Mostrando postagens com marcador Religião. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Religião. Mostrar todas as postagens

sábado, 28 de novembro de 2020

20 INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES SOBRE AS COMEMORAÇÕES DA PÁSCOA


Qual a origem da Páscoa? Como saberemos em que data cairá a próxima Páscoa? O que é a Quaresma? Quais as principais cerimônias da Páscoa cristã? Veja essa e outras respostas sobre o assunto, além de algumas curiosidades, no texto a seguir.

 

O carnaval

O Carnaval pode ter se originado de uma festa romana para homenagear Saturno, deus da agricultura. A festa era chamada de…

 

Saturnália

O Império Romano pode ter caído, não a Saturnália. A festa continuou ocorrendo sempre na mesma época do ano. Embora tenha se oposto a esses festejos pagãos, a Igreja Católica, em 590 d. C. decidiu reconhecê-los. Ela exigiu, porém, que o dia seguinte (Quarta-Feira de Cinzas) fosse dedicado à expiação dos pecados e ao arrependimento.

 

Quarta-feira de Cinzas

A data em que se comemora o Carnaval é definida com base na Páscoa – diga-se Calendário Lunar. A Quarta-Feira de Cinzas sempre cai 46 dias antes do domingo da festividade, que é a soma dos 40 dias que antecedem o Domingo de Ramos com os 6 dias da Semana Santa.

 

Quaresma

A palavra quaresma veio do latim quadragésima, o período que antecede o início das celebrações da Páscoa. A quaresma é um tempo litúrgico de meditação, oração, caridade e penitência.

 

Páscoa

Na Páscoa, os cristãos comemoram a Ressurreição de Jesus Cristo, ocorrida após a sua morte na cruz (Sexta-Feira Santa).

 

Páscoa Judaica

A palavra Páscoa se originou no hebraico Pessach, que significa “passagem”. No Pessach, os judeus comemoram o êxodo dos hebreus do Egito sob a liderança de Moisés. Jesus teria sido crucificado na sexta-feira anterior e ressuscitado justamente durante as celebrações da Páscoa judaica.

 

Origem Pagã

O avanço da cristianismo no antigo Império Romano e a influência de outras culturas fez com que a Páscoa cristã incorporasse alguns elementos pagãos como o ovo e o coelho. Uma dessas tradições são os…

 

Ovos de Páscoa

A prática de pintar ovos de galinha ou gansa e usá-los como presente de Páscoa é, em alguns lugares do mundo, mais antigo do que a própria celebração pascoal cristã. Na Ucrânia, o hábito de presentear com ovos de galinha pintados é mais antigo até do que o cristianismo.

 

Primavera

Para muitos povos, os ovos simbolizam o início da vida. Eles eram pintados e dados de presente para comemorar o começo da primavera no hemisfério norte e homenagear Ostera (ou Eostre), a deusa germânica do renascimento e da fertilidade. Ostera era simbolizada por uma mulher com um ovo na mão e um coelho a seus pés.

 

Presente de rei

A realeza europeia costumava presentear seus súditos na Páscoa com ovos ricamente decorados – em alguns casos com ovos banhados em ouro e cravejados de pedras preciosas.

 

Coelho

Animal associado à fertilidade pelos antigos pagãos europeus. Assim como o ovo, a imagem do coelho foi adotada pelos cristãos para simbolizar a renovação e o renascimento.

 

Chocolate

A tradição do ovo de chocolate só foi possível graças ao descobrimento da América, quando os europeus conheceram o chocolate. Quem teve a ideia de produzir ovos de chocolate foram confeiteiros franceses do século XVIII.

 

Colomba Pascal

O que diferencia a colomba pascal do panetone é o seu formato (de pomba/colomba) e o uso acentuado de cascas de laranja na receita. Foi inventada pelos italianos da região da Lombardia. Recebeu esse nome graças ao seu formato e ao hábito italiano de servi-lo no café da manhã de Páscoa.

 

Domingo de Ramos

Celebração católica que lembra a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém. As procissões de fiéis carregando ramos são extremamente comuns nesse dia. As cerimônias do Domingo de Ramos anunciam o início da Semana Santa e ocorrem exatamente sete dias antes da Páscoa.

 

Semana Santa

Na Semana Santa comemora-se a chegada a Jerusalém, a crucificação e a ressurreição de Jesus. Os dias são chamados de Domingo de Ramos, Segunda-feira Santa, Terça-feira Santa, Quarta-feira Santa, Quinta-feira Santa, Sexta-Feira Santa, Sábado de Aleluia e Domingo de Páscoa.

 

Malhação de Judas

A malhação de Judas Iscariote, considerado na tradição cristã o homem que traiu Jesus, foi introduzida na América Latina pelos colonizadores espanhóis e portugueses. No Brasil, o boneco que representa Judas é surrado ou queimado (ou surrado e queimado) por uma multidão.

 

Cerimônia do Lava-pés

A Cerimônia do Lava-pés sempre ocorre na missa de Quinta-feira Santa. O papa, cardeal ou bispo lava os pés de 12 fiéis que representam os apóstolos de Jesus. Segundo a tradição cristã, Jesus teria lavado os pés dos apóstolos antes de ser preso e crucificado. Lavar os pés seria, portanto, um gesto de humildade e entrega ao outro.

 

Procissões

As procissões do Domingo de Ramos e da Sexta-feira Santa foram trazidas pelos colonizadores ibéricos. Na Sexta-feira Santa, os crentes saem em procissão pelas ruas de suas cidades a fim de lembrar o calvário e a crucificação de Jesus.

