terça-feira, 11 de agosto de 2020

12 CURIOSIDADES E INFORMAÇÕES SOBRE SÓCRATES E SEU LEGADO CULTURAL

Estátua de Sócrates
 

Apesar de ser considerado o fundador da filosofia ocidental, Sócrates nada escreveu. Quase tudo o que se sabe sobre ele deve-se a seu discípulo Platão. Confira nas linhas a seguir algumas curtas curiosidades sobre a sua pessoa, bem como sobre o seu legado intelectual.

 

Sócrates era filho de um pedreiro e uma parteira. Nasceu na cidade-Estado de Atenas no ano 469 antes de Cristo.

 

Sabe-se pouquíssimo sobre sua vida, Mas é quase certo que tenha seguido a profissão do pai e lutado na Guerra do Peloponeso – conflito entre as cidades de Atenas e Esparta. Casou-se com uma mulher chamada Xantipa, com quem teve três filhos.

 

Sócrates vivia de maneira humilde. Costumava caminhar descalço pelas ruas de Atenas. Suas vestes davam muitas vezes a impressão de que era um mendigo.

 

Sócrates aparece como personagem nos livros do também filósofo Platão, como Apologia de Sócrates, Fédon e O Banquete.

 

Ele defendia o diálogo como método de educação e considerava de suma importância o contato direto com o interlocutor. Era seguido em grande parte pelos jovens, muitos pertencentes às mais ricas famílias de Atenas.

 

Sócrates jamais procurava respostas definitivas durante os debates dos quais participava, queria apenas investigar quais pilares sustentavam nossos conceitos. Para ele, a primeira tarefa da filosofia era compreender aquilo que somos.

 

Em relação à virtude, Sócrates acreditava que era o mais inestimável dos bens, e que nenhum ser humano podia ser realmente mal. Para ele, o mal resultava da falta de sabedoria e conhecimento.

 

O conhecimento do qual Sócrates falava não era propriamente do mundo, mas de si mesmo. Seria sobretudo “autoconhecimento”. A busca por esse saber era o caminho para a perfeição. Ajuda a definir a pessoa que realmente somos, bem como os passos que devemos seguir.

 

Sócrates utilizava com frequência a ironia e a maiêutica. A ironia consistia em levar o interlocutor a mostrar como era ignorante sobre suas próprias premissa, e a maiêutica, a despertar o conhecimento adormecido na mente. Ele não tentava convencer ninguém, mas levar as pessoas a cavar fundo até encontrar o mais precioso tesouro: a verdade.

 

Sócrates foi aos 70 anos de idade acusado de três delitos: não respeitar os deuses, introduzir novos deuses e corromper a juventude. Apesar da votação contra ele não ser numerosa, o veredicto foi pena de morte.

 

De acordo como Platão, o velho filósofo preferiu permanecer em Atenas a fugir, uma vez que as leis da cidade eram mais importantes do que a própria vida.

 

Fontes: Wikipédia, UOL Educação, Mundo Estranho, O Livro da Filosofia (Ed. Globo, Enciclopédia do Estudante Estadão – Filosofia)

CONHEÇA 21 DADOS, INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES SOBRE O AFEGANISTÃO

Bandeira do Afeganistão
 

O Afeganistão é um país da Ásia Central que faz fronteira com o Turcomenistão, Paquistão e Irã. Sua capital é a cidade de Cabul, e a maioria da população segue a vertente sunita do islamismo. Saiba mais sobre a história do Afeganistão e conheça algumas curiosidades sobre esse país.

 

A palavra Afeganistão significa “Terra dos afegãos”. Historicamente, afegão se refere ao grupo pashtun, do qual faz parte a maior parte da população do país.

 

O nome oficial do país é República Islâmica do Afeganistão e sua capital, a cidade de Cabul.

 

As cidades mais populosas são, pela ordem: Cabul, Kandaar, Herat, Mazar-i-Sharif e Jalalabad.

 

Entre os diferentes grupos étnicos que compõem a população afegã estão os pashtuns – que representam mais de 52% dos afegãos –, os hazaras, os tadjiques e os uzbeques.

