sábado, 5 de setembro de 2020

22 INFORMARÇÕES CURIOSAS E PECULIARES SOBRE A CAATINGA



Predominante em todo o Nordeste, a caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro. Possui um número incontável de plantas adaptadas ao clima seco, entre as quais o pau-ferro, o xique-xique, o jericó e outras. Veja nas linhas a seguir algumas informações sobre a caatinga.

 

De origem tupi-guarani, a palavra caatinga significa “mata branca”. O cinza e o branco são as cores predominantes nos períodos de estiagem.

 

A caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro. Sua área original era de 740.000 quilômetros quadrados. Hoje, mais de 50% dela está devastada.

 

O bioma da caatinga engloba territórios dos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, além do norte de Minas Gerais.

 

O clima típico da região de caatinga é o semiárido, cuja maior característica são as chuvas escassas e mal distribuídas ao longo do ano.

 

Agreste e sertão são diferentes. O agreste é a faixa intermediária entre o sertão (onde chove menos e a vegetação é mais acinzentada) e a zona da mata (onde os índices pluviométricos são mais elevados e a vegetação abundante e verde).

 

A caatinga é bastante variada e complexa, mas tem algumas características comuns: é adaptada ao clima semiárido nordestino, convive bem com o solo arenoso e o predomínio é de plantas xerófitas (adaptadas ao clima seco).

 

A folhagem da caatinga segue o ritmo das chuvas. Nos meses com baixos índices pluviométricos, as plantas permanecem secas. Já nos meses com maior volume de chuvas, elas se tornam verdes, mudando totalmente a paisagem.

 

A queda das folhas durante os períodos de seca torna menor a perda de água pela transpiração das plantas menor. Essa é a mais eficiente estratégia da vegetação para sobreviver à seca.

 

Para suportar a estiagem, algumas espécies de plantas possuem reservas de água em seus tecidos. A barriguda, por exemplo, armazena o precioso líquido no tronco. O umbuzeiro, por sua vez, guarda nas raízes.

 

Quanto menores os índices pluviométricos num dado local, mais baixa é a vegetação. As espécies mais comuns são os cactos, como o mandacaru e o xique-xique.

 

Uma das plantas mais comuns na caatinga é a imburana. Os seus frutos são comestíveis e sua semente, usada na extração de óleo medicinal. Essas sementes são também utilizadas como aromatizantes na indústria de fumo.

 

Outra planta comum na regiões secas do Nordeste é o juazeiro. Suas folhas são utilizadas como alimento para o gado. Os frutos são consumidos por humanos e animais. A madeira é aproveitada na marcenaria e a casca, aproveitada como remédio natural.

 

Um dos cactos mais vistosos da caatinga é o mandacaru, que pode atingir até 12 metros de altura. O mandacaru possui um caule carnoso, com considerável fonte de água. É muito utilizado na produção de doces.

 

Uma interessante curiosidade sobre o mandacaru: suas flores abrem-se durante a noite, atraindo insetos e morcegos com o seu néctar.

 

A madeira da sabiá é bastante aproveitada para estacas e esteios. De rápido crescimento, essa árvore com até 7 metros de altura é uma das mais utilizadas nos programas de reflorestamento do sertão.

 

Um fruto bastante apreciado pelo sertanejo é o umbu, de uma árvore típica da caatinga chamada umbuzeiro. O umbu serve de alimento para o gado e para o ser humano, que costuma utilizá-lo na produção de doces típicos.

 

Comum na caatinga, o imburuçu possui sementes envoltas em plumas extremamente macias. Essas plumas são utilizadas como enchimento de colchões e travesseiros.

 

As vestimentas dos vaqueiros nordestinos, quase toda de couro, servem como proteção contra os galhos ressecados e espinhos das plantas da caatinga. Sem elas, o vaqueiro pode sofrer lesões na pele.

 

Até o momento foram registrados mais de 1.000 espécies de plantas. Acredita-se, no entanto, que esse número seja bem maior, chegando a 3.000.

 

Outras plantas típicas da caatinga: favela, pau-ferro, jericó, coroa-de-frade, marmeleiro, facheiro, carnaubeira, quipá e xique-xique.

 

 A fauna é mais reduzida e possui tamanho menor do que as da Amazônia e do cerrado. Animais como os répteis e, principalmente, os anfíbios somem durante a temporada da seca.

