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domingo, 27 de dezembro de 2020

18 CURIOSIDADES E FATOS INTERESSANTES SOBRE FAUSTO SILVA E O DOMINGÃO DO FAUSTÃO


O nome completo do apresentador Fausto Silva – que é mais conhecido como Faustão – é Fausto Correa Silva. Ele iniciou a carreira com apenas 15 anos de idade. Veja a seguir outras curiosidades e fatos interessantes sobre o apresentador, sua carreira e seu programa dominical: o Domingão do Faustão.

 

Fausto Silva nasceu na cidade paulista de Porto Ferreira em 2 de maio de 1950. Porto Ferreira é vizinha das cidades de Santa Rita do Passa Quatro, Araras e Pirassununga. É conhecida como Capital da Cerâmica, devido à quantidade de fábrica de louças.

 

Ele tem cinco irmãos, sendo um deles a apresentadora Leonor Correa. Pouca gente lembra, mas Leonor foi durante muito tempo apresentadora do programa Vitrine, na TV Cultura.

 

Fausto iniciou a carreira com apenas 15 anos, como repórter da rádio Centenário de Araras. Com o decorrer dos anos, trabalhou nas rádios Cultura, Record, Jovem Pan, Excelsior e Globo.

 

O programa de maior sucesso no rádio foi Balancê, que contava com a participação de artistas, políticos e outras personalidades. Fausto atuava como repórter e muitas vezes como apresentador. O Balancê era um programa de variedades com forte apelo humorístico, o que ajudou a torná-lo mais conhecido da mídia.

 

Um dos maiores incentivadores da carreira de Fausto Silva foi o locutor esportivo Osmar Santos. Foi Osmar quem o levou para a rádio Globo e comandou o programa Balancê, com participação de Fausto.

 

Foi Goulart de Andrade quem convidou Fausto Silva para trabalhar na TV Gazeta de São Paulo. Batizado de Perdidos na Noite, o programa foi ao ar pela primeira vez em 1984. Com o sucesso, Faustão trocou de emissoras outras duas vezes. Primeiro foi para a Record e depois, para a Bandeirantes.

 

O Domingão do Faustão surgiu em 1989, nas tardes de domingo da Globo. É até hoje um dos programas mais antigos da emissora. Um dos quadros de maior popularidade é o das Vídeocassetadas, que existe desde o primeiro momento em que o programa foi ao ar.

 

Desde a sua estreia, o Domingão do Faustão apresentou cerca de 30 quadros diferentes. Os mais lembrados pelo público são: Pegadinhas do Faustão, Vídeo-Cassetadas, Se Vira nos 30, Dança dos Famosos e Arquivo Confidencial. 

 

Fausto Silva foi casado durante 10 anos com a ex-modelo e artista plástica Magda Collares, com quem teve uma filha. Atualmente, é casado com a jornalista e também ex-modelo Luciana Cardoso, que lhe deu mais dois filhos.

 

Os cantores com as maiores presenças no palco do Domingão do Faustão foram o sertanejo Leonardo e o pop Latino. A atriz com maior número de participações foi Cláudia Raia. Ninguém, no entanto, esteve tantas vezes no programa quanto a comediante Dercy Gonçalves: 89 participações.

 

Uma das primeiras personalidades a se apresentar no Domingão do Faustão foi a cantora e apresentadora de TV Xuxa Meneghel.

 

Entre as atrações estrangeiras que já pisaram no palco do Domingão do Faustão estão Black Eyed Peas, Scorpions, Men at Work, Simply Red, Ray Conniff, Julio Iglesias, Jimmy Cliff, Jason Mraz, Mariah Carey, Rick Martin, Alejandro Sanz, Tony Bennett, Shakira e Akon.

 

Fausto Silva costuma receber os participantes eliminados do Big Brother Brasil desde a primeira edição do reality show.

 

Atrizes como Flávia Alessandra, Nívea Stelmann, Samara Felippo e Adriana Esteves iniciaram a carreira participando de um quadro sobre novos talentos no Domingão do Faustão.

 

O Prêmio Melhores do Ano estreou em 1995. O primeiro ator a ganhar o prêmio foi José Mayer, por seu papel na novela História de Amor. A primeira atriz foi Aracy Balabanian, por A Próxima Vítima.

 

O troféu Mário Lago recebeu esse nome em homenagem ao ator e músico Mário Lago. Com o objetivo de premiar os artistas pelo conjunto da sua obra, ele já foi entregue a grandes ídolos da TV como Tony Ramos, Antônio Fagundes e Regina Duarte (detalhe: Regina recebeu o prêmio das mãos da apresentadora Hebe Camargo).

 

O último programa de TV em que os músicos do Mamonas Assassinas participaram ao vivo foi o Domingão do Faustão. Os integrantes do grupo morreram no final de semana seguinte, vítimas de uma acidente aéreo próximo na Serra da Cantareira, em São Paulo.

 

O programa teve que ser diversas alterado na última hora em virtude da morte de personalidades. Assim foi com a morte de Ayrton Senna, dos Mamonas Assassinas e da princesa Diana.

 

Fontes: Wikipédia, Memória Globo, Purepeople, Terra.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

26 INFORMAÇÕES CURIOSAS SOBRE O FENÔMENO CASTELO RÁ-TIM-BUM


O Castelo Rá-Tim-Bum foi tema de uma bem-sucedida exposição no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. Confira nas linhas a seguir algumas informações muito curiosas sobre esse programa que, com suas histórias simples e didáticas, conquistou mais de uma geração.