 

Teatro

A Paixão de Cristo é lembrada com cerimônias religiosas e peças de teatro. As peças lembram as pregações, o martírio, a crucificação e a ressurreição. A encenação mais conhecida no Brasil é a de Nova Jerusalém, no estado de Pernambuco.

 

Bacalhau

Todos sabem que o consumo de bacalhau é maior na Páscoa. Mas quem trouxe esse costume para o Brasil? Foram os portugueses, que seguiam as regras da Igreja Católica de não comer carnes “quentes” (as carnes vermelhas) durante os dias santificados como a Sexta-feira Santa.

 

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

15 INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES ESCLARECEDORAS SOBRE O MITO DO INFERNO


O inferno é para muitas mitologias e religiões uma espécie de morada eterna com grandes sofrimentos. No entender de muitos cristãos, por exemplo, seria em grande parte o lugar para onde iriam as almas condenadas por depravações e, obviamente, não seguir as leis de Deus. Veja nas linhas adiante algumas informações e curiosidades sobre o assunto. Você vai se surpreender.

 

Inferno é uma palavra de origem latina que significa “mundo inferior” ou “as profundezas”.

 

Para os antigos gregos, o inferno seria o Reino de Hades, um lugar para onde iriam os mortos para serem julgados. De acordo com a sentença, o morto poderia ir para o Campo de Asfódelos, os Campos Elíseos ou o Tártaro. O Tártaro seria o local mais terrível e profundo, imerso em grande escuridão, do reino governado pelo deus Hades.

 

Para os muçulmanos, o inferno seria um local com sete portões para onde iriam os muçulmanos injustos e os não-muçulmanos. Seria também um lugar de purificação das almas, onde o condenado poderia aceitar que Alá é único e reverenciá-lo para obter a redenção. Aliás...

 

O inferno é definido mais ou menos assim pelo judaísmo. Seria uma espécie de condição finita, através do qual a alma poderia ser purificada. Em outras palavras, seria um processo de purificação pelo qual devem passar as almas que foram grosseiras durante a vida terrena.

 

Os cristão, por sua vez, não possuem uma visão unânime sobre o inferno. Enquanto algumas crenças pregam a existência de um lugar físico onde os pecadores sofreriam castigos eternos, outras o consideram pura bobagem. As testemunhas de Jeová, por exemplo, veem o inferno como a “sepultura”. Para elas, os mortos seriam incapazes de sentir qualquer tipo de sofrimento.

 

Acredite se quiser, mas não existe quase nenhuma menção ao inferno e suas chamas na Bíblia. A doutrina do tormento eterno teria sido introduzido na cristandade em 1215 no Concílio de Latrão. Detalhe: no antigo hebraico, a palavra para inferno seria “sheol”, que significa “abismo, tumba ou sepultura”.

 

Escrita pelo italiano Dante Alighieri, a obra A Divina Comédia é dividida em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso. Em sua descrição do inferno, Dante coloca o Diabo na camada mais profunda do lugar. Entre os seus habitantes estão centauros, minotauros e até o cão de três cabeças conhecido como Cérbero. O inferno seria ainda a morada de grandes traidores, como Brutus e Judas. Aos que lá chegam, Dante descreve um portão onde está escrito “abandone toda a esperança aquele que por aqui entrar”. Aliás, você sabia que o adjetivo “dantesco” serve para descrever um lugar tenebroso e com sofrimentos horríveis.

 

Na Idade Média, acreditava-se que o inferno possuía infraestrutura e o diabo, diversos assessores, entre eles Nergal (demônio que comandava a polícia do inferno), Astaroth (tesoureiro infernal), Abramalech (responsável pelo guarda-roupa de Lúcifer) e Baalberith (secretário de Lúcifer). Aliás...

 

A imagem do inferno com labaredas eternas que temos atualmente é bastante moderada com a imagem que as pessoas tinham na Idade Média. Elas enxergavam o inferno como um lugar onde os condenados eram obrigados a nadar em excrementos, podiam ser carregados por rios de sangue fervente, eram cortados em pedaços ou tinham que viver eternamente como árvores. Na visão do pintor Hieronymus Bosch, os homens eram ainda obrigados a se casarem com porcos.

 

Os cristãos da Idade Média acreditavam que o inferno ficava em algum lugar embaixo da terra. Algumas pessoas juravam que tinham visto fumaça saindo de buracos no chão. Era justamente essa a imagem que inspirou o poeta Dante, que colocou o diabo na parte mais profunda do inferno.

 

O mais curioso é que a visão que se tinha do inferno durante a Idade Média e Renascimento era em muitos aspectos influenciada pela mitologia greco-romana. Dante via centauros e minotauros por lá. Michelangelo incluiu Caronte, o barqueiro do rio Styx em suas interpretações do inferno. O poeta John Milton viu a medusa no mesmo lugar. E por falar em Milton...

 

Teria sido Milton o criador da palavra “pandemônio” (todos os demônios). Embora ela seja atualmente interpretada como um lugar barulhento e confuso, ela foi inicialmente usada para descrever uma reunião de demônios e seus seguidores no Parlamento Infernal.

 

Diabo é uma palavra de origem grega que significa “acusador” ou “caluniador”. Já a palavra Satã – ou Shaitan, no islamismo – veio da antiga língua hebraica e significa praticamente a mesma coisa que diabo em grego: “acusador”, “caluniador”. Lúcifer também tem origem no hebraico, e quer dizer “o que leva a luz”.

