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quinta-feira, 9 de julho de 2020

12 CURIOSIDADES SOBRE A BIOGRAFIA E AS IDEIAS DE PLATÃO

Estátua de Platão

Platão é considerado um dos pensadores mais influentes da história, mas você sabia que seu nome verdadeiro era Arístocles? Sabia que ele foi discípulo de Sócrates? Veja nas linhas a seguir alguns fatos curiosos sobre a vida e as ideias desse grande filósofo grego.

 

As datas do nascimento e morte de Platão são imprecisas. Acredita-se que tenha nascido entre 428-427 e morrido por volta de 348-347 antes de Cristo.

 

Platão nasceu em Atenas durante o chamado “Século de Péricles”, a idade de ouro da cidade. Foi durante esse período que o político e orador Péricles transformou a cidade e incentivou as artes, a filosofia e história.

 

Platão não é um nome, mas um apelido. Seu verdadeiro nome era Arístocles. Em tempo: “platão” significa “amplo”. Acredita-se que ele tenha sido assim chamado por causa dos seus ombros largos e figura robusta.

 

Foi discípulo de Sócrates, por quem nutria profunda admiração. Platão ficou inconformado com a morte súbita e injusta de Sócrates que, com o decorrer do tempo, transformou-se em personagem de muitos dos seus livros. Sócrates é, por exemplo, figura central em A República, um dos mais conhecidos escritos de Platão.

 

Desiludido com a morte de Sócrates e com a democracia ateniense – e temendo pela própria segurança, convém ressaltar –, Platão abandona Atenas e passa pelo menos 12 anos viajando. Visita Mégara (uma cidade-Estado da região da Ática), Sicília e Egito.

 

Platão foi o fundador da Academia, a primeira instituição de ensino superior do mundo ocidental. O nome teria sido emprestado de Akademos, um lendário herói da região da Ática.

 

Acredite se quiser, mas a Academia de Platão sobreviveu durante nove séculos. Ela só foi extinta por Justiniano no sexto século depois de Cristo.

 

Platão e seu discípulos Aristóteles – que foi tutor do macedônio Alexandre, o Grande – conviveram durante 20 anos.

 

Ele costumava escrever sobre os mais diversos temas: política, arte, religião, justiça, medicina, sexualidade, natureza humana, sabedoria, virtude...

 

Entre os trabalhos de Platão disponíveis atualmente nas livrarias estão Fédon, Apologia de Sócrates, Górgias, Timeu, O Sofista e O Banquete.

 

Uma das mais importantes ideias de Platão é A Teoria das Formas. De acordo com ela, as formas abstratas – ou seja, que não possuem existência física – constituem o mais elevado e fundamental tipo de realidade. Além de imutáveis, seriam as únicas a transmitir o verdadeiro conhecimento. 

 

Outro conceito bastante conhecido do filósofo é a Alegoria da Caverna (que, por sinal, é uma das passagens mais clássicas da história da filosofia). Ele fala de prisioneiros acorrentados numa caverna e que passa todo o tempo olhando para uma parede de fundo sobre a qual são projetadas sombras geradas por estátuas na frente de uma fogueira. Como nunca saíram para fora, eles tomam essas sombras como a única realidade existente. Até que um deles consegue sair da caverna e descobrir o mundo externo. Através de sua jornada, ele descobre a verdadeira realidade e dar-se conta que viveu o tempo todo dando nome a sombras. Sendo assim, volta para a caverna e conta para seus amigos o que viu. Eles o chamam de louco e o ameaçam de morte caso não pare de falar dessas ideias que acreditam ser absurdas. Com isso, Platão mostra como a nossa visão da realidade é distorcida pelos conceitos, pré-conceitos e pontos de vista da  nossa cultura. Só começamos a conhecer a realidade quando nos livramos das influências culturais e sociais, ou seja, quando saímos da caverna.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo Educação, InfoEscola, Sua Pesquisa.

 

sábado, 29 de fevereiro de 2020

18 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E OS ENSINAMENTOS DE BUDA



Buda, não é propriamente um nome, mas um título. O homem conhecido como Buda era um príncipe chamado Sidarta Gautama. Percorra as linhas a seguir e descubra alguns fatos curiosos sobre a vida, os mitos e as ideias do Buda. Alguns são muito interessantes.

O Buda nasceu numa era chamada por alguns estudioso de "era axial", o período entre os séculos VIII e II antes de Cristo, quando o ser humano "passou a prestar atenção em si mesmo". Ele foi contemporâneo de Sócrates, na Grécia, Zoroastro, na Pérsia, Mahavira, na Índia, e Confúcio e Lao-Tsé, na China.