 

O Castelo Rá-Tim-Bum foi idealizado pelo dramaturgo Flávio de Souza e o diretor Cao Hamburger. O primeiro é também criador das séries Mundo da Lua, Rá-Tim-Bum e Ilha Rá-Tim-Bum. O segundo é criador do Disney Club e do Que Monstro Te Mordeu?.

 

O orçamento foi um dos mais caros da história da TV Cultura, girando em torno de 1,2 milhões de dólares.

 

Acredite se quiser, mas a produção do Castelo Rá-Tim-Bum envolveu 250 profissionais.

 

A ideia inicial da TV Cultura era produzir uma nova temporada do programa infantil Rá-Tim-Bum, mas com um quadro chamado O Castelo do Dr. Victor.

 

Inicialmente, os criadores queriam usar uma vila e uma escola como cenários – além do castelo, é claro –, mas acabaram desistindo porque ficaria muito caro.

 

O ratinho azul que ensina a tomar banho e escovar os dentes devia participar de 16 esquetes, mas, também por motivo de custos, acabou participando de apenas 4.

 

O cenário interno foi construído em 360 graus, permitindo à câmera girar e mostrar diferentes posições sem revelas os bastidores.

 

A intenção era gravar 180 episódios, mas só foram feitos 90. Ao todo, eles consumiram 6 mil horas de filmagens e 3 mil de edição.

 

A inspiração para a arquitetura do castelo veio da imponente catedral Sagrada Família, na Espanha. Idealizada pelo arquiteto Gaudí, a Sagrada Família é um dos principais pontos de atração da cidade de Barcelona.

 

Grande parte dos objetos usados nos cenários não foram comprados, mas idealizados pela equipe de cenografia do Castelo.

 

A biblioteca do Castelo possuía em torno de 6 mil livros, sendo 3 mil doados pelo antigo Círculo do Livro.

 

Os traços do personagem Relógio foram inspirados em Chacrinha, um dos mais saudosos apresentadores da televisão brasileira.

 

O boneco de Godofredo, o assistente do Mau, era manipulado por um sujeito chamado Álvaro Petersen Jr., o mesmo que fazia a cobra Celeste. O detalhe é que Petersen foi o único homem, entre inúmeras mulheres, a fazer teste para manipular a Celeste.

 

O Gato Pintado, o Fura-bolos e o Relógio eram manipulados pelo mesmo ator: Fernando Gomes.

 

Wagner Bello, o ator que interpretou o alienígena Etevaldo, faleceu antes de gravar suas últimas cenas com o personagem. Ele foi vítima de complicações decorrentes da AIDS, doença que descobriu pouco antes de morrer. Para substituí-lo, os produtores chamaram a atriz Siomara Schroder, que fez o papel de Etecetera, irmã de Etevaldo.

 

Uma das passarinhas do quadro Que Som é Esse era Ciça Meirelles, esposa do cineasta Fernando Meirelles.

 

Antes de interpretar o personagem Pedro, o ator Luciano Amaral já era famoso por interpretar o personagem Lucas Silva e Silva na série infantil Mundo da Lua, também da TV Cultura.

 

Cinthya Raquel era conhecida pela participação nos comerciais do suco Tang e por apresentar o programa Cometa Alegria, da extinta TV Manchete.

 

Cynthia Raquel estava na lanchonete da TV Cultura quando foi convidada para um teste para o Castelo Rá-Tim-Bum. O problema foi que na época ela participava de outro programa da casa, “O Professor”, e teve que fazer o teste escondida.

 

Ângela Dip, a atriz que interpretou a repórter Penélope, disse que os trejeitos de sua personagem foram em parte inspirados em Penélope Charmosa, dos desenhos Os Apuros de Penélope e Corrida Maluca.

 

Nem todos sabem, mas o ator Paschoal “Dr. Abobrinha” da Conceição, foi cogitado para fazer o papel do Dr. Victor. O que levou os produtores a chama-lo para fazer o Abobrinha foi sua desenvoltura como o vilão de uma peça de teatro.

 

Pascoal da Conceição estava careca em virtude de uma peça que fazia na época. Os produtores do Castelo pediram que ele mantivesse o visual, pois assim poderia usar melhor as perucas dos disfarces do Dr. Abobrinha.

 

A dupla Tíbio e Perônio foi inspirada nos gêmeos Dupont e Dupont, de As Aventuras de TinTim.

 

Durante um ano e meio, um carro da TV Cultura pegava os atores Luciano Amaral, Cynthia Raquel e Fredy Allan (o Zequinha, cabe aqui lembrar) na escola e os levava para as gravações. Eles gravavam das 14h às 20h com intervalos para o lanche e a lição de casa.

 

Todos os quadros do Telekid (“Porque sim não é resposta”) foram gravados durante a madrugada, único horário em que o chroma-key da TV Cultura estava disponível.

 

O Castelo fez tanto sucesso em Portugal que a emissora RTP propôs a aquisição de todos os cenários e a gravação de novos episódios em terras lusitanas.

 

O Castelo foi tema de duas exposições em São Paulo. A primeira ocorreu no Museu da Imagem e do Som, atraindo 400 mil pessoas. Já a segunda, foi montada no Memorial da América Latina, também com grande sucesso.