 

A primeira representação do diabo vem do século VI antes de Cristo, na antiga Pérsia. O pioneirismo pertence à religião fundada por Zaratustra ou Zoroastro (que, por sinal, é chamada de zoroastrismo), para quem a existência do mal devia-se a um demônio chamado Angra Maniyu (Ahriman, em persa). Da Pérsia, o zoroastrismo teria se espalhado pelo Oriente Médio e influenciado diversas mitologias, inclusive a hebraica.

 

Segundo alguns especialistas em exegese, Satã desempenhava o papel de promotor diante de Deus. "Ele não encarna o mal, e está autorizado a se apresentar diante do Senhor", diz a edição especial da revista História Viva sobre religiões. "No Livro de Jó, os filhos de Deus comparecem à audiência do Senhor tendo o satã entre eles. Satã relata ao Senhor que percorre a Terra para observar os homens, anotar os maus comportamentos e prestar a Ele conta disso". E prossegue que o Satã "promotor" começou a ter a cara do diabo como conhecemos a partir do texto das Crônicas, quando convenceu Davi a fazer um recenseamento. "Os autores do Novo Testamento evocam Satã com frequência por sua tradução grega "diablos" e somente a partir da Idade Média ele passou a ter maior destaque na religião cristã.

 

Fontes: Wikipédia, BBC Brasil.


sexta-feira, 13 de novembro de 2020

60 CURIOSIDADES E FATOS INUSITADOS SOBRE A MORTE

 

Percorra as linhas abaixo e conheça algumas informações interessantes sobre a morte – muitas um tanto bizarras. Veja também como o corpo morre, como é a pena de morte através do mundo e outras curiosidades relativas ao tema. Algumas são surpreendentes.

 

Cento e duas pessoas morrem por minuto no mundo. Detalhe: a maioria são homens.

 

Quando uma pessoa morre, o último sentido a fenecer é a audição. O primeiro costuma ser a visão, seguido do paladar, o olfato e o tato.

 

O corpo demora meses para se decompor. Hoje em dia, porém, a decomposição é mais lenta devido aos conservantes contidos nos alimentos.

 

A cor negra é associada à morte e ao luto na cultura ocidental. Em alguns países do Oriente, a cor do luto é o branco.

 

Na mitologia grega, a morte é personificada por Tânatos. Na psicanálise, Tânatos é a “pulsão da morte”, impulso inconsciente que busca a destruição e o fim total da vida.

 

O deus grego do mundo inferior e dos mortos era Hades. Seu equivalente romano era Plutão.

 

O funeral é uma cerimônia de despedida do falecido. No Brasil, o morto é velado pela família e pelos amigos até a hora do sepultamento ou cremação. Ele nunca é deixado sozinho.

 

Não existe luto e muito menos velório no islamismo. O corpo é exibido em público por um curto período de tempo - o suficiente para que o imã (líder religioso) local conduza uma prece - e logo sepultado.

 

Os muçulmanos são normalmente enterrados sem caixão. O corpo é envolto em três peças de roupa (dois para as mulheres) e sepultado com a cabeça virada para Meca.

 

Assim como os muçulmanos, os judeus costumam sepultar o falecido no mesmo dia da morte. O corpo é normalmente banhado antes do enterro. Homens banham homens e mulheres banham mulheres. Outro hábito comum entre os judeus é colocar uma pequena pedra em cada olho e na boca – nesse caso, para impedir o falecido de questionar a própria morte.

 

Os bebês judeus mortos antes do 30º dia sempre recebem um nome antes do sepultamento. Os meninos são circuncidados. 

 

Embora não seja muito comum no Brasil, a cremação é uma prática funerária antiga e disseminada. Foi adotada por gregos, romanos e outros povos. Atualmente, é mais comum na Índia.

 

A cremação é prática usual no budismo. Como em outras religiões, os budistas não estimulam o luto. Durante o velório, uma altar com uma imagem do Buda é montado. Há oferenda de flores e frutas, além de queima de incenso. Um monge recita sutras e conduz as benções. Um detalhe curioso: os budistas recomendam não chorar alto junto ao corpo para não perturbar o morto.

 

A cidade de São Paulo do século XVIII costumava sepultar os mortos em suas igrejas. Eles eram enterrados sem caixão e em covas muito rasas. Aliás, eram tão rasas que não era incomum alguém pisar ou tropeçar em ossos. O chão era de terra batida e era usado tanto para a sepultura quanto para a prece.

 

Se você quiser ir para o espaço depois de morto, contrate a empresa norte-americana Celestis. Ela envia suas cinzas para dar uma voltas no vácuo por apenas US$ 995 a grama. Sete gramas é um pouco mais caro: US$ 5.300. As cinzas irão para o espaço de carona em foguetes russos lançados no Cazaquistão.

 

Agora, se você deseja virar uma transparente e reluzente pedra preciosa depois de morto, contrate os serviços da suíça Algordanza. A empresa é especializada em transformar cinzas humanas em diamantes. Primeiro, a cinza vira carbono e depois, grafite. Submetido a uma temperatura de 1.700º Celsius, o material vira diamante num período de quatro a seis semanas. Na natureza, o processo levaria milhões de anos.

 

A pena de morte ainda é praticada em cerca de 90 países. Estados Unidos, China, Arábia Saudita, Índia, Ruanda, Irã, Egito, Bielorrússia, Vietnã, Taiwan, Afeganistão, Jordânia são alguns desses países. Os campeões em número de prisioneiros executados são China, Estados Unidos e Irã.

