terça-feira, 12 de janeiro de 2021

21 FATOS ESCLARECEDORES E CURIOSOS SOBRE A CULINÁRIA ITALIANA

 

Em primeiro lugar, temos que lembrar que não existe uma culinária italiana. O mais correto seria afirmar que existem “diversas culinárias” italianas. Um prato servido na Sicília nem sempre é encontrado em Roma.

 

Em segundo, convém explicar que alguns pratos considerados italianos em outros países não são italianos, mas adaptações locais da cozinha feita na Itália.

 

Você dificilmente encontrará o presunto de Parma, que é muito conhecido no Brasil, na região da Toscana. Cada região produz o seu próprio presunto, como o de Modena, Norcia etc.

 

A palavra macarrão (macaronis) surgiu do verbo maccari, de um antigo dialeto da Sicília, e significa “achatar”. Detalhe: maccari vem do grego makar, que quer dizer “sagrado”.

 

As pizzas de antigamente eram quadradas e comidas como um sanduíche. Os primeiros a acrescentar molho de tomate e orégano à massa foram os napolitanos. Aliás, foi em Nápoles que nasceu a primeira pizza redonda de que se tem notícias. O inventor foi o pizzaiolo Rafaelle Sposito, que usou as cores da bandeira italiana – o branco do queijo, o verde do manjericão e o vermelho do tomate – e lhe deu o nome de Margherita, em homenagem à rainha de mesmo nome.

 

Uma das sobremesas mais consumidas pelos italianos é o tiramisu. Provavelmente originária da região do Vêneto, é preparado com biscoitos do tipo champanhe embebidos em café, além de outros ingredientes. O nome dessa delícia vem da expressão em italiano “tirami su”, que significa “jogue-me para cima”.

 

O sorvete napolitano não foi criado em Nápoles, mas nos Estados Unidos. Ele foi inspirado nos bolos de sorvete de três camadas inventados por Giuseppe Tortoni, um napolitano dono do Café Tortoni, uma casa localizada em Paris.

 

O gelato é preparado de modo artesanal – sem conservantes ou corantes artificiais, cabe aqui frisar – e dura apenas alguns dias. Não pode ser congelado. O detalhe é que o gelato possui em torno de 60% menos gordura do que o sorvete. Por falar nisso...

 

Você sabia que essa história de preparar sorvete é tão séria na Itália que existe até uma universidade do sorvete? Localizada na cidade de Bolonha, ela foi fundada pela principal fabricante de máquinas para gelateria, a Carpigiani.

 

A ricota não é um queijo como a mussarela, o gorgonzola e outros que nós conhecemos muito bem. Ela é um derivado do processo dos queijos produzido com o soro do leite desnatado e sem maturação alguma.

 

A salada caprese não tem nada a ver com o queijo de cabra (ou capra, em italiano). A mistura de tomates e folhas de manjericão com mussarela leva esse nome porque foi inventada na ilha de Capri.

 

Os italianos não comem spaghetti à bolonhesa. Para eles, o molho do tipo bolonhesa cai bem mesmo é com a massa do tipo tagliatelle.

 

Acredite se quiser, mas existem mais de 300 tipos de massas na Itália (alguns dizem que são 450 tipos), cada uma com um molho diferente.

 

Em média, um italiano come em torno de 24 quilos de pasta por ano.

 

Outra: os italianos consomem cerca de 14 litros per capita de azeite ao ano.

 

Os italianos não costumam comprar alimentos nos supermercados. Pode ser trabalhoso, mas eles preferem adquirir a carne no açougue, o pão na padaria etc. Talvez porque prezem a qualidade e, principalmente, a garantia de que estão adquirindo alimentos frescos.

 

Os fãs brasileiros da Nutella enlouqueceriam se soubessem dessa: o McDonald’s vende sanduíche com esse tipo de  creme de avelã na Itália. Chamado de Sweety, ele é feito com pão doce recheado de Nutella.

 

Entre os queijos mais consumidos pelos italianos estão o gorgonzola, o parmesão, o pecorino, o provolone e a mussarela. Apesar de ser produzida em todo o mundo com leite de vaca, a verdadeira mussarela italiana é originalmente feita com leite de búfala.