 

Ao todo, foram licenciados 1.200 produtos com os personagens do Castelo.

 

Imagem: TV Cultura

 

Fontes: Wikipédia, TV Cultura, Mega Curioso, BuzzFeed, Mundo Estranho.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

18 CURIOSIDADES INTERESSANTES SOBRE O PROGRAMA A PRAÇA É NOSSA


 

A Praça é Nossa é de certa forma uma versão moderna do antigo programa humorístico A Praça da Alegria, criado por Manoel de Nóbrega, pai de Carlos Alberto de Nóbrega. Veja nos tópicos abaixo 18 curiosidades super interessantes sobre a história do programa e seus personagens.

 

A ideia do programa A Praça da Alegria surgiu quando Manoel de Nóbrega percebeu durante férias em Buenos Aires, na Argentina, os tipos diferentes que circulavam numa praça e conversavam sempre com um senhor sentado num dos bancos.

 

A Praça da Alegria estreou em 1957, na extinta TV Paulista, passando pela Rede Record e Rede Globo nos anos seguintes.

 

Com a morte de Manoel de Nóbrega, a Globo transmitiu durante os anos 1970 uma Praça da Alegria com o apresentador Luís Carlos Miéle em seu lugar. O programa permaneceu no ar entre os anos de 1977 e 1978.

 

Em 1987, o programa estreou na TV Bandeirantes com o nome Praça Brasil. Sua duração foi bastante curta, uma vez que o apresentador Carlos Alberto de Nóbrega mudou para o SBT, onde montou um programa com o mesmo formato chamado A Praça é Nossa.

 

A estreia de A Praça é Nossa ocorreu em 7 de maio de 1987, onde continuou sendo transmitida pelos 30 anos seguintes.

 

Filho de Manoel de Nóbrega, o apresentador Carlos Alberto começou sua carreira durante os anos 50, escrevendo quadros humorísticos para o programa Manoel de Nóbrega, exibido pela Rádio Nacional de São Paulo.

 

Pouca gente sabe, mas Carlos Alberto de Nóbrega foi roteirista do programa humorístico Família Trapo, um dos grandes sucessos da TV Record nos anos 60. Ele também roteirizou Os Trapalhões, o programa de humor de Renato Aragão e companhia, transmitido pela Globo nos anos 70 e 80.

 

A canção de abertura chama-se A Praça, e foi composta por Carlos Imperial e gravada por Ronnie Von.

 

As gravações de A Praça é Nossa são comumente acompanhadas por um público de 80 pessoas na plateia. As caravanas são quase sempre as mesmas, vindas de bairros paulistanos como Itaim Paulista e cidades como Osasco.

 

A atração possui média de 9 ponto no Ibope da Grande São Paulo, o que representa cerca de 621 mil famílias.

 

Um dos raros humoristas que sentou no banco da Praça para interpretar ele mesmo foi Ary Toledo. Ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega, ele fez o que mais sabe fazer: contar piadas.

 

Entre os personagens que mais frequentaram o banco da Praça está a Velha Surda, interpretada por Rony Rios. Ela apareceu pela primeira vez na década de 1960, na Praça da Alegria, com Manoel de Nóbrega, passou pela Praça Brasil, na Bandeirantes, e A Praça é Nossa, do SBT. Rios faleceu em 2001, aos 64 anos.

 

Outro humorista que atuou tanto com Manoel de Nóbrega quanto com Carlos Alberto de Nóbrega foi Clayton Silva. Ele interpretou o caipira que contava “causos” na companhia do compadre (e cujo bordão era “Eita fuminho bão!”) e o personagem do bordão “Tô de olho no sinhô!”. Clayton Silva faleceu aos 74 anos, em 2013.

 

Interpretada pela comediante e atriz Gorete Milagres, a personagem Filó fez tanto sucesso que acabou ganhando um seriado próprio, transmitido pelo SBT. Com o fim da série, ela voltou a fazer parte do elenco de A Praça é Nossa. Filó tornou-se conhecida pelo bordão “Ô, coitado!”.

 

O humorista que mais personagens interpretou no A Praça é Nossa foi Alexandre Porpetone. Excelente imitador, ele fez Cabrito Tevez, Otávio Mosquito, Donald Trampo, Pedro Bilau e Golmário, entre outros.

 

Entre os humoristas que já passaram pelo banquinho da praça estão Ronaldo Golias, Walter D’Ávila, Rony Cócegas, Jorge Loredo, Consuelo Leandro, Moacyr Franco, Dercy Gonçalves, Tiririca, Oryval Pessini e Zilda Cardoso.

 

Várias personalidades compartilharam o banco da Praça com Carlos Alberto de Nóbrega, entre as quais Hebe Camargo, Pelé, Danilo Gentili, Eliana, Silvio Santos, Beto Carrero, Celso Portiolli, Jô Soares, Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano, Ratinho, Agnaldo Rayol e Paulo Ricardo.

 

Marcelo de Nóbrega, um dos filhos de Carlos Alberto de Nóbrega, é diretor de A Praça é Nossa. Deve substituir o pai no banco de praça mais famoso do Brasil.

 

Fontes: Wikipédia, SBT, Memória Globo, Folha de S. Paulo.