 

Animais mais comuns nas áreas de caatinga: preá, siriema, tatu, gambá, cuíca, calango, suçuarana, gato-maracajá e jararaca. São, ao todo, 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 de anfíbios e 241 de peixes.

 

 

FONTES: Caatinga - Célia de Assis e Inês Cordeiro, editora FTD; Geografia - Fernando Portela e Joaquim Andrade,  editora Atlas; Wikipédia, UOL Educação e Super Interessante.

 

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E A GENIALIDADE DE GARRINCHA


 

Garrincha foi um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro. Jogou diversas vezes pela seleção e foi essencial na conquista mundial de 1958. Descubra algumas curiosidades e números impressionantes sobre a carreira desse inesquecível e talentoso artista da bola.

 

Manuel dos Santos, o Garrincha, nasceu no distrito de Pau Grande, na cidade fluminense de Magé, em 1933.

 

Garrincha nasceu numa família de 15 irmãos.

 

O que mais chamava a atenção nele eram sua pernas tortas, que também tinha uma diferença de 6 centímetros.

 

O apelido Garrincha foi dado por uma das irmãs. Aliás, garrincha é um tipo de pássaro muito comum na região onde ele nasceu.

 

O nome verdadeiro de Garrincha era Manoel dos Santos. Mas no auge da carreira, ele começou a assinar Manoel Francisco dos Santos, em homenagem a um tio que muito o ajudou.

 

O primeiro time em que jogou foi o Esporte Clube Pau Grande, em Magé. Ele sequer tinha começado a atuar com a bola e foi convidado por um olheiro do Botafogo, que o convidou para fazer um teste no time.

 

Acredite se quiser, mas dizem que Garrincha impressionou os dirigentes e jogadores do Botafogo já no primeiro teste. Isso porque ele teria driblado Nilton Santos, um jogador já consagrado no time.

 

Garrincha casou duas vezes e teve 14 filhos, sendo oito mulheres no primeiro casamento. No segundo, teve apenas um menino. Teve também um casal com uma namorada. O 14º filho do jogador é Ulf Lindberg, fruto de um relacionamento extraconjugal ocorrido durante uma passagem do Botafogo pela Suécia.

 

Disputou três Copas do Mundo (1958, 1962 e 1966). Fez cinco gols pela seleção brasileira durante a competição.

 

Ao todo, Garrincha disputou 60 partidas com a camisa amarela, perdendo apenas uma (foram 3 a 0 para a Hungria).

 

Em toda a sua carreira, foi expulso de campo apenas uma vez. Foi numa partida da seleção contra o Chile, quando responde a uma cusparada e um tapa dado por um jogador da equipe adversária.

 

Jogou diversas vezes em dupla com Pelé. A última ocasião em que ambos atuaram juntos em campo foi na Copa do Mundo de 1966, contra a Bulgária. O Brasil ganhou de 2 a 0, sendo um gol de Garrincha e outro de Pelé.

 

Dos 40 jogos que Pelé e Garrincha disputaram pela seleção, apenas três terminaram em 0 a 0. Detalhe: a dupla nunca perdeu uma partida.

 

Garrincha faleceu em 1983, aos 49 anos de idade, vítima de complicações provocadas pelo alcoolismo. Quem pagou pelo seu enterro foi o cantor Agnaldo Timóteo.

 

Em sua homenagem, o Estádio Nacional de Brasília recebeu o nome de Mané Garrincha.

 

Fonte: Wikipédia, Globo Esporte, Guia do Curiosos, ESPN Brasil.

 

 

15 CURIOSIDADES SOBRE A HISTÓRIA E TRADIÇÕES DE BELÉM DO PARÁ

Ver-o-Peixe, em Belém


Siga as linhas abaixo e descubra uma miscelânea de curiosidades sobre Belém, capital do Pará. Você sabia, por exemplo, que a maior procissão católica do mundo ocorre lá? Sabia também que o mercado Ver-o-peso é provavelmente o mais antigo do Brasil? Confira.

 

Belém, a capital do Pará, foi fundada em 1616 por Francisco Caldeira Castelo Branco. Ali ele ergueu o Forte do Presépio para impedir que holandeses, franceses e ingleses entrassem na Amazônia.

 

Além de possuir território no continente, Belém possui 39 ilhas que, somadas, representam 65% da cidade.

 

Com uma população de 1,4 milhão de pessoas, Belém é a segunda cidade mais populosa da Região Norte.