 

Embora sejam falados vários idiomas no país, apenas o dari e o pashtun são considerados línguas oficiais. Um detalhe: ambas são línguas indo-europeias, possuem um parentesco maior com as línguas faladas na Europa do que com o árabe, por exemplo.

 

Mais de 99% da população é muçulmana, em sua maioria do ramo sunita.

 

O território do Afeganistão foi ao longo do tempo invadido por macedônios, persas, árabes, mongóis, britânicos, soviéticos e norte-americanos. A última invasão ocorreu em 2001.

 

Para apoiar o regime socialista que tomou o poder no país em 1978, tropas soviéticas invadiram o Afeganistão. Com o apoio dos Estados Unidos, guerrilheiros muçulmanos – chamados por lá de mujahedin – enfrentaram os invasores durante quase uma década. O conflito terminou com a saída das tropas soviéticas, mas deixou um país extremamente instável. Detalhe: mais de um milhão de pessoas morreram nesse conflito.

 

Com a saída dos soviéticos, os afegãos finalmente tiveram paz, certo? Errado. Iniciou-se uma guerra civil sangrenta, que terminou com a tomada do poder por um grupo fundamentalista religioso chamado Taleban. Por apoiar a rede terrorista Al Qaeda, a quem cedeu campos de treinamento em solo afegão, os talebans acabaram contribuindo indiretamente para os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos.

 

A derrubada das torres do World Trade Center e o atentado contra o Pentágono em setembro de 2001, levaram os Estados Unidos a formar uma aliança com a Grã-Bretanha e outros países para invadir o Afeganistão. O Taleban foi derrubado, mas continua agindo até hoje no interior do país, onde controla algumas áreas.

 

O Afeganistão é o maior produtor de ópio do mundo. Quase toda a heroína consumida na Europa possui origem afegã.

 

O Afeganistão é atualmente o país com maior taxa de mortalidade do mundo. É também um país com uma das mais baixas expectativas de vida: 43,3 anos.

 

Outro dado estarrecedor sobre o país: o Afeganistão é ao lado do Sudão do Sul e do Mali um dos país com maior número de analfabetos de todo o planeta: 72%.

 

A alfabetização de mulheres é um dos principais problemas da educação no país. Muitos pais não permitem que suas filhas sejam alfabetizadas por homens e escolas para meninas são atacadas por fundamentalistas religiosos. Isso faz com que apenas 10% das meninas frequentem as salas de aula.

 

Nem tanto em Cabul, mas nas cidades menores e em regiões controladas pelos fundamentalistas religiosos do Taleban, as mulheres não podem andar nas ruas sozinhas. Elas têm que sair acompanhadas por um homem da família.

 

Entre 60% e 80% dos casamentos são arranjados e cerca de 57% das mulheres casam-se antes dos 16 anos.

 

Assim como os paquistaneses, sauditas, egípcios e outros povos, os afegãos não apreciam cumprimentos com a mão esquerda. Ela é vista por muitas populações do Oriente Médio e Ásia como impura.

 

Praticado em países como Paquistão e Afeganistão, o buzkhashi é um esporte que consiste em agarrar a carcaça de uma cabra e arremessá-la através de uma linha do outro lado do campo ou dentro de um círculo. Para isso, o praticante – que deve estar montado em um cavalo –, precisa driblar os adversários ou afastar as suas montarias com chicotadas ou golpes com tacos.

 

A poesia é uma parte importante da cultura afegã. Tanto é que na cidade de Herat as pessoas costumam reservar as noites de quinta-feira para recitar versos de poetas antigos ou recentes do país.

 

Esqueça a pintura europeia. As primeiras pinturas a óleo de que se tem notícias foram feitas nas cavernas de Bamyian, no Afeganistão, por volta do ano 650 antes de Cristo.

 

O ano novo é celebrado em 21 de março e chamado pelos afegãos de Nawroz.

 

Fontes: Wikipédia, Terra, G1.