 

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

18 CURIOSIDADES SOBRE A HISTÓRIA DA TV MANCHETE

 

Fundada por Adolph Bloch, a Rede Manchete conseguiu perturbar a audiência da toda-poderosa Globo. Ela, no entanto, acabou fechando as portas, como muitas emissoras de TV do passado. Siga as linhas abaixo e descubra algumas informações e curiosidades sobre ela.

 

A  Rede Manchete de Televisão surgiu em 5 de junho de 1983 e saiu definitivamente do ar em 10 de maio de 1999. Foi fundada pelo empresário Adolpho Boch, proprietário da Bloch Editores.

 

Fundador da Rede Manchete, o imigrante ucraniano Adolpho Bloch nasceu em 1908 na cidade de Jitomir e faleceu em 1995 no Rio de Janeiro. De família judia, seu nome de nascimento era Avram Yossievitch Bloch.

 

A Bloch Editores foi durante muito tempo uma das maiores empresas do ramo editorial brasileiro. Suas revistas mais conhecidas foram Pais e Filhos, Fatos e Fotos, Amiga, Sétimo Céu, Revista Geográfica Universal e Manchete. A principal publicação foi a revista semanal Manchete, que deu nome à emissora de TV.

 

A revista Manchete circulou de 1952 a 2000. Foi a principal concorrente da revista O Cruzeiro nos anos 50 e 60. Com o fim da O Cruzeiro, concorreu quase em pé de igualdade com a revista semanal Veja.

 

O primeiro programa a entrar no ar pela Rede Manchete foi um show ao vivo chamado Mundo Mágico, com a apresentação de diversos artistas e grupos musicais brasileiros. Em seguida, foi transmitido o primeiro filme: Contatos Imediatos do 3º Grau, de Steven Spielberg.

 

O primeiro comercial a entrar no ar pela nova Rede Manchete de Televisão foi do lubrificante para automóveis Lubrax 4.

 

A Manchete foi a primeira emissora a exibir ao vivo os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro direto do recém-inaugurado sambódromo.

 

As novelas de maior sucesso do canal foram Tocaia Grande, Dona Beija, Kananga do Japão, Xica da Silva, Mandacaru e Pantanal. Exibida entre março e dezembro de 1990, Pantanal chegou a bater a audiência da poderosa Rede Globo.

 

Uma curiosidade sobre a novela Pantanal: ela foi escrita por um dos principais autores da própria Rede Globo, o novelista Benedito Ruy Barbosa. A direção coube a Jaime Monjardin, também da Globo.

 

Pantanal foi reprisada 18 anos depois pelo SBT. Detalhe: ela voltou a empatar e, em uma ocasião, a bater novamente a audiência da Globo.

 

Você sabia que o apresentador Silvio Santos fez uma ponta interpretando ele mesmo na novela Carmen?

 

Xica da Silva não fez sucesso apenas no Brasil, mas em toda a América Latina. A popularidade da protagonista interpretada pela atriz Thaís Araújo foi tamanha que ela chegou a ser apontada como um dos 50 rostos mais bonitos do mundo em 1997. Thaís também foi convidada para fazer uma ponta na novela colombiana Bete, a Feia interpretando ela mesma.

 

Os maiores fiascos da Manchete foram as novelas Amazônia e Brida. Amazônia tentou repetir a fórmula de Pantanal, mas quase levou a emissora à falência. Baseada na obra de Paulo Coelho, Brida foi repentinamente tirada do ar no capítulo 54. No final daquele capítulo, um narrador contou o final da trama e… “the end”. Pouquíssimo tempo depois, a própria Manchete sairia definitivamente do ar.

 

A Rede Manchete foi a responsável por lançar a modelo Maria da Graça Meneghel, mais conhecida como Xuxa, como apresentadora de televisão. A estreia aconteceu em 1986 no programa Clube da Criança.

 

Com a ida de Xuxa para a Rede Globo, onde estreou o Xou da Xuxa, Maria da Graça foi substituída por Angélica.

 

Apresentado pelo ator Jack Palance, o programa Acredite se Quiser (o nome original é Ripley's Believe It or Not) chegou a ameaçar a liderança do humorístico Viva o Gordo da Rede Globo.

 

A Manchete transmitiu diversas séries e desenhos animados japoneses. O desenho de maior sucesso foi Cavaleiros do Zodíaco, que se transformou numa verdadeira febre entre a garotada na época da sua exibição.

 

Por fim, a Rede Manchete acabou sendo vendida para o grupo TeleTV, que criou a atual Rede TV!.

 

O primeiro slogan da Manchete foi “A Televisão do Ano 2000”. Ela, no entanto, não sobreviveu até o ano 2000.


segunda-feira, 2 de novembro de 2020

16 INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES SOBRE POKEMON, UM CLÁSSICO DA ANIMAÇÃO


Transmitido para todo o Brasil pela Record TV durante os anos 90, o desenho animado Pokémon fez um sucesso tremendo entre as crianças. De álbuns de figurinhas a brinquedos, foram lançados diversos produtos com os seus personagens. Veja nos tópicos a seguir algumas informações bem curiosas a seu respeito.

 

A franquia Pokémon surgiu em 1995 como um par de jogos para o console portátil Game Boy, da empresa japonesa Nintendo.

 

Modismos nos anos 1990, o Game Boy acabou com o decorrer do tempo ganhando novas versões e jogos. Mas nenhum jogo fez tanto sucesso quanto Pokémon.