 

As formas de execução mais comuns hoje em dia são o fuzilamento, a morte em cadeira elétrica, a decapitação, o enforcamento e o apedrejamento.

 

Apesar de serem largamente utilizadas no passado, as execuções por precipitação, empalação, retalhamento, fogueira e guilhotina não são mais utilizados nos dias atuais. A guilhotina, porém, foi utilizada na França até o ano de 1981.

 

A morte na fogueira foi bastante utilizada no Ocidente, principalmente durante a Idade Média e início da Era Moderna. Era o tipo de execução preferido da Santa Inquisição. Os executados mais conhecidos são a francesa Joana D’Arc e o italiano Giordano Bruno.

 

A crucificação era a preferida dos romanos. Os condenados eram crucificados e abandonados na cruz até apodrecerem ou serem devorados pelas aves carniceiras. Casos como o de Jesus, que foi sepultado após a morte, eram raríssimos.

 

A morte por precipitação foi largamente utilizada na América pré-colombiana, principalmente em rituais de sacrifício. As vítimas eram jogadas de um penhasco. Mas há casos recentes de execução por precipitação no Iraque e no Irã.

 

Em países como Somália, Arábia Saudita e Irã, os adúlteros podem ser condenados à morte por apedrejamento. Recentemente, uma menina de 13 anos que vivia na Somália morreu desta forma.

 

A execução por degola era comum em várias culturas. Uma delas é a mochica, um povo que viveu no atual território do Peru. Os mochicas praticavam a degola ritual. O condenado (geralmente um guerreiro) tinha a garganta cortada e o sangue recolhido em um recipiente e bebido pelos sacerdotes.

 

A execução por “esmagamento por elefante” pode ser muito incomum e estranha, mas é pratica em países do Sudeste Asiático como Indonésia. Trata-se de uma execução bem simples: o réu tem a cabeça esmagada pela pata de um elefante.

 

Em se tratando de mortes bizarras, veja essas estatísticas: 100 pessoas morrem por ano engasgadas com lápis, 200 morrem afogadas em banheiras e outras 200 atingidas por raios. Uma observação: essas estatísticas são de mortes ocorridas nos Estados Unidos.

 

Uma das mortes mais bizarras de que se tem notícia foi a de um sujeito que não se sabe de onde é e muito menos o nome. A única certeza é que, bêbado, ele tentou entrar em casa pela janela da cozinha e acabou ficando preso. Na tentativa desesperada de se soltar, abriu a torneira da pia e morreu afogado. Na pia.

 

Outra morte bem bizarra foi a do norte-americano Ismael, 25 anos. Ele perdeu o controle do veículo que dirigia, bateu num poste e tentou se livrar dos fios que obstruíam a porta... com uma tesoura. Ismael morreu eletrocutado. 

 

E o que dizer da morte de Gerald? Parado pela polícia na estrada, ele resolveu fugir à pé atirando para trás. Se tivesse experiência no manuseio de armas, Gerald não faria a besteira que fez: acertar a própria cabeça.

 

A morte de Tamar não foi menos bizarra. Ela simplesmente soltou o cinto de segurança e ficou em pé em uma das mais temidas montanhas-russas do mundo. O trenzinho disparou e Tamar foi para trás... quer dizer, foi para o chão.

 

E o que dizer do sujeito que foi encontrado morto com ferimentos de faca na porta de casa? Aconteceu no Reino Unido. Ele comprou uma jaqueta nova, perguntou para a esposa se ela seria à prova de facas e... foi achado morto. Tudo indica que a jaqueta não era à prova de facas.

 

O que você quer ser quando morrer? Há várias opções, uma delas é peça de museu. Criador da plastinização (uma técnica que substitui os líquidos do corpo por uma resina que o preserva por até 10 mil anos), o anatomista alemão Gunther  von Hagens usa os cadáveres, não como obras de arte, mas para ensinar anatomia. Exibidos em museus de todo o mundo, inclusive no Brasil, eles já atraíram 12 milhões de curiosos.

 

E que tal usar seu corpo para pesquisa ou ensino? Quase todas as universidades e faculdades de medicina aceitam a doação. Você pode seguir o exemplo de uma paulistana vítima de atropelamento. Em seu testamento, ela pediu que seu corpo fosse doado para pesquisa, desejo que foi realizado pelos familiares sem questionamentos.

 

Muitos brasileiros já manifestaram o desejo de, depois de mortos, doar seus corpos. Se depender deles, não faltarão cadáveres no mercado. Mas nem sempre foi assim. Corpos já estiveram em falta. Sem seus objetos de estudo, muitos anatomistas e aproveitadores apelaram roubando cadáveres de cemitérios. Para "descansarem em paz", as pessoas chegavam a ser sepultadas dentro de dois ou três caixões em túmulos de ferro. O cúmulo do absurdo aconteceu na Inglaterra do século XIX, quando dois sujeitos passaram a cometer crimes em série apenas para vender os cadáveres para anatomistas.

 

Se não quiser "passar a eternidade" em um laboratório, você pode... digo, seu corpo pode ir para uma pista de testes de automóveis. Lá os cadáveres são atropelados, jogados sobre automóveis em movimento e colocados em carros prestes a bater em alta velocidade. Tudo para garantir a segurança dos automóveis. Segundo os engenheiros da Universidade Estadual de Wayne, Michigan, que conduz as pesquisas, 147 vidas são salvas para cada cadáver utilizado no aperfeiçoamentos dos airbags.

 

Outra opção não menos estranha: usar o corpo para testar a eficiência de coletes a provas de balas. Algumas instituições utilizam cadáveres humanos para pesquisar o impacto de balas no corpo e para criar mecanismos que não só ajudam a proteger vidas, como a matar.

