quiser – 16 anos. Detalhe: ele foi “descongelado” e clonado.

 

Os ratos transmitem cerca de 55 doenças aos seres humanos. Uma das mais perigosas é a leptospirose e uma das que mais fez vítimas fatais ao longo da história é a peste.

 

Por peste negra entende-se a epidemia de peste bubônica que devastou o continente europeu no século XIV.  A peste bubônica é uma doença provocada pela bactéria Yersinia pestis e tem como sintomas manchas na pele, febre, surgimento de ínguas, perda de coordenação motora, confusão mental e, em muitos casos, aumento do volume do fígado e do baço.

 

A peste negra do século XIV teve origem na China. O curioso é que o rato transmissor da doença pode ter surgido na Índia.

 

Ainda há controvérsia sobre como a peste chegou a Europa, mas muitos estudiosos acreditam que ela tenha surgido após um ataque de mongóis à península da Criméia, mais precisamente ao porto de Kaffa. De lá, foi levada para a Europa Ocidental por mercadores genoveses e venezianos.

 

A peste negra recebeu esse nome provavelmente por causa das manchas pretas surgidas na pele dos infectados.

 

O principal agente causador da doença é a pulga que, ao picar a pessoa ou animal, transmite a bactéria para ela. Acredita-se que, na Europa do século XIV, a bactéria era transmitida dos ratos para as pulgas e, destas, para os seres humanos.

 

O bacilo transmissor da peste também é muito comuns em roedores selvagens como ratazanas do campo, esquilos e até marmotas.

 

A peste é uma velha conhecida da humanidade. Há relatos sobre epidemias no antigo Egito, na Grécia, em Roma e no Império Bizantino. Há, inclusive, referências sobre ela na Bíblia.

 

Ninguém suspeitou que a doença tivesse relação com a morte de milhares de ratos. Acreditava-se que ela era provocada pelo “ar ruim”, contra o qual receitava-se aspersão de água de rosas e queima de ervas. 

 

Transmitida pela urina do rato, a leptospirose é uma doença que provoca dores, febre alta e forte hemorragia, que pode levar até a morte.

 

Outra doença fatal transmitida pelos ratos é a hantavirose, moléstia cujas características são síndromes pulmonares e renais, além de grave febre hemorrágica.

 

O que aconteceria se os ratos deixassem de existir? Sem nenhum bicho para comê-los, o lixo orgânico se acumularia nos ralos e esgotos. As tubulações entupiriam com maior frequência. Outros animais ocupariam o lugar, transmitindo o mesmo número (ou quantidade maior) de doenças.

 

Ratos famosos da ficção: Mickey Mouse, Jerry, Fievel, Pink, Cérebro, Super Mouse, Mestre Splinter, Remy, Plic, Ploc, Stuart Little, Timóteo, Ligeirinho, Bernardo, Bianca, Danger Mouse, Juca Bala, Níquel Náusea…

 

16 CURIOSIDADES SOBRE A KOMBI, UM MITO DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA


A Kombi foi inicialmente produzida na Alemanha no começo dos anos 1950. Tornou-se popular no mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde possui uma vasta legião de fãs. Mas você sabia que o último exemplar fabricado aqui foi enviado para um museu na Alemanha? Veja algumas curiosidades sobre a Kombi.

 

Quem primeiro idealizou a Kombi foi o importador holandês Ben Pon, que imaginou um veículo de carga leve com motor do Fusca. O primeiro esboço foi feito em sua caderneta, em 1947.

 

Seu nome veio do alemão Kombinationsfahrseug, que significa “veículo combinado”. E o motivo não podia ser mais simples: ela combinava veículo de carga com transporte de passageiros.

 

A Kombi começou a ser produzida na Alemanha em 1950. Tinha suspensão do Fusca reforçada, motor traseiro refrigerado com 25 CV de potência e carroceria em monobloco.

 

Além de partida elétrica com chave, as primeiras Kombis tinham partida manual com manivela.

 

A Kombi começou a ser produzida no Brasil em 1957, com 50% das peças importadas da Alemanha.

 

Em 1981, foi criado um modelo a diesel, refrigerada a água e com radiador dianteiro. Ela usava o mesmo motor 1.5 do Passat para exportação.

 

A Karman-Ghia produziu entre os anos 70 e 80 um trailer feito a partir de uma Kombi. Chamada de Mobil Safari, ela vinha com cama, geladeira, banheiro e chuveiro.