 

Pokémon saiu do mundo dos games para a TV, mangás (tradicionais revistas em quadrinhos japonesas), revistas, brinquedos… O desenho animado estreou no Japão em 1996, com as aventuras do treinador de pokémons Ash Ketchum e seus amigos.

 

O criador da franquia foi o designer de jogos eletrônicos Tajiri Satoshi. Por sinal, ele é um dos fundadores da Game Freak, uma das empresas que detém os direitos autorais sobre o universo Pokémon.

 

A Game Freak surgiu como uma revista japonesa especializada em games. Só mais tarde ela parou de escrever sobre o assunto para produzir seus próprios jogos.

 

Os personagens de Pokémon foram em grande parte inspirados na coleção de insetos que Tajiri Satoshi mantinha quando era garoto. Colecionar insetos como grilos é algo bastante comum no leste asiático, sobretudo na China. As lutas de grilos movimentam bastante dinheiro nesse país.

 

Pokémon é uma abreviação do termo “Pocket Monster”, ou “Monstros de Bolso”. A ideia inicial, no entanto, era lançá-lo como “Capsule Monsters” (“Monstros de Cápsulas”).

 

Que Pikachu, que nada! Inicialmente, o pokémon companheiro de Ash seria Clefairy.

 

Antes que o animê se tornasse febre mundial, um dos episódios chamou muito a atenção da imprensa internacional. Isso porque uma série de luzes emitidas pelo personagem Pikachu levou centenas de crianças japonesas aos hospitais com crises epilépticas. Em virtude disso, o episódio foi descartado da série.

 

Em homenagem ao game, cientistas batizaram uma proteína que leva impulsos elétricos dos olhos para o cérebro de Pikachurin, em referência ao monstrinho amarelo.

 

Uma operação semelhante à Lava Jato, que prendeu dezenas de corruptos no Brasil, ocorreu na Espanha, onde recebeu o nome de “Operación Pokémon”. Isso porque, segundo os promotores daquele país, ela foi assim batizada porque “eram muitos monstrinhos envolvidos em irregularidades”. O lema dessa operação era “Temos que pegar todos!”.

 

Até 2016, as franquias dos jogos – incluindo o mega-sucesso Hey You, Pikachu! – venderam nada menos que 200 milhões de cópias (isso antes do lançamento de Pokémon Go).

 

O sucesso de Pokémon inspirou a criação de parques temáticos, lojas especializadas e até musicais com os personagens do game/desenho. Pokémon chegou a virar matéria de capa da revista norte-americana Time. Séries animadas como Os Simpsons e South Park também fizeram referência a ele.

 

No rastro dos games com monstrinhos que viraram febre na década de 1990, surgiu o animê Digimon. Abreviação de “Digital Monsters”, ele foi lançado pela empresa japonesa Bandai. E o resultado não podia ter sido outro: apesar das críticas pelas semelhanças com Pokémon, a série foi exportada com sucesso para o mundo todo. No Brasil, chegou a ser exibida nas manhãs da Rede Globo.

 

A primeira emissora brasileira a transmitir a série animada Pokémon no Brasil foi a Record, do bispo Edir Macedo. A recepção foi tamanha que ela bateu a audiência da Globo diversas vezes. A “Vênus platinada” chegou a ficar em terceiro lugar na audiência.

 

Em julho de 2016, a Nintendo, em parceria com a empresa Niantic, lançou o jogo de realidade aumentada Pokémon Go. Desenvolvido para plataformas como IOS e Android, ele permite que o usuário jogue no mundo real utilizando o GPS do smartphone. Ele leva o jogador a caminhar atrás dos monstrinhos. Já no lançamento, o game ultrapassou o site de paqueras Tinder em usuários. E provocou diversos problemas como assaltos, acidentes e protestos de grupos fundamentalistas religiosos (acredite se quiser, mas chegaram a dizer que era coisa do diabo).

 

Fontes: Wikipédia, R7, G1, TechTudo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

60 CURIOSIDADES SOBRE A HISTÓRIA E AS PRODUÇÕES DA REDE GLOBO


A brasileira Rede Globo é considerada, ao lado da chinesa CCTV e das norte-americanas ABC, CBS e NBC, uma das maiores emissoras de televisão do mundo. Surgiu nos anos 1960 e influenciou fortemente o Brasil com suas novelas e telejornais. Veja nos tópicos a seguir algumas curiosidades surpreendentes a seu respeito.

 

A ideia de criar uma emissora de TV das Organizações Globo nasceu no início da década de 1950, quando a Rádio Globo fez um requerimento de canal de TV ao governo. Sobre a Rádio Globo: ela foi inaugurada em 1944.

 

O requerimento feito pela Rádio Globo só foi aprovado em 1957 pelo então presidente Juscelino Kubitschek, que concedeu o Canal 4 do Rio de Janeiro. No entanto, aquela ideia original só começou a ganhar corpo no começo dos anos 1960, quando o grupo Globo assinou um contrato com a norte-americana Time-Life.

 

O acordo com a Time-Life ajudou a injetar um capital na emissora (algo em torno de 6 milhões de dólares na época). Em troca, o grupo norte-americano teria uma participação de 30% nos lucros da nova emissora.

 

A formação da primeira equipe da Globo ocorreu em 1963. Cerca de dois anos depois, em 26 de abril de 1965, era inaugurada a Rede Globo de Televisão. O primeiro programa a entrar no ar foi um infantil chamado Uni Duni Tê.