 

O bairro mais populoso é Guamá. Ele é conhecido por abrigar a Universidade Federal do Pará.

 

Pelo menos um em cada três paraenses vive na região metropolitana de Belém.

 

A região metropolitana de Belém reúne os municípios de Marituba, Benevides, Santa Isabel, Ananindeua, Santa Bárbara do Pará, Castanhal e Belém. O segundo município mais populoso é Ananindeua.

 

A maior procissão católica do mundo é o Círio de Nazaré, que ocorre tradicionalmente em Belém durante o mês de outubro. Ele chega a reunir mais de 1 milhão de pessoas nas ruas da cidade.

 

Com origem em meados do século XVIII, o Círio de Nazaré é uma espécie de Natal paraense. As famílias costumam montar altares em suas residências e promover almoços com os parentes, quando são servidas comidas típicas da Região Norte como a maniçoba e o pato no tucupi.

 

Nem todos os brasileiros sabem, mas Belém possui praias com ondas e surfistas. São praias de água doce, muitos comuns nas regiões Centro-Oeste e Norte.

 

Tão antigo quanto a capital do Pará, o mercado Ver-o-Peso foi inaugurado há 388 anos. Ele comercializa 30 toneladas de hortaliças por mês, além de 15 toneladas de pescado por dia.

 

Um dos 50 melhores restaurantes da América Latina é o Remanso do Bosque, em Belém. Fundado em 2011, ele faz sucesso com um cardápio baseado em ingredientes típicos da floresta amazônica.

 

Em Belém, assim como em toda a Região Norte, só existem duas estações: o inverno e o verão. Enquanto o verão é caracterizado pelas chuvas escassas, o inverno é pelas chuvas abundantes.

 

Belém é a capital mais chuvosa do Brasil. As chuvas quase sempre caem no meio da tarde. Talvez seja por isso que os belenenses costumam marcar seus compromissos para “antes” ou “depois” da chuva.

 

Belém é banhada por três importantes rios: Guamá, Maguari e Amazonas.

 

A população da antiga Belém só reconheceu a Independência do Brasil um ano depois da sua proclamação. As desigualdades sociais profundas, bem como o desejo de muitos de continuar ligados a Portugal desencadeou um movimento revoltoso chamado Cabanagem, que durou cinco anos. Nela, morreram mais de um terço da população.

 

Fontes: Wikipédia, G1, Biblioteca Nacional.

 

 

20 GELADAS E DELICIOSAS CURIOSIDADES SOBRE O SORVETE

Sorvete


Existem inúmeras versões para a origem do sorvete, mas o que se sabe é que ele era há muito tempo consumido no Império Romano e antiga China. Percorra as linhas a seguir e veja as curiosidades que separamos para você sobre essa delícia gelada. Você sabia, por exemplo, que existe um sorvete que não derrete?

 

A origem do sorvete é incerta. Acredita-se que ele tenha surgido na China há 3 mil anos. Os chineses costumavam misturar uma pasta de arroz e leite com gelo, criando algo parecido com a nossa raspadinha.

 

Não se sabe até que ponto é verdade, mas conta-se também que o imperador Romano Nero costumava mandar trazer neve e gelo das montanhas e misturá-los com mel e polpa de frutas.

 

Outra versão sobre a origem do sorvete no Ocidente diz que ele foi trazido da China pelo explorador italiano Marco Polo. Da Itália, o sorvete teria sido levado para a França, de onde se espalhou para o restante do mundo.

 

A primeira sorveteria do mundo surgiu em Paris em 1660. A primeira do Brasil apareceu em 1835, no Rio de Janeiro.

 

Quem abriu a primeira sorveteria parisiense foi um italiano chamado Procopio Coltelli. Detalhe interessante: Coltelli foi o inventor da máquina de sorvete. Detalhe ainda mais interessante: o estabelecimento funciona até hoje na capital francesa.

 

Uma dúvida: se a geladeira foi inventada recentemente, como o gelo usado no sorvete era conservado? Com barras de gelo misturadas com serragem e guardadas em túneis subterrâneos. O gelo se conservava por até cinco meses.

 

Criado nos Estados Unidos, o sundae recebeu esse nome por que era servido aos domingos (sunday, em inglês).

 

Assim como o sundae, a banana split foi inventada no Estados Unidos. Detalhe: ela foi criada por um farmacêutico.

 

Julho é o Mês Nacional do Sorvete nos Estados Unidos. O Dia do Sorvete é 14 de julho.