 

A Kombi deixou de ser produzida no Brasil às 22h de 18 de dezembro de 2013. A série final foi chamada de Last Edition.

 

A última unidade produzida foi enviada para Alemanha, onde deverá permanecer no museu da Volkswagen, na cidade de Hannover.

 

Acredite se quiser, mas a Kombi produzida no Brasil foi exportada para mais de 100 países.

 

Mesmo com a produção encerrada, a Kombi brasileira ainda é exportada para a Europa. São cerca de 50 modelos restaurados por mês, vendidas para colecionadores do velho continente.

 

Uma Kombi importada do Brasil chega a valer R$ 66 mil nos Estados Unidos. Na Europa, então, o preço pode ser ainda mais alto: R$ 90 mil.

 

O Dia Nacional da Kombi é comemorado no Brasil em 2 de setembro. A data foi escolhida porque foi nesse dia que ela começou a ser fabricada no Brasil.

 

Ainda hoje, a Kombi é considerada um dos automóveis de manutenção mais fácil e barata. Para alguns usuários/fãs, seu maior problema era a maçaneta que dava para quebrar de vez em quando.

 

Um dos mais famosos encontros de fãs da Kombi ocorre na Alemanha, com cerca de 350 veículos. Os fãs realizam um comboio entre as cidades de Wolfsburg e Hannover, onde o veículo começou a ser produzido.

 

A Volkswagen pretende ressuscitar o modelo em 2022, mas com layout e nome diferente. A Microbus será elétrica e terá condução autônoma.

 

Fontes: Wikipédia, BOL, Jornal do Carro.


sábado, 19 de setembro de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE A BIOGRAFIA E OS FEITOS DE JOSÉ DE ANCHIETA


Saiba nas linhas a seguir quem foi o jesuíta José de Anchieta. Descubra também algumas curiosidades e fatos interessantes sobre a sua vida e seus feitos. Você sabia, por exemplo, que Anchieta ajudou a fundar a cidade de São Paulo? Sabia que foi ele quem primeiro publicou um poema no Brasil?

 

José de Anchieta nasceu nas Ilhas Canárias, um arquipélago espanhol no oceano Atlântico.

 

Seu pai era um nobre de origem basca e sua mãe, uma judia convertida.

 

Aos 14 anos, Anchieta foi para Portugal estudar na Universidade de Coimbra. Situada na cidade de mesmo nome, a UC é uma das mais antigas universidades do mundo ainda em operação.

 

Aos 19 anos, foi convidado para vir para o Brasil. O primeiro lugar onde desembarcou – mais propriamente em 13 de julho de 1553 – foi a Vila de São Vicente, o primeiro núcleo urbano da nova colônia portuguesa.

 

Ainda aos 19 anos, subiu a Serra do Mar para o planalto de Piratininga. Foi lá que ajudou a fundar o núcleo urbano do qual se originaria a maior metrópole do hemisfério sul: São Paulo.

 

Anchieta era um sacerdote jesuíta. Os jesuítas são membros de uma ordem católica chamada Companhia de Jesus, fundada em 1534 pelo basco Inácio de Loyola.

 

No local onde Anchieta fundou o colégio e núcleo urbano existe atualmente um museu e uma igreja conhecidos dos paulistanos como Pátio do Colégio. Lá, estão expostas duas relíquias do jesuíta: o  manto que ele usava e o fêmur de uma das pernas.

 

Com o tempo, Anchieta tornou-se fluente na língua tupi-guarani. Chegou a publicar em 1565 um livro sobre o assunto com o título "Arte da Gramática da Língua Mais Falada da Costa do Brasil".

 

Acredite se quiser, mas Anchieta era capaz de escrever poemas em latim, espanhol e português. Ele é também autor de peças de teatro em diversas línguas.

 

José de Anchieta foi praticamente o primeiro dramaturgo, o primeiro poeta e o primeiro gramático nascido no arquipélago das Canárias.

 

Escrito por Anchieta, Des Gestis Mendi de Saa ("Os Feitos de Men de Sá) foi o primeiro poema épico do continente americano e o primeiro poema brasileiro impresso. É considerado por muitos críticos um dos melhores poemas da língua portuguesa.

 

Além de fundar a cidade de São Paulo, Anchieta teve papel fundamental na fundação do Rio de Janeiro.

 

José de Anchieta foi declarado beato pelo papa João Paulo II. Em 2014, foi canonizado pelo papa Francisco, passando a ser chamar São José de Anchieta.