 

Paixão de outono, a primeira novela da recém-nascida emissora, foi ao ar em 14 de setembro de 1965. De autoria de Glória Magadan, ela teve apenas 50 capítulos. Magadan era diretora do núcleo de dramaturgia da TV Globo na época.

 

Você sabe qual o programa mais antigo que ainda permanece no ar? O Fantástico? O Jornal Nacional? Não, o programa mais antigo não é exatamente um programa, mas a Santa Missa em Seu Lar, exibida pela primeira vez em maio de 1965.

 

Já que falamos de Jornal Nacional, ele entrou no ar em primeiro de setembro de 1969 e foi o primeiro telejornal a ser transmitido em rede nacional. Os apresentadores eram Hilton Gomes e Cid Moreira (um dos mais antigos colaboradores da emissora).

 

O Jornal Hoje estreou quase dois anos depois, em 26 de abril de 1971. Com a apresentação de Léo Batista e Luís Jatobá, o JH era transmitido somente na cidade do Rio de Janeiro.

 

Já o Jornal da Globo estreou em abril de 1979, apresentado por Sérgio Chapelin. Uma curiosidade: em 1981, ele saiu do ar para dar lugar ao Jornal Nacional 2a edição, experiência que acabou não vingando. O JG voltou a ser transmitido em agosto de 1982.

 

O Bom Dia Brasil começou a ser veiculado em janeiro de 1983. Foi o primeiro telejornal da emissora a ser transmitido de Brasília. Entre os apresentadores que mais tempo ficaram no comando do Bom Dia Brasil estão Carlos Monforte e Renato Machado.

 

Exibida sempre nas noites de domingo, a revista eletrônica Fantástico foi pela primeira vez ao ar em 5 de agosto de 1973. No início, era chamado de Fantástico, o Show da Vida.

 

Outro programa antigo é o Globo Repórter. Para quem não sabe, o jornalístico estreou em abril de 1973, sendo quatro meses mais velho do que o Fantástico. Uma curiosidade: a música de abertura é a mesma desde a estreia e se chama Freedom of Expression. Apresentado atualmente por Sérgio Chapelin, teve como um dos primeiros apresentadores… Sérgio Chapelin.

 

O primeiro grande evento esportivo transmitido pela emissora foi a Copa do Mundo do México de 1970, quando o Brasil foi tricampeão.

 

Já o Globo Esporte demorou um pouco mais para estrear. O programa só foi criado em 1978.

 

O primeiro Big Brother Brasil entrou no ar em janeiro de 2002. O programa é uma versão brasileira do Big Brother, criação da empresa holandesa Endemol. Foi durante a maior parte do tempo apresentado pelo jornalista Pedro Bial.

 

Você sabia que a atriz e cantora Marisa Orth dividiu a apresentação do primeiro Big Brasil com Pedro Bial?

 

O primeiro reality show apresentado pela emissora foi No Limite. O primeiro No Limite (uma espécie de gincana misturada com teste de resistência) foi ao ar em julho de 2000.

 

Entre os inúmeros slogans da emissora estão: Vem que Tem, na Globo Tem (1986), A Globo 90 é Nota 100 (1990), Globo e Você, Tudo a Ver (1990), Um Caso de Amor com o Brasil (1998), A Gente se Vê Por Aqui (2000), Globo 2000, no Coração do Brasil (2000)…

 

Os atores que por mais tempo trabalharam na teledramaturgia da Globo são: Reginaldo Faria, Osmar Prado, Rosamaria Murtinho, Nathalia Thimberg, Milton Gonçalves, Emiliano Queiroz, Tarcísio Meira, Glória Menezes, Paulo Goulart, Arlete Salles e Regina Duarte, entre outros. Detalhe: todos estrearam na emissora ainda nos anos 1960.

 

As minisséries começaram a ser produzidas pela emissora no início dos anos 1980. As três primeiras minisséries estrearam em 1982. São elas: Lampião e Maria Bonita, Avenida Paulista e Quem Ama não Mata.

 

Assim como as telenovelas globais, os seriados nasceram junto com a emissora em 1965. Os primeiros a entrarem no ar foram Rua da Matriz, TNT e 22-2000, Cidade Aberta.

 

A emissora transmitiu alguns dos seriados norte-americanos de maior sucesso (verdadeiros clássicos, na verdade!) na década de 1970 e 1980, entre eles Kojak, As Panteras, Magnum, Casal 20, SWAT, Planeta dos Macacos, O Homem do Fundo do Mar, O Incrível Hulk, Viagem ao Fundo do Mar, Perdidos no Espaço, Terra de Gigantes, Alf – O ETeimoso e Dallas, série que foi sucesso mundial no início dos anos 80.

 

Janete Clair escrevia novelas para o rádio antes de trabalhar como autora de folhetins para a TV. Sua estreia no rádio foi com Perdão, Meu Filho, escrita em 1956. A estreia na TV ocorreu na década de 60 com O Acusador e Paixão Proibida.

 

Para muitos especialistas em telenovelas, Janete Clair foi uma das maiores autoras do gênero. E não sem motivo! Tramas como Irmãos Coragem e Selva de Pedra tiveram finais com quase 100% de audiência – algo impossível nos dias atuais.

 

Você sabia que Janete Clair foi casada com o também novelista Dias Gomes, autor de O Bem-Amado e Saramandaia?