 

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA DO POETA MANUEL BANDEIRA

Manuel Bandeira
 

O poeta, tradutor e crítico literário Manuel Bandeira tornou-se uma das principais figuras do Modernismo brasileiro. Siga os tópicos abaixo e descubra algumas curiosidades sobre a seu respeito. Você sabia, por exemplo, que ele foi convidado a participar da Semana de Arte Moderna?

 

O nome completo do poeta pernambucano Manuel Bandeira é Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho.

 

Manuel Bandeira nasceu na cidade do Recife no ano de 1886 e faleceu no Rio de Janeiro em 1968.

 

Estudou humanidades e arquitetura, que interrompeu para tratar de uma tuberculose. A luta contra a doença  – inclusive a angústia provocada por ela – marcou boa parte dos escritos do poeta.

 

Bandeira chegou a se internar em instituições de saúde de Petrópolis, Teresópolis e Campanha para tratar da tuberculose. Também viajou com o mesmo fim para a Suíça, onde foi colega de sanatório do poeta francês Paul Eluard.

 

As Cinzas da Hora, seu primeiro livro, foi impresso com apenas 200 exemplares bancados pelo próprio poeta.

 

Foi convidado para participar da Semana de Arte Moderna de 1922, mas não foi. Deixou, no entanto, um poema (Os Sapos) para ser lido no evento.

 

De início, foi influenciado pela poesia parnasiana, mas acabou com o passar do tempo adotando o modernismo. Por sinal, o poema Os Sapos, lido na abertura da Semana de Arte Moderna, ridicularizava o Parnasianismo.

 

Há uma presença marcante da religião em sua obra. Santos como Santa Tereza, Santa Clara e Santa Maria são temas comuns em seus poemas.

 

Além de poeta, Bandeira trabalhava como tradutor, crítico literário e professor. Traduziu obras de Shakespeare e colaborou com jornais importantes como Diário Nacional, Jornal do Brasil e Folha da Manhã.

 

Era amigo de escritores importantes como Mário de Andrade, Sérgio Buarque de Holanda, Vinicius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e Oswald de Andrade.

 

Correspondeu-se intensamente com o amigo Mário de Andrade, para quem escreveu mais de 400 cartas.

 

Gabava-se de um suposto encontro com Machado de Assis durante uma viagem de trem, para quem teria recitado alguns trechos de Os Lusíadas, de Luís de Camões. Mais tarde, Bandeira revelou que a história era inverídica.

 

Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1940, ocupando a cadeira de número 24.

 

Bandeira foi sepultado no mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Parte de seu acervo se encontra atualmente na sede da ABL, também na mesma cidade.

 

Agora, o mais curioso: Bandeira considerava-se um artista de província, além de um poeta ruim.

 

Fontes: Wikipédia, Educação.Globo, Folha de S. Paulo.

15 INFORMAÇÕES, DADOS E CURIOSIDADES INTERESSANTES SOBRE A OCEANIA

Mapa da Oceania
 

Você sabia que a Oceania é em grande parte formada por intermináveis extensões de água e um país de dimensões continentais: a Austrália? Descubra algumas informações interessantes e curiosidades sobre a Oceania, sua geografia e seus países.

 

Criado pelo francês Dumont D’urville, a palavra Oceania serve para designar a Austrália, Nova Zelândia e um conjunto de ilhas do Oceano Pacífico. É praticamente o único continente formado apenas por ilhas.

 

Com 8,48 milhões de quilômetros quadrados a Oceania é o menor continente do planeta. Detalhe: 90% do seu território é constituído pela Austrália.

 

A Oceania foi descoberta em 1770 pelo explorador britânico James Cook.

 

Por ser o último continente a ser descoberto pelos europeus, a Oceania é também chamada de Novíssimo Mundo.

 

A Oceania é dividida em quatro regiões: Australásia, Melanésia, Micronésia e Polinésia.

 

Entre os pequenos países-ilhas que formam o continente, vale citar Fiji, Vanuatu, Kiribati, Nauru, Guam, Samoa, Tonga e Tuvalu.

 

Alguns “países” são na verdade colônias europeias e norte-americanas. É o caso do Taiti, uma colônia francesa no Oceano Pacífico. É também o caso de Samoa Americana, dominada pelos Estados Unidos.