 

Por último, você pode muito bem ser um "morto abandonado". A causa é aparentemente nobre. Pesquisadores forenses abandonam cadáveres dentro de automóveis, encostados em pedras e deitados na grama só para vê-los apodrecer. Eles querem entender quanto tempo um corpo demora para se decompor, como ocorre o processo de decomposição e quais os estágios dos insetos que se alimentam dele. Dessa forma, pretendem ajudar na solução de crimes.

 

A morte do compositor russo Tchaikovsky ocorreu em circunstâncias bastante misteriosas. Acreditava-se ele teria induzido a própria morte bebendo a água contaminada da cidade de São Petersburgo, que na época passava por uma epidemia de cólera.  Mas, recentemente, pesquisadores reuniram provas de que o compositor tenha se suicidado por envenenamento. Outra hipótese ainda mais recente afirma que é possível que Tchaikovsky tenha sido assassinado.

 

Embora muitos biógrafos discordem da verdadeira causa da morte da atriz Marilyn Monroe, acredita-se que ela tenha se suicidado ingerindo uma grande quantidade de álcool misturada com drogas. Antes de morrer, Marilyn passava por forte crise depressiva.

 

Considerado um dos maiores mitos do rock do final do século XX, Kurt Cobain matou-se em 1994, aos 27 anos. Viciado em drogas e sentindo o peso da fama, o líder da banda Nirvana acabou se suicidando com um tiro de espingarda na boca.

 

Filha de artista e mãe de artista, a cantora e atriz norte-americana Judy Garland tirou a própria vida com um coquetel de drogas e álcool. Judy suicidou-se em 1969, aos 57 anos, após várias tentativas fracassadas de dar um fim à própria vida.

 

O escritor Jack London morreu em 1916, aos 40 anos, após tomar uma overdose de morfina em sua fazenda no Estado da Califórnia, Estados Unidos. London foi um dos escritores norte-americanos mais lidos no exterior no início do século XX.

 

O escritor português Camilo Castelo Branco, mais conhecido no Brasil pelo romance Amor de Perdição, deu fim à vida com um tiro na cabeça. Também foi com um tiro na cabeça que o que o escritor brasileiro Pedro Nava (autor de Baú de Ossos, O círio perfeito e outras obras) se suicidou.

 

O escritor norte-americano Ernest Hemingway, famoso por livros como Adeus às Armas, Por Quem os Sinos Dobram e o Sol também se Levanta, suicidou-se em sua propriedade, no Estado norte-americano de Idaho, com um tiro certeiro de espingarda na cabeça. Vítima da depressão, Hemingway já tentara acabar com a própria vida outras cinco vezes.

 

Angustiado pela pobreza e por problemas mentais – chegando a ser internado várias vezes em instituições psiquiátricas -, o pintor Vincent Van Gogh tentou o suicídio em 27 de julho de 1890 com um tiro no próprio peito. Moribundo, morreria dois dias depois em virtude do ferimento causado pela bala.

 

Tal como Van Gogh, foi com um tiro no peito que o poeta e dramaturgo soviético Vladimir Maiakovski se suicidou em 14 de abril de 1930.

 

Foi na noite de Natal de 1895 que o escritor Raul Pompeia, célebre por obras como O Ateneu, deprimido, acabou com a própria vida com um tiro certeiro no coração.

 

Yukio Mishima, escritor e dramaturgo nascido no Japão, matou-se praticando o haraquiri, uma espécie de suicídio ritualístico japonês. No haraquiri (ou seppuku), após cravar uma espada no abdômen, o suicida é imediatamente decapitado por uma segunda pessoa. Dessa forma, não há como o suicida sobreviver.

 

Conta-se que, passando por uma grave crise de depressão, a escritora Virginia Woolf tentou o suicídio atirando-se num rio. O corpo da autora do clássico Orlando só foi encontrado três semanas depois.

 

Assassinado durante a Guerra Civil Espanhola, o poeta e dramaturgo Federico Garcia Lorca teve o corpo enterrado numa vala comum, onde repousa até hoje. O dramaturgo francês Molière, por sua vez, teve os restos mortais atirados no lixo.

 

Passados 11 anos de sua morte, descobriu-se que a cabeça do compositor Haydn havia desaparecido. O crânio de Haydn só foi encontrado 86 anos depois de seu falecimento.

 

O túmulo do ex-líder do grupo de rock The Doors, Jim Morrison, é, até hoje, um dos mais visitados do cemitério Pere-Lachaise, de Paris. Os milhares de fãs que o visitam todos os anos costumam depositar flores, cartas e até uísque na sepultura. Por conta disso, a administração do cemitério ameaçou várias vezes despejar Jim Morrison do local.

 

O túmulo do cantor Elvis Presley é um dos mais visitados do mundo. No aniversário de sua morte, milhares de fãs acorrem à mansão onde Elvis viveu para prestar homenagens ao Rei do Rock. O local é preservado como um santuário. A devoção chegou a tal ponto que alguns acreditam que esteja surgindo uma nova religião com Elvis Presley como objeto de culto.

 

Centenas de pessoas costumam se reunir no Central Park, em Nova York, para lembrar a morte do  músico John Lennon. O encontro sempre ocorre no início de dezembro, em frente ao prédio onde Lennon foi assassinado. Os fãs depositam flores, acendem velas e cantam os maiores sucessos do cantor.  Detalhe: Lennon foi morto por um fã.