 

A primeira novela em cores foi O Bem Amado, exibida pela Globo em 1973.

 

Outro detalhe sobre O Bem Amado: a produção com os inesquecíveis personagens Zeca Diabo e Odorico Paraguaçu foi a primeira novela brasileira a ser exibida no exterior.

 

Irmãos Coragem foi, ao lado de Redenção, Os Imigrantes e O Machão, uma das novelas mais longas da TV brasileira. A trama levou um ano para sair de cartaz.

 

Exibida em 1976 pela Rede Globo, A Escrava Isaura foi a novela com o maior número de reproduções: cinco. Foi também a novela brasileira de maior sucesso no exterior na época. Protagonizada pela atriz Lucélia Santos, A Escrava Isaura foi vendida para 80 países.

 

O sucesso de A Escrava Isaura na China foi tão grande que a atriz Lucélia Santos virou ídolo popular naquele país. Lucélia viajou diversas vezes para lá, chegando a trabalhar em produções conjuntas entre Brasil e China.

 

Por falar em Escrava Isaura, ela foi uma das novelas baseadas em clássicos da literatura brasileira exibidas pela Globo na década de 1970. Foi com essas novelas que a emissora inaugurou o horário das seis. Entre elas estão: Helena, Senhora, A Moreninha, O Noviço, O Feijão e o Sonho, Olhais os Lírios do Campo, Memórias de Amor (inspirada em O Ateneu, de Raul Pompeia) e a própria Escrava Isaura.

 

Protagonizada por Regina Duarte, José Wilker e Lima Duarte e exibida em 1985, a novela Roque Santeiro é até hoje um dos maiores sucessos da teledramaturgia brasileira. O que pouca gente lembra é que Roque Santeiro foi proibida pela censura em 1975 e sem nenhum folhetim pronto para substituí-la, a Globo foi obrigada a exibir uma reprise de Selva de Pedra.

 

Exibida em 1988/89 e com autoria de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, Vale Tudo fez o Brasil inteiro perguntar quem matou a megera Odete Roitman. A curiosidade e expectativas eram tamanhas que a Globo gravou cinco finais diferentes, só levando um ao ar.

 

Outros personagens misteriosamente assassinatos em novelas foram Lineu Vasconcelos (Celebridade), Barão de Sobral (Força de Um Desejo), Miguel Fragonard (Água Viva), Salomão Hayala (O Astro), Silvia (O Rebu), Max (Cavalo de Aço), Nívea. As novelas A Próxima Vítima e Passione tiveram vários personagens mortos por serial killers.

 

O que aconteceu em Torre de Babel, de autoria de Silvio de Abreu, foi uma carnificina. A explosão de um shopping center provocou a morte de quase metade do elenco. Outra trama cujos personagens foram dizimados foi Anastácia, a Mulher Sem Destino. Para dar uma reviravolta na história e aumentar a audiência, a autora Janete Clair apelou para um terremoto.

 

Devido ao enorme sucesso, diversas novelas tiveram uma segunda versão exibida décadas depois da trama original. Alguns exemplos: Irmãos Coragem, Selva de Pedra, Escrava Isaura, Mulheres de Areia, O Profeta, Cabocla, Anjo Mau, A Viagem, Sinhá Moça, Pecado Capital, Ciranda de Pedra, Lua Cheia de Amor (segunda versão de Dona Xepa), Paraíso e Ti Ti Ti. Novelas como O Astro, Gabriela e Saramandaia tiveram versões reduzidas no horário das 11h.

 

A Globo foi a emissora que mais inseriu merchandising social em suas tramas. Elas costumam abordar temas como dependência química, deficiência física, respeito às pessoas com Síndrome de Down, transplante de órgãos, entre outros. Uma das novelas que abordou o problema da dependência química, por exemplo, foi Passione, de Silvio de Abreu, exibida em 2010.

 

Os personagens do seriado Shazam, Xerife & Cia, sucesso infantil dos anos 1970, surgiram na novela O Primeiro Amor, exibida pela TV Globo em 1972. Interpretados por Paulo José e Flávio Migliaccio, Shazam e Xerife viajavam pelo Brasil afora à procura de uma peça que os possibilitaria construir uma bicicleta voadora.

 

Criado como personagem da novela Elas Por Elas, de 1982, o personagem Mário Fofoca foi outro que acabou ganhando autonomia. O sucesso junto aos telespectadores de Mário Fofoca foi tamanho que o personagem interpretado por Luís Gustavo protagonizou As Aventuras de Mário Fofoca.

 

Idealizada por Dias Gomes, a série O Bem-Amado foi exibida no início dos anos 80 como uma continuação da novela de mesmo nome dos 70. Esta, por sua vez, foi uma adaptação da peça O Bem-Amado, de autoria do próprio Dias Gomes. Tanto a peça, quanto a novela e o seriado foram muito bem recebidos pelos público. Os personagens Odorico Paraguaçu e Zeca Diabo marcaram a história da TV e a dos atores Paulo Gracindo e Lima Duarte.

 

Dias Gomes ficou conhecido pelo realismo fantástico e pelos personagens bizarros das suas tramas. A novela Saramandaia (de 1976), por exemplo tinha um personagem que virava lobisomen, outro que espelia formigas pelo nariz e outro que provocava combustão nos objetos sempre que ficava excitado. Isso sem contar Dona Redonda, personagem que explodiu de tanto comer. Diante deles, o mocinho João Gibão até que parecia normal (ele possuía asas).