 

Anchieta é atualmente nome de ruas (caso da rua Anchieta, em Pelotas, no Rio Grande do Sul), bairros (caso do bairro Anchieta, no Rio de Janeiro), cidade (como a cidade de Anchieta, no Espírito Santo) e rodovia (rodovia Anchieta, que liga São Paulo ao litoral atravessando as cidades de São Bernardo do Campo e Cubatão).

 

A imagem acima é uma reprodução livre do momento em que Anchieta teria escrito o poema à Virgem Maria nas areias de uma praia de Ubatuba, em São Paulo.

 

Fontes: UOL Educação, Wikipédia, Diário do Rio, O Estado de São Paulo, Enciclopédia Brasileira.

15 CURIOSIDADES SOBRE UM DA MAIORES PRAGAS URBANAS: O CUPIM


Você sabia que siriris, aqueles insetos que infestam campos e cidades no início da primavera, são cupins? Sabia que aquele pozinho que aparece com frequência em móveis é cocô de cupim? Veja nas linhas abaixo mais algumas curiosidades sobre os cupins.

 

Os cupins representam uma classe de insetos da ordem Isoptera. Existem 2.800 espécies catalogadas em todo o mundo, principalmente nas regiões tropicais e subtropicais.

 

As sociedades dos cupins são formadas por operários, soldados, reis e rainhas. Os operários e soldados são estéreis. Enquanto os primeiros auxiliam na manutenção do cupinzeiro e alimentação das ninfas, os segundos ajudam na sua segurança.

 

O rei e a rainha são o casal reprodutor. O cupim rei não morre após a fecundação e consegue fecundar a rainha inúmeras vezes. Durante a gestação, o abdômen da rainha cresce bastante, mudando o seu aspecto (imagem acima).

 

Chamados de aleluias ou siriris, os cupins reprodutores costumam sair em revoada no início da primavera. Eles são normalmente vistos ao redor de lâmpadas acesas. Quando caem, perdem as asas e formam um casal que irá formar uma nova colônia.

 

Os cientistas não sabem exatamente de que modo, mas diversas colônias costumam sair ao mesmo tempo e na mesma época. A suspeita é de que isso permite o encontro de insetos de colônias diferentes, com o objetivo de manter a diversidade genética.

 

O prato predileto dos cupins é a celulose (isso quer dizer que, além de madeira, eles apreciam bastante o papel). Enquanto nas cidades são considerados pragas por digerirem móveis e estruturas de madeira, nas florestas são uma benção por se alimentar de árvores mortas.

 

Os cupins não conseguem digerir a celulose sozinhos. Eles dependem das bactérias presentes no organismo para realizar essa função. Curiosamente, essas bactérias não sobreviveriam sem os cupins. Digamos, portanto, que eles vivem em uma estranha e útil simbiose.

 

Os cupins causam no mundo todo um prejuízo de 10 bilhões de dólares.

 

Enquanto uma colônia de formigas possui em torno de 100 mil membros, uma de cupins pode, acredite se quiser, conter 5 milhões.

 

O pozinho que costumamos encontrar debaixo dos móveis não é serragem, mas cocô de cupim.

 

As (enormes) mandíbulas em forma de pinça dos soldados não servem para capturar possíveis presas ou se alimentar, mas para defender o cupinzeiro. Algumas espécies possuem veneno em suas cabeças.

 

O rei e a rainha são os únicos indivíduos do cupinzeiro que possuem olhos. Todos os demais cupins são cegos.

 

Como não consegue se alimentar sozinha, a rainha depende o tempo inteiro das operárias para manter-se viva.

 

Não se sabe quantos anos uma rainha pode viver, mas alguns estudos sugerem que em algumas espécies ela pode chegar aos 40 anos.

 

Mas como eliminar os cupins? Fácil: misture cloro com água na proporção de 1 para 10 e injete no buraquinho de madeira. Para evitá-los, misture 1 litro de querosene com meio litro de óleo diesel queimado e passe na madeira com um pincel.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo Educação, Super Interessante, Como Tudo Funciona.

 

18 CURIOSIDADES SURPREENDENTES SOBRE O IMPERADOR ROMANO NERO

Estátua de Nero

A imagem do imperador romano Nero é comumente associada ao incêndio de Roma e perseguição aos cristãos. Mas teria mesmo sido ele o mandante, por exemplo? Descubra alguns fatos e curiosidades sobre a sua vida nas linhas abaixo. Você vai se surpreender.