 

O queijo gorgonzola recebeu esse nome porque é originário de Gorgonzola, perto de Milão. Sua principal característica é a presença de fungos, que são injetados durante o processo de maturação.

 

Um dos alimentos mais antigos consumidos pelos italianos é a polenta. Era já era conhecida dos legionários romanos, embora fosse naquele tempo preparada com aveia. A polenta feita com farinha de milho só passou a ser produzida depois da descoberta da América (detalhe: assim como o tomate, a batata e o chocolate, o milho é originário do continente americano).

 

Os maiores consumidores mundiais do macarrão não são os italianos, mas os chineses e os indonésios. Detalhe: existem diversos tipos de macarrões na China, desde o lámen até o macarrão de arroz.

 

Uma pesquisa feita com 16 mil pessoas de diferentes nacionalidades revelou qual o prato preferido da humanidade: o macarrão. Entre os preferidos dos brasileiros estão a lasanha, o macarrão e a pizza.

 

Fontes: Wikipédia, Intercâmbio4us, Huffpost Brasil, Cláudia.com, GNT.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

18 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E A ROTINA DOS ASTRONAUTAS


Inglês fluente, essa é a primeira exigência para quem pretende seguir a carreira de astronauta. Ter curso superior em ciências biológicas ou exatas é o segundo requisito. A terceira exigência é disponibilidade para passar meses fora do Brasil.  Não é propriamente uma exigência, mas cursos de mergulho e pilotagem também ajudarão o candidato. Quinta exigência: ter boa saúde.

 

Os possíveis astronautas devem passar por treinos em astronomia, mergulho e pilotagem de aviões. Detalhe: tudo isso sem a garantia de que realmente vá um dia para o espaço.

 

No início, o candidato passará boa parte do dia cuidando da rotina administrativa. Só 30% desse tempo será gasto com treinamento. A situação só começará a se inverter faltando pouco tempo para a missão espacial.

 

Um traje espacial pesa aproximadamente 127 quilos e leva 45 minutos para ser vestido.

 

O traje do astronauta possui camadas térmicas que protegem da radiação, bem como do frio e do calor. Um traje possui, no total, 14 camadas.

 

É difícil de acreditar, mas um único traje de astronauta chega a custar US$ 20 milhões.

 

O visor possui três camadas, uma para cada situação: bloquear a radiação no caso de tempestade solar, enfrentar situações de poucas luminosidade e enxergar em ambientes mais claros.

 

Todos os astronautas, sem exceção, são obrigados a usar fraldões durante o lançamento dos foguetes. Como não podem ir ao banheiro (e não tem como!) durante a viagem até a Estação Espacial Internacional, fazem as necessidades nos fraldões.

 

O astronauta à bordo da Estação Espacial Internacional (EEI) dorme cerca de 8 horas e trabalha de 10 a 12 horas por dia.

 

Para evitar o atrofiamento da musculatura - um dos efeitos da falta de gravidade -, o astronauta em serviço na EEI deve fazer duas sessões diárias de exercícios.

 

Astronautas dormem na vertical em sacos de dormir presos na parede.

 

Após escovar os dentes, o astronauta engole o creme dental.

 

Para fazer a barba, os tripulantes da EEI usam um creme de barbear especial, que impede que os pelos flutuem. Detalhe: eles também não usam água.

 

A máquina de cortar cabelo não só corta como suga os fios para que não fiquem soltos na Estação.

 

Como os fios de cabelo recém-cortados, as unhas não podem ficar flutuando a esmo na EEI. Para evitar que flutuem e danifiquem os aparelhos da Estação (ou mesmo fira alguém), a tripulação deve cortá-las sobre um exaustor de ar, que suga os pedacinhos.

 

Vegetais como o espinafre são desidratados. Para comê-los, o astronauta terá que molhá-los como um pouco de água.

 

Assim como os demais alimentos, as sobremesas geralmente são servidas em embalagens lacradas. Detalhe: é sempre pudim de chocolate ou de qualquer outra coisa.

 

A ausência e gravidade faz com que os astronautas voltem para a Terra de 4 a 6 centímetros mais altos.

 

Os astronautas à bordo da EEI veem o Sol nascer “apenas” 16 vezes por dia.

 

Fontes: Wikipédia, Terra, IG, Guia dos Curiosos.