 

O funeral de Victor Hugo foi um dos mais impressionantes que a França já viu. O corpo foi velado sob o Arco do Triunfo e o cortejo acompanhado por mais de um milhão de pessoas. O panteão dos heróis da França foi reaberto para receber os restos­ mortais do escritor que na época era considerado um herói nacional.

 

O Brasil inteiro se comoveu com o súbito falecimento da cantora Carmem Miranda. O velório e o enterro foram acompanhados por cerca de 500 mil pessoas. Enquanto chorava e lamentava a morte de Carmem, o povo cantava na surdina os principais sucessos da cantora. A multidão era tamanha que, passado o enterro, 75 sepulturas do cemitério ficaram danificadas. 

 

Anos antes, o Brasil inteiro chorou a morte repentina e trágica de Francisco Alves. O cantor faleceu em um acidente de automóvel. Mais de 200 mil pessoas acompanharam o velório na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. O cortejo até o cemitério São João Batista também reuniu multidões.

 

Outra morte que causou comoção foi a do ator ítalo-americano Rodolfo Valentino. Ao saberem de seu falecimento, centenas de pessoas se aglomeraram na frente ao hospital onde ele estava internado. Mulheres entraram em desespero, e algumas tentaram o suicídio. Valentino foi homenageado por cerca de 100 mil pessoas. Conta-se que todos os anos, no aniversário da morte do ator, uma dama de negro costumava depositar flores em seu túmulo.

 

Atendendo ao desejo do compositor, o corpo de Chopin foi enterrado na França com terra polonesa e seu coração enviado para Varsóvia. Chopin nasceu no interior da Polônia, terra que amava tanto quanto a França, onde viveu grande parte de sua vida.

 

Você sabe o que significa post mortem photos? É o hábito de fotografar os mortos no caixão. Os familiares costumavam guardas as fotos de lembrança. A prática foi muito comum na Europa do século XIX e, até recentemente, no Nordeste brasileiro.

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

21 FATOS INTERESSANTES E CURIOSIDADES SOBRE MARIA, MÃE DE JESUS


Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Guadalupe, são muitos os títulos da santa mais venerada do catolicismo. Eles variam de acordo com as aparições, os dons e a própria vida de Maria. Percorra as próximas linhas e descubra algumas curiosidades e fatos interessantes sobre santa Maria, mãe de Jesus.

 

A veneração a Maria, mãe de Jesus, é chamado de marianismo.

 

Maria era filha de Ana e Joaquim e acredita-se que tenha nascido em 15 antes de Cristo.

 

Alguns grupos católicos acreditam que tanto Maria quanto José, seu esposo, eram descendentes do rei Davi.

 

Maria é citada apenas 19 vezes no Novo Testamento.

 

A santidade de Maria só foi reconhecida pela Igreja no século V, ou seja, quase 500 anos após o surgimento do cristianismo.

 

Os dons, as aparições e a própria vida de Maria rendeu a ela mais de 200 homenagens e títulos.

 

Os devotos não costumam memorar apenas as suas dores, mas também as suas alegrias. As alegrias de Maria são lembradas em imagens com anjos a seus pés.

 

Existe uma imagem ou culto para cada uma das virtudes de Maria. Entre essas virtudes estão a misericórdia, a piedade, o amor e a bondade.

 

Alguns dos dogmas de fé de Maria são: Imaculada Conceição, Virgem Perpétua, Maternidade Divina e Assunção aos Céus. Esses dogmas são reconhecidos pelas igrejas católica romana, ortodoxa e anglicana.

 

Alguns dos títulos de Maria: Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Nazaré, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Medjugorge e Nossa Senhora Aparecida.

 

O dogma da Imaculada Conceição surgiu em 1854, quando o papa Pio 9º proclamou que Maria era virgem quando Jesus foi concebido.

 

Já o dogma Nossa Senhora Mãe de Deus surgiu no século V, quando foi reconhecida a santidade de Maria.

 

O dogma Nossa Senhora da Glória é uma referencia a assunção de Maria, que teria subidos aos céus em corpo e alma.

 

Segundo a tradição católica, Maria teria aparecido diversas vezes no decorrer da história. As mais conhecidas aparições marianas ocorreram em Lourdes (França), Medjugorge (Bósnia) e Fátima (Portugal).

 

De todas as aparições, a mais controversa é a de Fátima, em Portugal. Segundo os relatos, a Virgem teria aparecido, feito revelações e operado milagres diante de três crianças portuguesas: Jacinta, Francisco e Lúcia. As revelações ficaram conhecidas como “Os segredos de Fátima”.

 

Maria é venerada no islamismo não apenas como mãe de Jesus (considerado profeta no islã), mas por suas virtudes – piedade, humildade, misericórdia…

 

Considerada Padroeira do país e das Américas, Nossa Senhora de Guadalupe é a santa mais venerada no México. O dia de Nuestra Señora de Guadalupe, 12 de dezembro, é feriado nacional. As celebrações atraem, todos os anos, mais de um milhão de pessoas. Muitos peregrinos participam das missas e procissões vestidos de palhaços. Existe até uma procissão só de palhaços à Basílica da Virgem de Guadalupe, na capital mexicana.

 

Lançado em 1974, o livro Aparições, do suíço Erick Von Daniken, deu muito o que falar. Nele, Von Daniken atribui a fenômenos ovnis (ou contatos imediatos) as visões de seres divinos e santos ao longo da história. Até sobre aparições marianas recaíram as suspeitas de fenômenos alienígenas.