 

Com apenas 21 quilômetros quadrados, Nauru é o menor país do continente.

 

O maior e mais populoso país é a Austrália, com 25 milhões de habitantes.

 

As três cidades mais populosas da Oceania são Sydney, Melborne e Brisbane, todas localizadas na Austrália.

 

O inglês é o idioma mais falado no continente, seguido pelo francês e por idiomas nativos.

 

Com exceção da Austrália e Nova Zelândia, cujas populações são formadas em sua maioria por descendentes de europeus, os demais países da Oceania são formados por populações indígenas.

 

A Austrália é o único país continental que não faz fronteira com nenhum país.

 

Devido ao seu isolamento geográfico (estima-se que tenha se separado da Antártida há 50 milhões de anos), a Austrália possui animais únicos, que não são encontrados em nenhum outro lugar do mundo. Um bom exemplo são os marsupiais (mamíferos com uma bolsa que substitui a placenta) como o lobo-da-Tasmânia, o canguru e o coala.

 

Auckland, na Nova Zelândia, e Sydney, na Austrália, estão entre as 10 cidades com melhor qualidade de vida do mundo.

 

Fontes: Wikipédia, Forbes, Enciclopédia Larousse.

 

16 DADOS E CURIOSIDADES SURPREENDENTES SOBRE O TOCANTINS

Bandeira do Tocantins
 

Apesar de possuir um território imenso, o Tocantins é um dos estados brasileiros com menor população. Possui paisagens deslumbrantes, além de uma riqueza natural incomparável. Saiba mais a respeito e descubra curiosidades sobre essa que é a mais jovem unidade da Federação.

 

O estado do Tocantins recebeu esse nome por causa do rio Tocantins, que corta todo o seu território. O Tocantins é o segundo maior rio totalmente brasileiro, atrás apenas do São Francisco.

 

O Tocantins é um dos mais novos estados brasileiros. Surgiu em 1988, quando emancipou-se do estado de Goiás.

 

A capital e maior cidade do Tocantins é Palmas. Construída no centro do estado, é uma cidade totalmente planejada. Foi fundada em 1989, o que faz dela a capital mais jovem do país.

 

Palmas só foi inaugurada cerca de dois anos depois da emancipação do estado. Nesse tempo, o governo estadual funcionou no município vizinho de Miracema do Tocantins.

 

O nome Palmas foi escolhido em homenagem à localidade de São João da Palma, onde atuou o primeiro movimento de emancipação do estado. Outro motivo para o nome foi o grande número de palmeiras na região.

 

As maiores cidades do Tocantins são Palmas, Araguaína, Gurupis, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins.

 

Apesar de ser o décimo maior estado em extensão territorial o Tocantins é um dos menos populosos, com 0,7% da população brasileira em 2015. Como 1,5 milhão de habitantes, ele possui o equivalente a pouco mais de 10% da população da cidade de São Paulo, a maior do país.

 

Localizada na divisa do Tocantins com o Mato Grosso, a Ilha do Bananal é a maior ilha fluvial do mundo. É considerada Reserva da Biosfera pela UNESCO.

 

O Parque Estadual do Jalapão é uma imensa unidade de conservação na divisa do Tocantins com os estados do Piauí e Bahia. O que mais chama a atenção são a paisagem árida (o calor é imenso, como em boa parte do estado) e a baixa densidade populacional. É possível viajar durante horas pelas suas estradas de terra sem encontrar nenhum ser humano.

 

O capim dourado é uma espécie de capim muito comum no Jalapão. Com uma cor que lembra o ouro, ele é muito usado no artesanato. Os moradores locais produzem belíssimos cestos, itens de decoração e acessórios como brincos com ele.

 

Existem no Tocantins diversos territórios chamados ecótonos, áreas de transição entre dois biomas. Isso ocorre porque o estado abriga áreas de cerrado e floresta amazônica.

 

Até a separação do estado de Goiás, o Tocantins era considerado parte da região Centro-Oeste. No momento em que a emancipação foi oficializada, ele passou a integrar a região Norte.