 

domingo, 10 de janeiro de 2021

40 GÊNIOS DA CULTURA QUE MOSTRARAM OS SEUS TALENTOS AINDA NA INFÂNCIA


Pablo Picasso (imagem acima), o gênio espanhol da pintura, começou a pintar antes de aprender a andar. Ao contrário dele, outros gênios começaram a mostrar seus talentos um pouco mais tarde. Mesmo assim, não deixaram de ser precoces. Veja nas próximas linhas uma relação de atores, pintores, músicos e outros gênios das artes que mostraram talento na infância e início da adolescência.

 

Foi com a idade de dois anos que Judy Garland iniciou a carreira de atriz.

 

Diego Rivera, o famoso muralista mexicano, começou a desenhar aos três anos de idade. Ele ganhou um ateliê de seu pai antes mesmo de aprender a ler.

 

Mozart já tocava e compunha pequenas peças aos quatro anos. Com cinco, deu seu primeiro concerto público.

 

O ator e bailarino Fred Astaire começou a estudar dança aos quatro anos e, aos sete, já se apresentava com Adele, sua irmã.

 

Com a idade de seis anos, o poeta e escritor argentino Jorge Luis Borges já lia os grandes clássicos da literatura. Aos nove, traduziu O Princípe Feliz, de Oscar Wilde, para o espanhol.

 

Shirley Temple começou a atuar no cinema com a idade de seis anos. A popularidade da atriz nascida nos Estados Unidos foi tão grande que os fabricantes de brinquedos venderam seis milhões de bonecas com seus cabelos cacheados.

 

O escritor norte-americano Stephen King, famoso por obras como O Iluminado, escreveu seu primeiro conto aos sete anos.

 

Foi aos sete anos que o compositor russo Sergei Prokofiev compôs a ópera Os Gigantes. Detalhe:  Prokofiev utilizou apenas as teclas brancas do piano.

 

The Autobiography of a Wolf, de William S. Burroughs, foi uma história escrita quando ele tinha oito anos.

 

O compositor Franz Liszt começou a compor aos oito anos e aos nove fez sua primeira apresentação.

 

Haendel aprendeu a tocar sozinho um instrumento chamado clavicórdio aos oito anos de idade. Aos 11 anos, já tocava órgão, violino e oboé. Aos 18, alcançou sucesso com a ópera Nero e Almira.

 

Joan Miró, que desenhava desde os oito anos de idade, começou a estudar arte aos 14. Aos 19 anos realizou sua primeira exposição.

 

O violinista e compositor italiano Niccolo Paganini fez sua primeira aparição pública aos nove anos de idade e sua primeira excursão aos 13.

 

Cândido Portinari, um dos maiores artistas que o Brasil já teve, era um garoto de nove anos quando ajudou um grupo de pintores na decoração da igreja Matriz de sua cidade, Brodowski. Nessa época, Portinari já mostrava seu talento para a arte.

 

Foi aos nove anos de idade que a poetisa brasileira Cecília Meireles começou a escrever poesia.

 

Brahms, compositor nascido onde hoje é a Alemanha,  fez seu primeiro concerto público aos dez anos.

 

Com dez anos de idade Orson Welles dirigiu e protagonizou sua primeira produção no teatro, a peça Dr. Jeckyll and Mr. Hyde, adaptada por ele mesmo. Cidadão Kane, considerado um dos melhores filmes de todos os tempos, foi realizado quando o cineasta norte-americano ainda era um jovem de 25 anos.

 

A primeira composição de Cole Porter, uma valsa, foi composta quanto ele tinha dez anos de idade.

 

O pintor brasileiro Pedro Américo foi contratado como ilustrador da expedição do naturalista francês Louis Jacques Brunet aos 11 anos de idade.

 

Com 12 anos, Steven Spielberg (cineasta norte-americano que mais tarde se consagraria com filmes como Tubarão, A Lista de Schindler e outros) filmou seu primeiro curta-metragem.

 

Sidney Sheldon, escritor e roteirista de cinema e TV, sempre gostou de escrever peças de teatro. Sua primeira peça foi escrita quando ele tinha a idade de 12 anos.

 

Foi aos 13 anos de idade que Louis Armstrong começou a tocar trompete. Aos 18 anos, Armstrong já tocava em orquestras.