 

Os turcos acreditam que a última casa de Maria ficava em seu país – mais precisamente na localidade de Selçuk. O local é um dos mais procurados pontos de atração turística da Turquia.

 

O feriado nacional de 12 de outubro (Dia de Nossa Senhora Aparecida) foi instituído pelo presidente João Figueiredo em 1980, durante a visita do Papa João Paulo II ao Brasil.

 

Localizado a 188 quilômetros da capital paulista, o Santuário de Aparecida costuma receber por volta de 200 mil peregrinos no dia 12 de outubro. Ao ano, o número de peregrinos ultrapassa os 8 milhões.

 

O Santuário Nacional de Aparecida é um dos maiores templos dedicados a Maria em todo o mundo. O conjunto da basílica possui estacionamento, lojas, praça de alimentação, parque de diversões, aquário, museu, hotel e, claro, igrejas.

 

18 FATOS CURIOSOS, INUSITADOS E HORRIPILANTES SOBRE AS BRUXAS


Bruxos bonzinhos como Harry Potter e malvados como Maga Patalógica fazem há muito tempo parte do universo pop. Mas de onde partiu a crença em bruxas? E como os supostos bruxos foram tratados pela sociedade nos últimos séculos? Descubra a seguir alguns fatos curiosos, inusitados e horripilantes sobre as bruxas.

 

De acordo com os historiadores, as bruxas jamais existiram. As pessoas condenadas à fogueira sob a acusação de bruxaria sequer tinham vínculos com religiões pagãs ou “demônios”. Os supostos bruxos eram, em grande parte, hereges, gente que não seguia o catolicismo. Havia também casos de pessoas que arderam nas fogueiras apenas por serem… diferentes!

 

A maior parte das perseguições às bruxas não ocorreu, ao contrário do que se diz por aí, durante a Idade Média, mas no início da Idade Moderna ( do final do século XIV ao início do século XVIII).

 

O número de condenados à fogueira por prática de bruxaria está longe de ser irrisório. Calcula-se que foram entre 40 mil e 50 mil pessoas. Alguns historiadores, no entanto, sugerem que esse número tenha passado de 200 mil.

 

O primeiro julgamento coletivo de pessoas acusadas de bruxaria aconteceu em 1428 na cidade de Valais, na Suíça.

 

Ocorreram diversos surtos histéricos de caça às bruxas. O mais conhecido foi o da cidade norte-americana de Salem. Na ocasião, mais de 150 pessoas foram presas, julgadas e condenadas à forca depois que algumas crianças alegaram ter sido “enfeitiçadas”.

 

A última condenação à fogueira por bruxaria aconteceu na Polônia no ano de 1793.

 

Publicado em 1487, o delirante livro O Martelo das Feiticeiras serviu por um longo tempo de manual contra as bruxas. Era lido por católicos e protestantes. Segundo os seus autores, as bruxas tinham o poder de sequestrar e esquartejar crianças, participar de rituais de canibalismo, transformar pessoas em sapos ou cobras, envolver-se em orgias com a participação de demônios e lançar maldições só com o olhar.

 

Só para se ter uma ideia do ponto a que chegou a histeria coletiva: gatos pretos eram mortos por causa da “suspeita” de que pudessem ser bruxas transformadas.

 

O perfil de boa parte das vítimas: mulheres camponesas que moravam sozinhas – muitas vezes à beira de estradas – e que ganhavam a vida fazendo simpatias ou remédios caseiros.

 

As curandeiras tinham prestígio em suas comunidades. Elas faziam poções e medicamentos à base de ervas que eram vendidas à população como remédios. Também ganhavam alguns trocados como terapeutas e parteiras. Eram, em muitas comunidades, chamadas de “mulheres sábias”… até o início da histeria coletiva.

 

Com o passar do tempo, foi provado que uma grande parcela das ervas usadas pelas “mulheres sábias”  tinham realmente poderes medicinais. É o caso da esclareia, planta que contém substâncias que ajudam a aliviar as cólicas.

 

Ao contrário do que é normalmente propagado, a tortura nunca foi usada em grande escala pela Inquisição. Mas é sabido que centenas de pessoas foram cruelmente torturadas com o objetivo de arrancar confissões/revelar heresias, entre elas as mulheres acusadas de bruxaria.

 

Um hábito comum entre os inquisidores era despir as acusadas de bruxaria atrás de tatuagens, verrugas ou marcas que indicassem ligações da pessoa com o demônio.

 

O Dia das Bruxas – mais conhecido como Halloween – tem origem em antigas celebrações celtas. A data coincide com o início do Samhain, uma comemoração que marcava o início do ano novo celta, o fim da colheita e o início do inverno – período comumente associado aos mortos.

 

Os celtas acreditavam que era possível entrar em contato com o mundo dos mortos durante o Samhain. Para eles, o contato liberava todo tipo de espírito, de pessoas mortas a bruxas e demônios. Leite e comida eram usados para acalmar esses espíritos além de que, durante as celebrações, os celtas se fantasiavam com pele e cabeças de animais abatidos. Vem daí a tradição das fantasias no Halloween.

 

O Halloween é festejado no Reino Unido, Irlanda, Canadá e, principalmente, Estados Unidos. Recentemente, foi exportado para países como o Brasil.

 

Filmes e desenhos sobre bruxas: As Bruxas de Eastwick, A Bruxa de Blair, A Feiticeira, As Bruxas de Salem, O Mágico de Oz, Branca de Neve e os Sete Anões, Abracadabra, todos os filmes de Harry Potter e outros.