 

Além de Palmas, a capital administrativa, o estado possui diversas cidades com o título de capital, todas conferidas por lei. Formoso do Araguaia é reconhecida como Capital do Arroz, Pedro Afonso é a Capital da Soja, Nova Rosalândia é a Capital do Pequi e Gurupi é a Capital da Amizade.

 

As praias fluviais são algumas das principais atrações do estado. A praia do Bacuri Grande, no município de Esperantina, atrai milhares de turistas ávidos por um banho nas águas dos rios Araguaia e Tocantins. Localizada em Araguatins, a Praia da Ponta possui uma excelente infraestrutura para o turismo. Uma das mais badaladas é, no entanto, a Praia da Tartaruga, no município de Peixe.

 

Com a nascente em Goiás, o rio Araguaia marca a divisa do Tocantins com o Mato Grosso e o Pará. Uma das suas principais atrações é a Ilha do Bananal. Foi às margens desse rio que se estabeleceu a Guerrilha do Araguaia, um grupo de oposição marxista armado que lutou contra o regime militar.

 

Os rios Araguaia e Tocantins são continuamente procurados por pescadores profissionais de todo o país. A atividade pesqueira (e mesmo a pesca esportiva) é proibida entre os meses de novembro e fevereiro, época da reprodução dos peixes.

 

Fontes: Wikipédia, Tocantins Hoje, UOL, G1.

 

15 INFORMAÇÕES INSÓLITAS E CURIOSIDADES SOBRE O LÍBANO

Bandeira do Líbano
 

Existem milhões de brasileiros com antepassados libaneses. Mas nem todos conhecem a história, ou sequer uma curiosidade sobre o Líbano. Percorra as próximas linhas e veja as curiosidades que nós reservamos sobre esse país. Você sabia que a árvore no centro da bandeira libanesa é um cedro, cuja madeira foi citada na Bíblia?

 

O nome oficial do Líbano é República do Líbano.

 

No idioma hebraico, a palavra Líbano significa “branco”.

 

O idioma oficial é o árabe. As crianças, no entanto, aprendem inglês e francês na escola.

 

O árabe falado no Líbano é de difícil compreensão para os arabófonos de outros países do Oriente Médio. O motivo não podia ser mais simples: a mistura de povos ajudou a criar um dialeto com fortes influências das línguas turca, francesa e inglesa.

 

O desenho no centro da bandeira libanesa representa o cedro, a árvore típica do país. A sua madeira foi largamente utilizada na antiguidade. Detalhe: o cedro é citado 75 vezes na Bíblia.

 

Metade da população libanesa vive na região metropolitana de Beirute. Fundada por fenícios séculos antes de Cristo, Beirute foi ocupada por gregos, romanos, bizantinos, árabes e otomanos.

 

Beirute foi quase totalmente arrasada durante a guerra civil libanesa, que durou de 1975 a 1990. Quarteirões inteiros foram destruídos e a cidade dividida por uma linha verde que separava os bairros muçulmanos e cristãos.

 

Quase 60% dos libaneses são muçulmanos. O país, no entanto, possui uma grande diversidade religiosa: cristãos ortodoxos, coptas, drusos, católicos, judeus…

 

Uma das mais antigas civilizações surgidas no Líbano foi a fenícia. Os fenícios eram povos semitas (com parentesco com árabes e judeus, portanto) que habitavam a faixa litorânea do país e de cultura comercial marítima empreendedora. Colonizaram quase todo o litoral mediterrâneo. Suas principais cidades foram Tiro, Sidon e Biblos. Também foram os fundadores da cidade de Cartago, no território da atual Tunísia.

 

Pode parecer estranho para muita gente, mas não é: Istambul (Turquia), Sofia (Bulgária), Atenas (Grécia), Bagdá (Iraque),  Alexandria (Egito), Meca (Arábia Saudita) e Beirute (Líbano) fizeram parte de um único império, chamado de Império Otomano.

 

Mais de 300 mil palestinos vivem em campos de concentração de refugiados no Líbano.