 

O alemão Albrecht Dürer pintou seu primeiro auto-retrato aos 13 anos de idade.

 

Foi com a idade de 13 anos que Menotti del Picchia editou um jornalzinho e nele publicou suas primeiras produções literárias.

 

O escritor Fernando Sabino publicou seu primeiro trabalho, uma história policial, com a idade de 13 anos. Os Grilos não Cantam, seu primeiro livro, foi publicado quando ele tinha 18 anos.

 

Camille Claudel, uma das mais renomadas escultoras francesas, também contava 13 anos quando começou a esculpir.

 

A poetisa Cora Coralina escreveu seus primeiros contos e poemas aos 14 anos.

 

Criador do Sítio do Pica-pau Amarelo, o escritor Monteiro Lobato publicou sua primeira crônica quando contava 14 anos de idade.

 

Com 14 anos de idade, o músico norte-americano Wynton Marsalis tocou com a Filarmônica de Nova Orleans.

 

Também com 14 anos de idade, Arturo Toscanini já era diretor de orquestra.

 

O compositor norueguês Edvard Grieg fez suas primeiras composições aos 14 anos.

 

Também foi aos 14 anos que Dizzy Gillespie, músico de jazz norte-americano, iniciou sua carreira profissional.

 

O músico Ernesto Nazareth compôs suas primeira música – uma polca em homenagem ao pai – quando ainda era um garoto de 14 anos.

 

Lygia Fagundes Teles (escritora brasileira que se tornaria conhecida graça a obras como Antes do Baile Verde e Ciranda de Pedra) lançou seu primeiro livro, Porões e Sobrados, aos 15 anos.

 

Aos 15 anos, o dramaturgo Artur de Azevedo já havia escrito várias peças de teatro.

 

Com 15 anos, Claude Monet já vendia seus desenhos e caricaturas (na qual era exímio) nas ruas.

 

Augusto dos Anjos, poeta nascido no Brasil, publicou seu primeiro soneto quando também estava na casa dos 15 anos de idade.

 

A escritora sul-africana Nadine Gordimer começou a escrever suas primeiras histórias com 15 anos.

 

Isaac Asimov escreveu seu primeiro conto aos 15 anos e aos 18 conseguiu vendê-lo para a revista Amazing Stories.

 

Também foi aos 15 anos que Irving Wallace escreveu seus primeiros textos e artigos para jornais.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

25 CURIOSIDADES E FATOS OCULTOS SOBRE A ANTIGA UNIÃO SOVIÉTICA


Percorra o texto a seguir e veja algumas informações curiosas e fatos ocultos sobre a União Soviética, que durou até 1991. Quais repúblicas formavam esse gigantesco país? Quais as suas principais etnias? Quem foi o primeiro governante soviético? E como se chamava a sua polícia secreta?

 

A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) surgiu em 1922 e durou até 1991.

 

A União Soviética era formada por 15 repúblicas: Rússia, Ucrânia, Cazaquistão, Moldova, Bielorrússia, Estônia, Letônia, Lituânia, Uzbequistão, Quirguistão, Armênia, Geórgia, Tadjiquistão, Azerbaidjão e Turcomenistão.

 

As maiores repúblicas em área territorial eram a Rússia, o Cazaquistão e a Ucrânia.

 

A capital da URSS era Moscou – atual capital da Federação Russa.

 

A bandeira soviética consistia em uma bandeira de fundo vermelho com uma estrela (representando o partido comunista), uma foice (que representava os trabalhadores rurais) e um martelo (símbolo do trabalhador urbano). O vermelho é uma alusão ao socialismo.

 

A maior parte da população soviética era de etnia russa (povo eslavo do leste europeu), seguida de ucranianos, turcos, armênios, lituanos, alemães, georgianos e outros.

 

Existiam 14 línguas oficiais no país, mas a maior parte da população falava russo.

 

As principais cidades da União Soviética eram: Moscou, Kiev, Minsk, Ierevan, Tashkent, Baku, Alma-Ata, Frunze, Kishinev, Tallin, Tbilisi, Riga, Vilnus, Dushambe e Ashkhabad.

 

Atualmente, 12 das ex-Repúblicas da União Soviética formam um bloco supranacional chamado Comunidade dos Estados Independentes. Os únicos países que nunca fizeram parte do bloco são Letônia, Estônia e Lituânia.