 

Bruxos e bruxinhos mais famosos da TV e do cinema: Harry Potter, Feiticeira Faceira, Madame Min, Maga Patalógica, Samanta (do seriado A Feiticeira), Morgana (Castelo Rá-Tim-Bum), entre outros.

 

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

18 CURIOSIDADES SOBR AS FESTIVIDADES DO NATAL


 

As celebrações do Natal sofreram influências da cultura alemã, italiana e norte-americana, entre outras. A árvore de Natal, por exemplo, surgiu na Alemanha. Conheça nas linhas a seguir algumas curiosidades sobre as origens e as tradições dessa que é uma das maiores festividades cristãs.

 

A árvore de Natal foi criada na Alemanha e tratava-se de um pinheiro enfeitado com maçãs. O primeiro registro sobre a montagem de uma árvore de Natal, no entanto, vem da Letônia, em 1510.

 

Afinal, em que dia devemos montar a árvore de Natal? E quando devemos desmontá-la? No Brasil, a tradição diz que a árvore deve ser montada em 6 de dezembro, dia de São Nicolau, e desmontada em 7 de janeiro, depois do Dia de Reis.

 

O hábito de comer peru no Natal surgiu em Plymouth, Massachussets, Estados Unidos, em 1621.

 

O primeiro presépio foi montado por São Francisco, na cidade de Assis, Itália, no séc. XII.

 

Papai Noel foi inspirado na figura de São Nicolau, que nasceu em Patras, Grécia, no séc. III (uma observação: os turcos alegam que Nicolau nasceu em seu território). Em alguns países, ele é chamado de Santa Claus. Em Portugal, é conhecido como Papai Natal.

 

Em países como a Rússia, a Igreja Ortodoxa comemora o Natal em 6 de janeiro.

 

Já ouviu falar na reconciliação de Natal? Não? Pois saiba que a reconciliação é comum na França. No dia de Natal, os franceses (ou uma grande parte deles) costumam visitar os seus inimigos para ser reconciliarem com eles. Para nós pode ser uma atitude esquisita, mas para os conterrâneos de Victor Hugo nada mais é do que uma atitude nobre.

 

Os indianos cristãos festejam o Natal decorando árvores típicas do país como a mangueira e a bananeira. Por isso, não se espante se for para a Índia em dezembro e topar com uma bananeira de Natal.

 

Na Letônia, a tradição ordena que o velhinho barbudo e vestido de vermelho presenteie as crianças por 12 dias seguidos. Dá até pena do Papai Noel.

 

Na Suécia, as festividades do Natal começam em 13 de dezembro, quando é comemorado o dia de Santa Luzia. Nesse dia, os suecos realizam uma procissão com tochas acesas.

 

Devido ao calor no hemisfério sul no final do ano, os sul-africanos realizam a ceia de Natal ao ar livre, normalmente no quintal de casa. Aliás, você sabia que na Austrália é normal comemorar o Natal na praia?

 

As crianças boazinhas ganham presentes no Natal, certo? E quanto as más, o que acontece com elas? Pelo menos na Áustria, os garotos e garotas que não foram bons tem muito com que se preocupar. No dia 5 de dezembro, os austríacos celebram o dia do Krampus, uma espécie de demônio que sai por aí castigando a meninada que não foi legal ao longo do ano. As pessoas saem às ruas fantasias do dito cujo e batendo uma nas outras com varas.

 

As comemorações do Natal foram proibidas pelos puritanos na Inglaterra do século XVII. Como os puritanos eram muito carolas, a explicação não podia ter sido outra: além de não ser mencionado na Bíblia, o Natal significava festa, comilança, preguiça… ou seja, tinha tudo a ver com o pecado. A repressão ao Natal não durou nem 10 anos. Com a restauração da monarquia, as festividades natalinas acabaram sendo retomadas.

 

Para os antigos romanos, 25 de dezembro era uma data festiva. A população homenageava a divindade que representava a luz, o bem e a solidariedade entre os humanos: o deus persa Mitra. Comilanças e trocas de presentes eram muito comuns nessa festividade. Muitos estudiosos acreditam que o hábito de distribuir presentes no Natal originou-se no culto de Mitra.

 

As homenagens a Mitra em 25 de dezembro vem de outro hábito ainda mais antigo: a celebração do solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte. A partir de 25 de dezembro, os dias começam a se tornar mais longos e as noites mais curtas. O solstício era comemorado na Mesopotâmia (imagine, a festa durava 12 dias!), no Egito (onde celebrava-se a passagem do deus Osíris para o reino dos mortos), na Grécia (onde o deus homenageado era Dionísio) e até em Stonehenge, no atual Reino Unido.

 

As celebrações coincidiam com as saturnálias, quando os romanos também homenageava o deus Saturno. Sacrifícios, banquetes, troca de presentes e cumprimentos eram muito comuns. A festança começava mais ou menos em 17 de dezembro e durava até 23 de dezembro. Instituir o Natal em 25 de dezembro seria uma maneira de angariar novos fiéis para o cristianismo e fazer com que, em uma Roma mais cristã, o povo tivesse o que fazer em 25 de dezembro. 

 

Natal, a capital do estado do Rio Grande do Norte, recebeu esse nome porque foi fundada em 25 de dezembro. A província de Natal, na África do Sul (também chamada de Kwazulu-Natal) foi batizada com esse nome por ter sido descoberta pelos europeus durante o Natal.

 

Agora, uma última curiosidade: se fosse presentear todas as famílias do mundo, Papai Noel teria que percorrer 50 milhões de quilômetros e entrar em 2,5 bilhões de lares.