 

O nome verdadeiro do imperador Nero era Lucio Domicio Ahenobarbo, que mais tarde passou a se chamar Nerone Claudio Cesare Augusto Germanico, ou Nero.

 

Nero nasceu na localidade de Anzio, ao sul de Roma e margens do mar Tirreno, em 15 de dezembro do ano 37.

 

Apesar de muitas vezes ser representado como um sujeito moreno, Nero era louro, de olhos azuis e sardento.

 

Nero começou a governar aos 17 anos. Sua ascensão ao poder foi providenciada por Agripina, sua mãe. Por sinal, ela também tramou para tirá-lo de lá e substituí-lo por seu enteado, Britânico.

 

Era uma apaixonado pelas artes. Chegou a isentar a Grécia – que outrora havia sido anexada pelos romanos – de pagar impostos com a alegação de que dera grandes contribuições culturais ao Império.

 

A lista de barbáries supostamente cometidas pelo imperador romano Nero incluem degolamento da primeira esposa, morte da segunda esposa aos chutes – com o detalhe de que ela estava grávida – e assassinato da própria mãe. Outra acusação pesada é a de que teria incendiado Roma, mas…

 

Nero não incendiou Roma. Segundo alguns estudos recentes, ele estava fora da cidade quando o grande incêndio começou. Assim que soube da tragédia, teria voltado às pressas para lá. Além disso, Nero foi um dos mais afetados pelo fogo. Perdeu propriedades e teve grande prejuízo financeiro. A imagem de um Nero piromaníaco teria sido provavelmente criada por seus detratores.

 

Nero não perseguiu os cristãos. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Cambridge, a versão do filme Quo Vadis de que o imperador teria mandado literalmente caçar os cristãos talvez não seja verdadeira. Os cristãos ainda eram uma minoria na Roma da sua época. Eles só teriam sido de fato perseguidos por acusações que variavam do incesto ao ateísmo, durante os reinados dos imperadores Décio e Valeriano.

 

Os relatos da perseguição aos cristãos por Nero são em grande parte atribuídas ao historiador Tácito, que tinha laços com a elite do Senado. Na época da morte do imperador, Tácito tinha apenas 12 anos. Como se sabe, os senadores odiavam o imperador a tal ponto que trataram de deturpar sua imagem para a posteridade.

 

Nero nunca enviou cristãos para serem devorados no Coliseu. Esse é o outro mito sobre o imperador que parece não se sustentar diante dos fatos. A explicação: o Coliseu foi construído depois da sua morte. Tudo indica que recebeu esse nome em razão da estátua de Nero que havia em local próximo, o Colossus Neronis.

 

O Colossus Neronis (Colosso de Nero) era propriamente uma estátua de bronze de 31,4 metros encomendada pelo próprio imperador. Representava Nero como o deus sol e simbolizava o seu poder sobre a terra e a água. Para efeito de comparação, a novaiorquina Estátua da Liberdade possui 33,6 metros.

 

Chamado de Domus Aurea (Casa Dourada), o palácio de Nero foi construído numa área destruída pelo incêndio que devastou Roma (detalhe: a causa pode ter sido natural). Possuía um colosso na entrada, um grande lago, jardins com animais e um retiro imperial com 150 cômodos. Os jardins eram abertos aos cidadãos comuns.

 

Nero era um populista antes da palavra populismo tornar-se popular, vamos assim dizer. Chegava a convidar gente do povo para comer no palácio e frequentava bordéis. Incitava brigas de rua e e vez ou outra participava dos Jogos Olímpicos gregos.

 

Nero foi responsável por obras como palácios, ginásios, mercados e canais. Para construí-los, desapropriou terras e cobrou taxas dos mais ricos, enfurecendo grande parte da elite romana.

 

As últimas palavras de Nero antes de ter a garganta cortada por um súdito foram: “Que artista morre comigo!”.

 

O imperador era tão querido pelo povo que Oto, seu sucessor, adotou o nome Oto Nero com vistas a aumentar a sua popularidade.

 

Assim como algumas pessoas ainda acreditam que Elvis não morreu, muitos romanos acreditavam que Nero permanecia vivo. Chegaram a surgir impostores que se diziam ser o próprio imperador.

 

Problemas mentais pareciam muito comuns entre os imperadores romanos (Calígula, Heliogábalo…). Os historiadores estão há muito intrigados com isso. Mas pesquisas recentes apontaram uma provável causa: o chumbo. Esse elemento teria afetado a saúde não apenas dos imperadores, mas de muitos ricos e poderosos. Eles bebiam água em utensílios e jarras de chumbo, levada até suas vilas por tubulações de chumbo. A quantidade de chumbo presente na água encanada romana continha 100 vezes mais esse elemento do que a água das nascentes.