 

O regime soviético era comunista e o país, governado por um partido único, o Partido Comunista da União Soviética.

 

A União Soviética surgiu em 1922 com apenas quatro Repúblicas (Rússia, Bielo-Rússia, Ucrânia e Transcaucásia) e terminou com 15. O primeiro chefe de Estado foi Vladimir Ilitch Ulianov – mais conhecido como Lênin –, que governou o país até a sua morte no ano de 1924.

 

Uma curiosidade sobre Lênin: após sua morte, o corpo foi embalsamado e exposto em um mausoléu na Praça Vermelha, em Moscou. O mausoléu é ainda hoje visitado por turistas e saudosistas da antiga União Soviética.

 

O sucessor de Lênin foi Josef Vissarionovitch Stálin, até hoje chamado de Stálin. Seu governo durou até 1953, ano de sua morte. Stálin liderou a União Soviética na luta contra a Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

 

Fala-se muito dos campos de concentração nazistas e pouco dos campos soviéticos da era Stálin. Chamados de gulags, esses campos tiveram milhões de prisioneiros, normalmente submetidos a trabalhos forçados. Criminosos, prisioneiros de guerra e presos políticos costumavam ser enviados para os gulags. Acredita-se que mais de um milhão de pessoas tenham morrido desses campos de concentração mantidos pela foice e o martelo.

 

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a União Soviética estendeu sua influência aos países do Leste Europeu e criou um bloco político-militar conhecido no Ocidente como Pacto de Varsóvia. Formado pelos países que adotaram o comunismo no pós-guerra, o Pacto de Varsóvia (também chamado de Cortina de Ferro) tinha Bulgária, Polônia, Iugoslávia e Alemanha Oriental, entre outros países como membros.

 

Derrotada, a Alemanha foi dividida entre as forças aliadas (EUA, Reino Unido, França…) e soviéticos. No lado soviético nasceu a Alemanha Oriental e no Aliado, a Alemanha Ocidental. A cidade de Berlim foi dividida ao meio. A reunificação alemã só ocorreu no início dos anos 90, com a queda do Muro de Berlim e colapso da União Soviética.

 

O Pacto de Varsóvia fazia oposição política e ideológica a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte, criada em 1949), liderada pelos Estados Unidos. Por muito tempo, a União Soviética comunista e os Estados Unidos capitalista foram os principais atores de um conflito conhecido como Guerra Fria.

 

União Soviética e Estados Unidos quase entraram em guerra no início dos anos 1960, época da crise dos mísseis de Cuba. Se o conflito tivesse ocorrido, seria a primeira guerra nuclear da história.

 

A polícia secreta soviética era a KGB. A autoria do assassinato do ex-líder Leon Trotsky na Cidade do México é atribuída à KGB – na época chamada de NKVD.

 

Os rivais Estados Unidos e União Soviética não protagonizaram apenas uma corrida armamentista. Eles foram os maiores protagonistas da corrida espacial. Os Estados Unidos conseguiram levar o primeiro homem a Lua, mas foram os soviéticos que lançaram o primeiro satélite artificial (1957) e mandaram o primeiro ser vivo (uma cadela chamada Laika, em 1957) e o primeiro homem ao espaço (o cosmonauta Yuri Gagarin, em 1961).

 

A União Soviética ficou em primeiro lugar no quadro de medalhas de sete dos nove Jogos Olímpicos de verão de que participou. Situação idêntica ocorreu nos Jogos de inverno: de nove aparições, os soviéticos abocanharam sete primeiros lugares.

 

Os Jogos Olímpicos de Moscou, ocorrido em 1980, foram boicotados pelos Estados Unidos. Como contrapartida, os Jogos de Los Angeles, em 1984, acabaram sendo boicotados pela União Soviética.

 

Foi na era soviética que ocorreu o maior desastre nuclear da história: o da usina de Chernobyl. Ocorrido em 1986 em território da atual Ucrânia, o acidente de Chernobyl liberou radiação 400 vezes maior do que a da bomba atômica de Hiroshima. Mais de 200 mil pessoas tiveram que deixar suas casas e 56 morreram em virtude do acidente. As mortes provocadas por doenças relacionados à radiação são incontáveis.