 

Sabia que existe um sorvete que não derrete? Pois é, a delícia se chama JELL-O e é produzido pela rede norte-americana Cold Stone Creamery. Ao invés de derreter com o calor, ele vira uma sobremesa parecida com o pudim.

 

Sabia que o Imperador Dom Pedro II era fanático por sorvete de pitanga?

 

Uma das sorveterias mais famosas do mundo é a Gelateria di Piazza, na Toscana, Itália. Seu criador, o mestre sorveteiro Sergio Dondoli, ganhou duas vezes a Coppa del Mondo della Gelateria – uma espécie de campeonato mundial de sorvetes.

 

Fundada pelo imigrante português Manuel da Silva Oliveira, a sorveteria venezuelana Heladeria Coromoto entrou para o Guiness – Livro dos Recordes como a que serve a maior variedade de sorvetes do mundo. São mais de 800 sabores, entre eles os comuns, como chocolate, baunilha e morango; e os incomuns, como o sorvete de macarrão com queijo.

 

O sorvete mais caro do mundo era vendido a 25 mil dólares pela sorveteria norte-americana Serendipity 3, de Nova York. A Serendipity 3 acabou sendo fechada por ser, vamos assim dizer, “meio porquinha”. Acredite se quiser, mas a vigilância sanitária encontrou mais 100 baratas vivas, além de urina de rato no local.

 

Os maiores consumidores de sorvete per capita, ou seja, por habitante, são Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Suíça.

 

Os brasileiros consomem dez vezes menos sorvetes que a fria Noruega.

 

O maior produtor mundial são os Estados Unidos, seguidos da China, Canadá, Itália e Austrália.

 

Um dos picolés mais antigos do Brasil é o Eski-bon, da Nestlé. Ele foi criado em 1942, há praticamente 76 anos atrás.

 

Conta-se que os Chicabon, também da Nestlé, ganhou esse nome em homenagem às mulatas cariocas chamadas Francisca.

 

Nascida no Rio de Janeiro, a rede de sorveterias Mil Frutas oferece sorvetes produzidos com frutas tipicamente brasileiras. Lá, você pode encontrar sorvetes de frutas como pitanga, jabuticaba, seriguela, maracujá, sapoti, bacuri, umbu, açaí e cupuaçu.

 

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

10 CURIOSIDADES SOBRE OS PEQUENOS E INCÔMODOS PIOLHOS


Você sabia que existem centenas de espécies de piolhos? Sabia também que piolhos preferem os cabelos das crianças? E que durante a viagem para o Brasil, a família real portuguesa teve que lidar com uma infestação de piolhos? Veja nas linhas abaixo alguns fatos curiosos sobre esses pequenos mas incômodos insetos.

 

Piolhos são insetos pequenos da ordem Phthiraptera, com 0,5 a 8 milímetros de comprimento. Entre os mais conhecidos parasitas do reino animal, eles se alimentam de penas, restos de pele, sangue e secreções diversas – lembrando que alguns se alimentam de outros parasitas.

 

Acredite se quiser, mas existem centenas de espécies de piolhos, com o detalhe de que só no Brasil foram descobertas 900. Os mais conhecidos são os que se alimentam de sangue humano.

 

A fêmea de piolho que infecta humanos coloca de 150 a 300 ovos/lêndeas de uma vez. Com apenas 0,8 milímetros, a lêndea demora 14 dias para se transformar em piolho.

 

A coceira que sentimos é resultado da picada do piolho, que ingere parte do nosso sangue e deixa um pouco de saliva no local. Detalhe: piolhos são quase transparentes, mas adquirem a cor castanha depois da ingestão dw sangue.

 

A coceira é geralmente percebida após a picada. Isso ocorre porque a saliva do piolho é anestésica e impede que a gente sinta a picada no momento em que ela ocorre.

 

Como não voam como os mosquitos, nem pulam como as pulgas, os piolhos passam de uma pessoa para outra através de roupas, bonés e pentes.

 

Piolhos dependem bastante do hospedeiro para sobreviver. Seu ciclo de vida é de cerca de 60 dias, que muda para 48 horas sem o corpo do hospedeiro.

 

Eles gostam de cabelos de crianças porque são finos. São comuns em meninos e meninas em idade escolar porque, ao contrário dos adultos, eles costumam compartilhar bonés, pentes e travesseiros.