 

A primeira trilha de novela foi a de Véu de Noiva (1970), lançada pela gravadora Philips em parceria com a Rede Globo. A primeira com músicas estrangeiras foi a de O Cafona, lançada em 1971.


A gravadora Som Livre foi criada pelas Organizações Globo em 1971, justamente para lançar as trilhas das novelas da TV Globo. O Cafona foi a primeira telenovela a ter a trilha sonora produzida pela Som Livre.

 

A Som Livre lança, no mínimo, duas trilhas por novelas. Em alguns casos, são lançados três trilhas, como ocorreu como Belíssima, Roque Santeiro e América.

 

A novela Dancin’ Days, de Gilberto Braga, foi inspirada na onda disco que tomou o mundo na segunda metade da década de 1970. A trilha sonora internacional era recheada de músicas da disco music - inclusive do grupo Bee Gees, grande sucesso na época.


Você sabia que o ator Sérgio Cardoso morreu de repente durante as gravações de O Primeiro Amor, em 1972? Sérgio teve que ser substituído às pressas por Leonardo Villar. Outro caso que ficou na memória foi a morte inesperada de Jardel Filho no meio da meio da novela Sol de Verão, de 1982. Nesse  caso, não houve substituições e a trama acabou sendo encurtado.

 

A morte mais chocante da história da telenovela foi a da atriz Daniela Perez, filha da autora Glória Perez. Daniela foi encontrada morta em um matagal no Rio de Janeiro. O autor do crime foi Guilherme de Pádua, ator que trabalhava com Daniela na novela De Corpo e Alma. Foi um escândalo de repercussão internacional. Glória Perez não teve condições de continuar De Corpo e Alma e ela caiu nas mãos de Gilberto Braga e Leonor Básseres, que tiveram que explicar o sumiço repentino dos personagens.

 

Não podemos esquecer da morte do ator Domingos Montagner, em Velho Chico, de 2016. O ator foi arrastado pelas águas do rio São Francisco enquanto se divertia durante os intervalos da gravação. Seu corpo foi encontrado entre as pedras, no fundo do rio, por mergulhadores. Cabe lembrar que Montagner não foi o único ator a morrer inesperadamente durante a trama. Antes dele, tinha falecido o ator Umberto Magnani.

 

A primeira transmissão a cores da TV brasileira foi a Festa da Uva de Caxias do Sul (RS), exibida pela afiliada local da T V Globo em 1972.

 

Silvio Santos trabalhou na Globo de 1965 a 1976, apresentando seu programa dominical. Uma curiosidade interessante: atualmente exibido pelo SBT, o Programa Silvio Santos é um dos mais antigos que ainda permanecem no ar.

 

Durante o tempo em que comandou o Jornal Nacional (de 1969 a 1986), o apresentador Cid Moreira disse “Boa Noite” cerca de 8.914 vezes.

 

O Domingão do Faustão estreou na Globo em 1989. Antes, Faustão apresentava um programa de grande sucesso na TV Bandeirantes chamado Perdidos na Noite. Na época da Band, Faustão comandava outro programa: Safenados e Safadinhos.

 

Muito antes de Ana Maria Braga comandar um programa feminino na emissora, existiu o TV Mulher. Pilotado por Marília Gabriela e Ney Gonçalves Dias, o TV Mulher era exibido no período da manhã de segunda a sexta. Nele, a atual senadora Marta Suplicy tinha um quadro sobre sexo. O falecido estilista Clodovil apresentava o quadro sobre moda. Havia também quadros de culinária, humor (apresentado pelo saudoso e genial Henfil) e entrevistas.

 

A minissérie (ou soap opera) Malhação está no ar de segunda-feira a sexta-feira, desde 24 de abril de 1995.

 

Apesar de terem sido exibidos durante a madrugada, os jogos da Copa do Mundo FIFA de 2002, bateram todos os recordes de audiência da emissora. A Globo nunca teve uma audiência tão grande durante a madrugada.

 

O deputado mineiro Hélio Costa foi durante anos jornalista contratado da Globo. Costa foi correspondente nos Estados Unidos e apresentava as reportagens mais polêmicas e de maior audiência do Fantástico.

 

Você sabe qual o custo médio de uma novela na Globo? Anote aí: 40 milhões de dólares em 2010.

 

Xuxa apresentou programas infantis na emissora desde 1986. Antes de ir para a Globo, ela comandava o Clube da Criança na extinta TV Manchete. Detalhe: Xuxa foi substituída por Angélica no antigo Clube da Criança.

 

Com Regina Duarte no papel da protagonista, o seriado Malu Mulher causou escândalo na época em que foi exibida (1979). Em pleno regime militar, ele abordava temas como aborto, virgindade, violência contra a mulher e divórcio. Malu Mulher chegou a ser proibida em alguns países da América Latina.

 

A novela Tropicaliente fez tanto sucesso, que aumentou o fluxo de turistas para o Ceará. Ambientada no litoral do estado, Tropicaliente fez também muito sucesso na fria e única Rússia.

 

Caminho das Índias e Avenida Brasil foram as novelas mais exportadas para o exterior. Acredite se quiser, mas Avenida Brasil foi licenciada em 130 países. Ela fez tamanho sucesso que alavancou a audiência de algumas emissoras onde foi exibida.