 

Com a morte de Stálin, a União Soviética foi liderada por Nikita Khrushchov (a bem dizer, quem dava as cartas era o Partido Comunista). Khrushchov foi deposto e substituído por Leonid Brejnev. Após a morte de Brejnev, assumiu Yuri Andropov e, em seguida, Constantin Chernenko. O último dirigente soviético foi Mikhail Gorbachov.

 

A União Soviética desapareceu em 1991, evento que começou anos antes com a incapacidade dos dirigentes soviéticos de manter o sistema político e de evitar o sucateamento da infraestrutura e da economia do país. Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, os regimes comunistas do Leste europeu foram caindo um a um, até ocorrer o inimaginável: o fim do regime comunista de Moscou e o desmembramento da União Soviética.

 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

16 CURIOSIDADES INSÓLITAS SOBRE A DEEP WEB OU INTERNET PROFUNDA



Pelo menos nove de cada dez pessoas já ouviram falar na deep web. O problema é que poucas sabem do que realmente se trata. Percorra as linhas as seguir e descubra o que é e para que é utilizada a deep web. E aproveite para conhecer algumas informações curiosas sobre ela.

 

A deep web, ou “web profunda”, é basicamente o conjunto de conteúdos inacessíveis para os grandes sites de busca – Google, Yahoo, Bing etc. É a internet que nós não conhecemos e que representa a maior parte do mundo virtual.

 

A internet que acessamos todos os dias, seja através dos “bookmarks” ou dos sites de busca como o Google é chamada de surface web.

 

A surface web representa apenas 4% de todo o conteúdo virtual. Os outros 96% compreendem a internet profunda, que a grande maioria das pessoas não consegue acessar. É como se a surface web fosse a ponta do iceberg e o restante, a deep web.

 

Apesar de toda a sua má fama, a deep web teve originalmente uma função positiva: proteger conteúdos confidenciais, sejam eles de governos, bancos ou outras instituições. Esses arquivos só são acessíveis com login.

 

A deep web é usada com frequência por empresas que desejam enviar dados para fornecedores, clientes e filiais. O motivo: como o acesso só é feito com login, a deep web dificulta o trabalho dos ladrões de dados.

 

Em vez do tradicional “.com” da internet por nós conhecida, a deep web usa o “.onion” antecedido por uma sucessão um tanto estranha de números e letras.

 

O lado mais podre da deep web é conhecido como dark web, um conjunto de sites sem registros, documentação e donos onde são oferecidos todo tipo de coisa, digamos, “bizarras”: drogas, armas, pornografia infantil, produtos piratas, convites para atividades terroristas, encomendas de assassinatos...

 

É difícil de acreditar, mas o maior site de venda de armas da dark web possui nada menos que 400 itens em catálogo. Quer comprar um fuzil AK-47? Basta acessá-lo. Aliás...

 

A moeda mais utilizada para transações na dark web é o bitcoin. Como as transações são criptografadas, o anonimato do comprador é mantido.

 

O mais chocante: a deep web disponibiliza até sites de pornografia infantil com serviço de streaming. O “cliente” pode assistir cenas de sexo com crianças ao vivo.

 

O número de sites com conteúdo globalmente proibido chega a 100 mil. Só de pornografia infantil, surgem 135 novos sites por dia.

 

Para acessar esse lado profundo da net, o internauta necessitará de programas específicos como o Tor, o Freenet e o I2P. O mais popular é o Tor, um navegador desenvolvido pela marinha dos Estados Unidos na década de 1990.

 

Conhecida no mundo todo por vazar na internet documentos de empresas e governos sobre assuntos sensíveis, a organização Wikileaks surgiu na deep web. Só é possível acessá-la através do navegador Tor.

 

Existe até agências especializadas em vasculhar a deep web. Uma delas é a Bright Planet que, segundo boatos, ajuda até os serviços de inteligência dos Estados Unidos na guerra ao terrorismo.

 

Existe também um site de buscas especializado na internet profunda: o Grams. Com um visual parecido com o do Google, ele só é acessível através do Tor. Uma vez que a deep web é a morada de muitos vírus (muitos mesmo!), acessar os conteúdos indicados por ele será por sua conta e risco. Mas...