 

A melhor forma de se livrar do piolho ainda é através do pente fino. Incline a cabeça da criança sobre um pano branco e passe o pente até os piolhos caírem. O vinagre serve para se livrar das lêndeas, e o ideal é que fosse passado com um algodão.

 

Conta-se que ao desembarcar pela primeira vez no Brasil, quase toda a comitiva da família real portuguesa usava perucas e turbantes para disfarçar os cabelos curtos. Aquilo chamou a atenção das mulheres do Rio de Janeiro que, passaram a copiar a moda das recém-chegadas. O que elas não sabiam é que aqueles cabelos curtíssimos (e calvícies, pois alguns rasparam totalmente a cabeça) era resultado de uma epidemia de piolhos na comitiva.

 

Fontes: Wikipédia, Guia dos Curiosos, Pais & Filhos.

 

 

18 CURIOSIDADES E FATOS RELEVANTES SOBRE O NOSSO AMADO FUSCA


O Fusca foi o primeiro carro fabricado pela empresa automobilística alemã Volkswagen. Seu nome original era KDF – Kraft Durch Freude, que significa "Força Através da Alegria". Ele chegou ao Brasil no começo dos anos 1950, e talvez para fazer história. Conheça algumas curiosidades e fatos relevantes sobre esse verdadeiro mito de quatro rodas.

 

O primeiro protótipo do Fusca foi produzido por Ferdinand Porsche, fundador da marca de automóveis esportivos Porsche. Quem deu o aval para a produção foi ninguém menos que o ditador Adolf Hitler.

 

A pedido de Hitler, engenheiros alemães desenvolveram novos tipos de automóveis para ajudar nos esforços de guerra nazistas. Um deles se chamava Schwimmwagen e era uma espécie de fusca anfíbio.

 

O primeiro lote de Fuscas chegou ao Brasil em 1950. Fabricadas na Alemanha, todas as 30 unidades foram importadas pela família Matarazzo.

 

Os primeiros Fuscas produzidos no Brasil não eram montados pela Volkswagen, mas por uma empresa chamada Brasmotor, que importava as peças.

 

Foi a bordo de um Fusca preto que o ex-presidente Juscelino Kubistchek inaugurou a primeira fábrica da Volkswagen no Brasil, em 1957.

 

O Fusca é o automóvel que ficou mais tempo em produção no mundo todo. Os primeiros protótipos foram fabricados em 1934 e os últimos, em 2003. O último modelo foi produzido no México. O problema é que ele está prestes a perder esse posto para o Toyota Corolla.

 

Você sabe quantas peças são necessárias para a produção de um Fusca? Acredite, dependendo do modelo, são de 5 mil a 7 mil peças.

 

Quer remover o motor do Fusca? Basta soltar (apenas!!) quatro porcas que o fixam ao câmbio. O motor do carrinho não possui suportes próprios.

 

Por falar nisso, você sabia que o Fusca foi um dos poucos modelos de automóvel na história que nunca sofreu nenhum recall?

 

O Fusca é o carro fora de linha mais emplacado do Brasil.

 

O nosso Fusca é chamado em Portugal de Carocha. Já nos Estados Unidos, ele é popularmente conhecido como Beetle. Veja outros nomes ao redor do mundo:

Boble (Noruega)

Volta (África do Sul)

Kodok (Indonésia)

Brouki (República Tcheca)

Peta (Bolívia)

Baratinha (Cabo Verde)

Cucarachita (Guatemala e Honduras)

Escarabajo (Venezuela)

Garbus (Polônia)

 

O Fusca foi protagonista de um filme dos estúdios Disney chamado Se Meu Fusca Falasse (The Love Bug, em inglês), de 1968. O filme teve uma nova versão em 2005 intitulada Herbie – Meu Fusca Turbinado. Aliás, o nome do Fusca era Herbie.

 

O Fusca voltou a ser produzido em 1993 no Brasil a pedido do ex-presidente Itamar Franco, que concedeu incentivos fiscais. Só houve um problema: a vendas não deslancharam e a Volkswagem foi obrigada a interromper a produção em 1996.

 

Segundo a Federação Brasileira de Veículos Automotores, existem 76 clubes de Fusca no Brasil, a maioria na região Sudeste.

 

O cantor Almir Rogério estourou nas paradas de sucesso brasileiras com uma música chamada Fuscão Preto. O hit foi gravado em espanhol e inglês e até inspirou um filme com ninguém menos que a apresentadora Xuxa no elenco.