 

A bebida típica do país é o arak, uma espécie de bebida alcoólica de tâmaras ou uvas com anis. O arak possui alto teor de álcool e é normalmente consumido com gelo ou diluído em água.

 

Entre os pratos típicos do Líbano estão o homus, o kebab, o quibe, o mezze, a esfiha e o baba ganoush.

 

O Brasil recebeu um grande contingente de imigrantes libaneses a partir do final do século XIX – época em que o Líbano fazia parte do Império Otomano. A maior parte do fluxo migratório foi em direção às regiões Norte e, principalmente, Sudeste.

 

Brasileiros descendentes de libaneses: Tony Kanaan, Paulo Maluf, Gilberto Kassab, Adib Jatene, Carlos Ghosn, Geraldo Alckmin, Antônio Houaiss, Fernando Haddad, Juca Kfouri, Michel Temer e Luciana Gimenez.

 

domingo, 9 de agosto de 2020

12 INFORMAÇÕES E FATOS INTERESSANTES SOBRE OS POVOS ETRUSCOS

Painel etrusco


Confira nas próximas linhas uma relação de curiosidades e informações interessantes sobre o povo etrusco, que habitava a Itália na antiguidade. A Etrúria não era uma nação, mas um conjunto de cidades-Estados.

 

A Etrúria era uma região da península itálica onde fica atualmente o território da Toscana. Não era propriamente uma nação, mas uma cultura com língua, arte e religião comuns.

 

O território etrusco era formado por cidades-Estados com governos e legislações próprios, assim como as antigas cidades gregas. Entre essas cidades, estavam Tarquínia, Veio, Arezzo, Populonia, Cortona e Cerveteri.

 

O etruscos eram chamados pelos gregos de tirrenos, nome pelo qual tornaram-se conhecidos na antiguidade. Tirreno é atualmente o nome de um dos braços de mar na costa da Itália.

 

A origem dos etruscos é ainda um mistério. Para o historiador grego Heródoto, eles eram naturais da Lídia, na Ásia Menor. Na opinião de outros estudiosos, tratava-se de um povo autóctone, ou seja, surgido naquele mesmo lugar. Mas é cada vez mais aceita a teoria de que o povo etrusco tenha surgido da miscigenação de povos vindos do oriente com a população local.

 

O que se sabe sobre a língua etrusca é que ela não possuía nenhum parentesco com as línguas europeias.

 

Grandes ceramistas, os etruscos produziam um tipo de cerâmica negra comparável em qualidade à chinesa. Detalhe: a técnica é até hoje desconhecida dos especialistas.

 

Os etruscos dominavam as técnicas metalúrgicas como poucos. Costumavam fazer desde armas a objetos de decoração em bronze, que exportavam para boa parte da Europa. Também eram mestres na ourivesaria.

 

Os cemitérios etruscos eram necrópoles grandes e suntuosas. Não é sem motivos que alguns historiadores teimam em afirmar que as verdadeiras cidades etruscas eram os cemitérios.

 

As tumbas etruscas eram autênticas casas subterrâneas redondas, que possuíam salas, quartos e cama. Os mortos eram sepultados com todos os seus objetos pessoais, inclusive roupas.

 

O panteão de deuses etruscos parecia-se em muitos aspectos com o grego, com um deus-supremo que exercia autoridade sobre todos os outros deuses. Os etruscos eram também simpatizantes da arte da adivinhação, seja através da “leitura” das entranhas de animais sacrificados ou de fenômenos da naturezas como os raios.

 

Os etruscos utilizavam um alfabeto inspirado no alfabeto grego que, por sua vez, era influenciado pelo fenício. Por sinal, eles foram altamente influenciados pelos gregos, seja na arte, cerâmica, arquitetura ou escrita.

 

Os etruscos foram subjugados por Roma por volta do ano 100 antes de Cristo, mas deixaram uma forte influência cultural, inclusive na arte, cerâmica, arquitetura e escrita. Um desses legados foi o naturalismo na arte.

 

Fontes: Wikipédia, História Viva, Superinteressante.