 

Fontes: Wikipédia, El País, História Viva, National Geographic Brasil, Guia do Estudante.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE O ESCRITOR FRANCÊS VICTOR HUGO


O francês Victor Hugo é conhecido no Brasil por obras como Os Miseráveis, Os Trabalhadores do Mar e Notre-Dame de Paris. Seu personagem mais conhecido é Quasimodo, o corcunda de Notre-Dame. Saiba mais sobre a obra e a atribulada vida desse grande escritor através das curiosidades abaixo.

 

O escritor, poeta e político Victor-Marie Hugo nasceu na cidade francesa de Besançon, em 1802. Besançon fica na fronteira da França com a Suíça.

 

Joseph Hugo, o seu pai, foi general do exército de Napoleão Bonaparte. Isso obrigou a família  a mudar de cidade diversas vezes durante a infância do escritor. Ela chegou a morar em Nápoles, na Itália, e em Madrid, na Espanha.

 

O primeiro livro de poesias de Victor Hugo, chamado Odes e Poesias Diversas, foi publicado quando ele tinha apenas 20 anos. O primeiro romance, Hans da Islândia, saiu um ano depois.

 

Antes disso, aos 15 anos de idade, ele ganhou um prêmio da Academia Francesa por um de seus poemas.

 

Aos 17 anos, fundou uma revista sobre literatura e política ao lado do irmão Abel. A publicação teve colaboradores como Alfred de Vigny (um poeta romântico francês) e Alphonse de Lamartine (escritor, poeta e político também de nacionalidade francesa).

 

Os Trabalhadores do Mar e Os Miseráveis consagraram Victor Hugo, mas seu personagem mais famoso foi, sem dúvida, Quasimodo (mais conhecido como O Corcunda de Notre Dame), do livro Notre Dame de Paris. Em 1996,  livro foi transformado em desenho animado pelos estúdios Disney.

 

Publicada em 3 de abril de 1862, a obra Os Miseráveis é uma das mais adaptadas para o cinema e televisão da história da literatura. Encenada na Broadway, a peça de teatro foi vista por milhões de pessoas de diversos países. No Brasil, Os Miseráveis foi transformada em novel em 1967, com os atores Leonardo Villar e Maria Isabel de Lizandra nos papéis principais.

 

Era um escritor extremamente disciplinado. Chegava a levantar às 3h da madruga durante o verão e  às 5 no inverno só para se dedicar ao trabalho.

 

Victor Hugo possuía algumas manias estranhas. Uma delas era pedir ao criado que escondesse as roupas para que, não tendo o que vestir para sair, pudesse ficar em casa trabalhando.

 

Victor Hugo passou 20 anos de sua vida no exílio. Ferrenho opositor do imperador Napoleão II, o republicano Hugo foi obrigado a sair da França e se refugiar em países como Bélgica e Reino Unido.

 

Ao que tudo indica, Victor Hugo era adepto do espiritismo. O escritor e poeta francês participou de sessões espíritas em que eram supostamente recebidas mensagens de pessoas famosas e personalidades da cultura como Moliére e Shakespeare. Ele chegou a escrever um livro contando as suas experiências com a doutrina espírita.

 

Conheceu personalidades da cultura como Alfred de Vigny, Alexandre Dumas, Alfred de Musset, Honoré de Balzac, Alphonse de Lamartine, Júlio Verne, Auguste Rodin e Franz Liszt.

 

Como não queria mais filhos, a esposa o liberou para ter a vida que quisesse. Outra versão diz que Hugo a encontrou com o seu melhor amigo. Seja o que tenha acontecido, passou a ter uma vida mais libertina. Teve diversas amantes ao longo da vida. Chegou a alugar imóveis com nomes falsos para que pudesse se encontrar com elas.

 

O funeral de Victor Hugo foi um dos mais impressionantes que a França já viu. O corpo foi velado sob o Arco do Triunfo e o cortejo acompanhado por mais de 1 milhão de pessoas. O Panteão dos Heróis da França foi reaberto para receber os seus restos mortais. Até as prostitutas de Paris ficaram de luto na ocasião.

 

A sua residência em Paris foi transformada no museu Maison de Victor Hugo, com uma exposição permanente de seu acervo.