 

A pecinha responsável por esguichar água no para-brisa do Fusca era continuamente roubada nos anos 60 para… acredite se quiser, servir de anel! A moda do anel Brucutu (era assim que ele era chamado) foi inspirada por Roberto Carlos e pela turma da Jovem Guarda.

 

O apelido Fusca nasceu da dificuldade do brasileiro de pronunciar Volks. Ele pronunciava o V com som de F, ficando Folks, que a sabedoria popular entendeu como Fusca.

 

O sucessor do Fusca é o New Beetle, carro que conseguiu fazer um enorme sucesso de vendas nos Estados Unidos e em diversos países.

 

Você sabia que 20 de janeiro é Dia Nacional do Fusca?

 

15 CURIOSIDADES SOBRE A IRRESISTÍVEL CIDADE DE VENEZA

Vista de Veneza

Veneza é uma das principais cidades turísticas da Itália, com milhões de turistas todos os anos. Com sua gôndolas, prédios históricos e peças decorativas em vidro. Veja algumas curiosidades bastante interessantes sobre essa maravilhosa cidade e suas principais atrações.

 

Veneza é uma cidade do Vêneto, uma região localizada no nordeste da Itália. O Vêneto é a quarta região mais povoada do país. Fica perto das fronteiras da Eslovênia e da Áustria.

 

Além do italiano, a população fala o vêneto, um dialeto de origem latina.

 

Veneza foi por mais de mil anos capital da República de Veneza – ou Sereníssima República de Veneza, como era assim chamada –, uma república independente do restante da Itália. A sua maior fonte de renda foi durante muito tempo o comércio marítimo com o oriente.

 

Veneza é formada por 117 ilhas, que são recortadas por 115 canais com 409 pontes.

 

A cidade afundou quase 23 metros nos últimos 100 anos. Com isso, aumentaram as enchentes e os problemas por elas provocados. Em certas épocas, turistas e locais são obrigados a caminhar com água até os joelhos.

 

Veneza é uma das cidades globais mais vulneráveis à elevação do mar. Se ocorrer uma elevação brusca dos oceanos, ela simplesmente pode desaparecer sob o mar Adriático. Outras cidades ameaçadas ao redor do mundo são a norte-americana Nova Orleans, a tailandesa Bangkok e a holandesa Roterdã.

 

A população veneziana diminuiu bastante nos últimos anos. Se continuar assim, a tendência é que em 2030 ela seja habitada apenas por turistas.

 

Por falar em turistas, você sabia que ela recebe 60 mil visitantes por dia?

 

Além das famosas gôndolas, os canais são cortados por barcos particulares de todos os tamanhos. Existem até barcos-ônibus e táxis aquáticos, que percorrem diversas ilhas de Veneza.

 

Uma das ilhas mais famosas de Veneza é Murano. Com cerca de 50 mil habitantes, Murano é conhecida graças aos requintados trabalhos em vidro. Uma das maiores atrações é o Museu do Vidro, onde os visitantes podem admirar peças feitos pelos artesãos da ilha ao longo dos últimos séculos.

 

Um dos mais antigos e tradicionais carnavais de que se tem notícia é o de Veneza. Acredita-se que ele tenha começado no século XIII. O que mais chama a atenção dos turistas são as máscaras dos foliões. Os brasileiros costumam notar o excesso de roupa dos mascarados, isso porque o carnaval veneziano ocorre durante o inverno europeu.

 

A Praça de São Marcos é, sem dúvida, o local que recebe o maior número de turistas. Não sem motivos. Além de abrigar restaurantes sofisticados e lojas de grife, ela é endereço da Basílica de São Marcos. Construída há mais de mil anos, essa basílica abriga os supostos restos mortais do santo que dá nome ao lugar.

 

A cidade sedia dois eventos mundialmente conhecidos: o Festival de Cinema de Veneza e a Bienal de Arte de Veneza. O prêmio máximo do Festival de Cinema de Veneza é o Leão de Ouro. Ele é mais antigo do que os festivais de Berlim e Cannes.

 

O animal símbolo da cidade é o leão, ou mais precisamente o Leão de São Marcos. Quase todos os souvenires vendidos em Veneza possuem alguma representação dele.

 

Por último, uma dica para quem pretende saber mais sobre a cidade: é possível navegar pelos canais de Veneza através do Google Maps.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo Estranho, Viagem e Turismo, Terra, National Geographic, UOL.