Ao contrário do que muitos pensam, Buda não é um nome próprio. Trata-se de um título que denota um estado do ser. Significa "O Iluminado" e/ou "O Desperto".

Buda nasceu no principado indiano de Kapilavastu, na Cordilheira do Himalaia, no quinto século antes de Cristo. Kapilavastu significa "Morada de Kapila". Kapila fundou o Sankhyan, um sistema filosófico que exerceu grande influência sobre o budismo e o ioga clássico.

Seu nome original é Sidarta Gautama. Era filho do rajá de Kapilavastu, o que torna evidente que nasceu príncipe. Seu pai era também líder do clã dos sakyas, vindo daí o outo nome pelo qual o Buda mais tarde se tornaria conhecido: Sakyamuni, ou "o sábio silencioso dos sakyas".

É difícil distinguir o que é verdade ou mito na vida de Buda, mas segundo a tradição, temendo que uma profecia segundo a qual ele se tornaria um homem santo se tornasse realidade, o seu pai resolveu cercá-lo de luxo e prazeres. Afastá-lo do sofrimento do mundo significaria afastá-lo do caminho espiritual.

Sidarta não vivia em apenas um palácio, mas em vários. Vivia com frequência cercado de belas moças e aposentos decorados com sugestivas artes eróticas. Casou-se aos 16 anos e teve uma filha chamada Rahula (o casamento foi arranjado pelo seu pai).

Apesar de tudo, Sidarta não era feliz. Ele raramente saia dos seus palácios e tinha uma vida limitada. Numa ocasião, saiu para passear longe dos olhos do seu pai e ficou chocado com o que encontrou. Foram cenas que mudariam para sempre a sua vida: um idoso movendo-se com dificuldade, um doente que sofria de dores horríveis e um cortejo fúnebre. Elas levaram Sidarta a tomar consciência de que tudo o que nasce se degenera e morre.

A visão de um mendigo que esmolava por comida também foi essencial para a sua mudança de vida. Embora miserável, ele expressava uma profunda serenidade. Suas feições eram radiantes e seu porte ereto, como muitos homens ainda hoje vistos como santos por algumas religiões do subcontinente indiano (diga-se hinduísmo, jainismo e budismo).

Os povos da Índia acreditam desde tempos imemoriais que somente quando se abandona os laços afetivos e a vida doméstica para se tornar andarilho é que se alcança a elevação espiritual. Só assim o homem consegue se livrar dos intermináveis ciclos de morte e renascimento, renascimento e morte. O desapego das coisas materiais e dos laços íntimos é um costume comum até mesmo nos tempos atuais. Foi justamente o que Sidarta Gautama resolveu fazer depois que teve aquelas quatro visões.

O futuro Buda abandonou o palácio sem se despedir de absolutamente ninguém. Passou a viver como andarilho. Esmolava por comida, dormia no chão e praticava com frequência a meditação. A meditação é considerada por muitas correntes religiosas orientais como um estado contemplativo, onde a mente é posta em silêncio e em contato direto com o ser.

Sidarta experimentou quase todos os tipos de privações e dores. Passava parte do seu tempo entre cadáveres e esqueletos para aprender mais sobre a morte. Chegou a mudar até a alimentação, aumentando cada vez mais o período entre as refeições. Diminuiu a quantidade de arroz gradativamente, até chegar a apenas um grão por dia.

Observar os estágios do corpo e fazer experiências psicológicas, levou o jovem Sidarta a abandonar a autoflagelação. Ele concluiu que o verdadeiro caminho não estava nos exageros do ascetismo, e tampouco nos exceções das paixões. Foi assim que surgiu o princípio do "caminho do meio", que leva à iluminação espiritual.

Alcançou o nirvana quando meditava debaixo da Árvore de Bodhi ("Árvore do Iluminado", provavelmente um Ficus religiosa). Foi a partir daí que passou a ser chamado de "O Desperto" e/ou "O Iluminado".

Buda tinha 35 anos quando finalmente alcançou a iluminação. Passou os outros 45 anos de sua vida pregando os seus ensinamentos e congregando um grande número de seguidores nos locais por onde passava. Formou comunidades de monges e vivia cercado de multidões, para as quais ensinava a prática da compaixão, arte da meditação e o foco naquilo que se faz.

Entre as ideias pregadas pelo budismo e suas inúmeras escolas, vale a pena lembrar de algumas: "o homem jamais encontrará no mundo exterior algo que já não exista dentro de si", "a vida espiritual está ligada ao conhecimento de si mesmo", "não devemos aceitar nada apenas por ouvir falar", "devemos evitar pensamentos que nos deixam ansiosos ou raivosos", "tantos os excessos quando o ascetismo são prejudiciais para o ser".