 

Se sua intenção for somente acessar conteúdo acadêmico pela DW, vale pedir ajuda a plataformas específicas como a InfoMine e a WWW Virtual Library.

 

Fontes: Wikipédia, Techmundo, Mundo Estranho, Galileu.

 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

15 CURIOSIDADES SOBRE O MAGNÍFICO E DELICIOSO CHAMPANHE


Principal estrela das festas de final de ano, o champanhe (ou champagne) é uma bebida consumida há séculos. Surgiu na região francesa de mesmo nome. Mas porque ele produz bolhas? E qual a diferença entre o champanhe e o espumante? Percorra as linhas a seguir e descubra algumas curiosidades sobre essa magnífica e deliciosa bebida.

 

De acordo com a tradição, o inventor do champanhe teria sido o monge beneditino D. Pierre Pérignon, que viveu entre 1638 e 1715. Ele teria passado grande parte de sua vida na abadia de Hautvilliers, na região francesa de “Champagne”.

 

Dizem que Dom Pérignon inventou o champanhe totalmente por acaso. Também dizem que quando experimentou o produto pela primeira vez, sentiu “uma explosão de bolhas” em sua boca e teria chamado os outros monges com um “Venham correndo, estou bebendo estrelas”.

 

Champanhe, ou “Champagne”, é uma região localizada a 150 quilômetros de Paris, na França. Uma das cidades locais mais conhecidas é Reims.

 

A região de Champanhe é uma das áreas de vinhedo de maior latitude da Europa. Possui um solo calcário, que permite a retenção de água e calor, o que confere às uvas uma mineralidade única.

 

Dizem que a tradição de servir vinhos em solenidades da nobreza teve início com a coroação de Hugo Capeto como rei da França, em 987. Já a tradição de servir champanhe teria começado como Luís XIV que durante a sua coroação pediu que fossem levadas para o Palácio de Versalhes garrafas “desse vinho cor de palha do padre Pérignon”.

 

Mais uma lenda sobre o champanhe: a primeira taça para servir esse tipo de bebida teria sido encomendada pelo rei Luís XV, que tomou como modelo o seio esquerdo de Madame Pompadour, uma de suas amantes. Há, no entanto, quem jure que a verdadeira fonte de inspiração foram os seios de outra amante do rei: Madame du Barry.

 

As bolhas do champanhe são produzidos pela levedura, um fungo microscópico, que, quando consome o açúcar de que necessita para sobreviver, libera dióxido de carbono (é mais ou menos o seguinte: as bolhas são resultado dos “puns” da levedura).

 

O mais curioso é que são essas mesmas bolhas as responsáveis pela super ressaca derivada do consumo exagerado da bebida. Isso ocorre por que o dióxido de carbono das bolhas ajuda o organismo a absorver o álcool mais rápido.

 

A melhor maneira de evitar a ressaca no dia seguinte é se hidratar entre um drink e outro. O álcool nunca deve ser consumido de estômago vazio. E mais: NUNCA misture o champanhe com outras bebidas alcoólicas.

 

A cada ano, são produzidas 268 milhões de garrafas. E só na noite de réveillon são consumidas 360 milhões de taças do produto em todo o mundo.

 

São 7 milhões de bolhas em cada garrafa e aproximadamente 1 milhão em cada taça.

 

Um detalhe sobre o consumo da bebida: ela deve ser consumida fria, mas não gelada. A temperatura ideal é 8º Celsius, obtida num recipiente de gelo por cerca de 30 minutos.

 

Para servir o champanhe, você deve pegar a garrafa pelo fundo e despejá-lo num fluxo lento – e de preferência numa taça em forma de tulipa, que permite uma melhor concentração do aroma e das bolhas.

 

O champanhe mais caro do mundo é o Taste of Diamants, cuja garrafa custa US$ 1,8 milhão. Com desenho em ouro branco com um diamante, ela leva o nome do comprador numa placa de 18 quilates em ouro maciço (basta encomendar com antecedência para ter o nome gravado).

 

Uma vez que o legítimo champanhe é produzido na região de mesmo nome, as bebidas parecidas produzidas por aqui são chamadas de espumantes. A diferença básica – além do nome, é claro – é que os espumantes passam por duas fermentações naturais.

 

Fontes: Wikipédia, BBCBrasil, Winepedia, Huffpost Brasil.