Buda morreu aos 80 anos de idade, vítimas de infecção intestinal. Seu corpo foi cremado pelos amigos e suas cinzas espalhadas pela Índia para serem veneradas como relíquias religiosas. Algumas correntes budistas atuais veneram Buda apenas como um homem iluminado, enquanto outras adoram como uma divindade.

O budismo quase desapareceu da Índia em virtude das invasões estrangeiras, inclusive a islâmica. Em compensação, espalhou-se por quase toda a Ásia: China, Coreia, Sião, Japão, Nepal... No Japão, deu origem a uma corrente conhecida como zen budismo.

Os ensinamentos de Buda tornaram-se mais conhecidos no Ocidente a partir do século XIX, graças à influência de pensadores como o alemão Arthur Schopenhauer. Mas só se tornou popular a partir do século XX, inclusive no Brasil (influenciada em grande parte pela imigração japonesa).

Fontes: Wikipédia, Super Interessante, Dicionário das Religiões, Enciclopédia Ilustrada Folha.

domingo, 23 de fevereiro de 2020

12 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E A FILOSOFIA DE MARCO AURÉLIO



Considerado um dos melhores governantes do antigo Império Romano, Marco Aurélio também entrou para a história em virtude da sua veia filosófica. Foi um imperador-filósofo retratado até em filmes de Hollywood. Veja nas linhas abaixo algumas curiosidades sobre a sua vida e pensamentos.

O imperador e filósofo Marco Aurélio nasceu em Roma no ano 121 e morreu em Vindobona, em 180, aos 58 anos de idade.

Marco Aurélio era sobrinho do imperador Antônio Pio, que o escolheu para sucedê-lo em 25 de fevereiro do ano 138. O detalhe é que ele foi designado juntamente com Lúcio Vero. Ambos governaram juntos até a morte deste último.

Marco Aurélio seguia uma escola filosófica chamada estoicismo, fundada na Grécia por Zenão de Cítio no século III antes de Cristo. O estoicismo pregava que a ética e as questões morais eram mais importantes do que a mera teoria. Pregava ainda o “bem viver” e alegava que as adversidades deviam ser suportadas com serenidade.

Marco Aurélio é conhecido como um dos “cinco bons imperadores”, um termo cunhado pelo filósofo italiano Nicolau Maquiavel, sendo os demais Nerva, Trajano, Adriano e Antonio Pio.

O final da era dos “cinco bons imperadores” ocorreu com a ascensão de Cômodo, filho de Marco Aurélio e Faustina, a Jovem, ao poder. Cômodo é frequentemente citado como um dos piores imperadores do Império Romano.

O governo de Marco Aurélio durou duas décadas e foi marcado por guerras sangrentas e intermináveis, como a guerra contra os partas na fronteira oriental, e contra os germanos, no norte. Parte dos conflitos foram resolvidos com o auxílio de Lúcio Vero no Oriente, que permaneceu leal a Marco Aurélio até a sua morte.

Durante os 30 anos de casamento com Faustina, a Velha, Marco Aurélio teve 13 filhos.

Marco Aurélio faleceu durante a campanha contra um tribo germana na região hoje conhecida como Áustria. Suas cinzas foram levadas para Roma e depositadas no mausoléu de Adriano.

Sempre que podia, aproveitava para escrever seus pensamentos. Essa série de escritos pessoas deu origem a um livro vendido até hoje: “Meditações”.

No filme Gladiador, lançado em 2.000 por Ridley Scott, o imperador é morto por seu filho Cômodo, o que não corresponde à realidade. Marco Aurélio teria morrido vítima de peste, contraída durante campanha contra os germanos.


Frases e pensamentos de autoria de Marco Aurélio:

“O cavalo que faz a corrida, a abelha que faz o mel e o homem que faz o bem, não fazem alarde disso, mas passam a fazer outras ações do mesmo gênero”.

“A maior parte das coisas que dizemos e fazemos não é necessária; quem as eliminar da própria vida será mais tranquilo e sereno.”

“Não desprezes a morte; dá-lhe boa acolhida, como a uma das coisas que a natureza quer.”

“Mais penosas são as consequências da ira do que as suas causas”.

“A arte de viver é mais parecida com a luta do que com a dança, na medida em que está pronta para enfrentar tanto o inesperado como o imprevisto e não está preparada para cair.”

“Se tens dificuldade em cumprir um intento, não penses logo que seja impossível para o homem; pensa quanto é possível e natural para ele, e que também pode ser alcançado por ti.”

Fontes: Wikipédia, UOL Educação, Superinteressante, Citador.com.