domingo, 27 de setembro de 2020

DELICIE-SE COM ESSAS 24 INTERESSANTES CURIOSIDADES SOBRE AS FRUTAS


Você sabia que entre as frutas mais consumidas no Brasil, pouquíssimas são naturais do nosso país? Sabia que a azeitona e o tomate são frutos? Descubra nas linhas a seguir algumas curiosidades muito interessantes sobre as frutas, entre as quais a maçã, o abacaxi, a banana e a laranja.

 

Existem mais de 7.500 espécies de maçãs, mas pouquíssimas são consumidas no Brasil - como é o caso da gala, da smith e da fuji.

 

Certamente foi uma maçã que Branca de Neve mordeu, mas não o que Adão e Eva comeram. Não há nada na Bíblia que indique que o fruto proibido do Jardim do Éden tenha sido uma maçã.

 

O caqui é originário da China e foi trazido para o Brasil por imigrantes japoneses.

 

Assim como o caqui, o kiwi também veio da China. Aliás, o kiwi é considerado o fruto nacional da República Popular da China.

 

Originário da África, a marula é também chamada de fruta do elefante. Com gosto semelhante ao caramelo, a marula é exportada para o mundo todo na forma de licor.

 

Quanto ao abacate, ele é originário do continente americano. Os astecas já cultivavam a fruta antes do descobrimento da América. Por sinal, o nome abacate veio de ahuacatl (o qual significa testículo – analogia com a sua forma). Existem mais de 500 variedades de abacate.

 

Sabe o que é um grapefruit? É uma fruta chamada no Brasil e em outros países de toranja – como o próprio nome indica, ela é parente da laranja. Fruta amarelo-alaranjada com polpa rosa, é muito utilizada em sucos e sobremesas em diversos países.

 

A melancia, que é um fruto natural da África, foi trazida pelo Brasil pelos negros escravos.

 

Mais de 90% da composição da melancia é puro líquido. Pode parecer estranho, mas as melhores produções dessa fruta ocorrem em regiões secas.

 

O abacaxi é chamado em muitos países de ananás. O pé de abacaxi é da família das bromélias e cada gomozinho é uma fruta separada que se juntou às demais. Aliás, o abacaxi é natural do continente americano e o termo abacaxi (largamente utilizada no Brasil) vem do tupi “ibacati” e significa “fruto fedorento”.

 

O caju não é um fruto, mas um pseudofruto. O fruto propriamente dito do cajueiro é a castanha.

 

Frutas originárias do Brasil: açaí, araçá, goiaba, guaraná, jabuticaba, jenipapo, maracujá, murici, pequi, pitanga e a seriguela. 

 

Ao contrário do que muita gente pensa, a banana não é nativa do continente americano –  e muito menos do Brasil. Originária do Sudeste Asiático, a fruta se adaptou muito bem ao nosso clima e solo.

 

Outra “fruta típica” que veio de longe é o tamarindo. Tido como nordestino (de fato, ele é muito consumido no Nordeste), o tamarindo é natural da África e tem os indianos como os maiores exportadores e consumidores. Agora, a surpresa: apesar de ser considerado fruto, o tamarindo é classificado como legume por se tratar de uma vagem.

 

Originária da Índia, a laranja (que dizem ser resultado do cruzamento do pomelo com a tangerina) se espalhou pela Ásia e, mais tarde, Europa. Foram os portugueses que levaram a laranja para o continente europeu e, por isso, ela é chamada em alguns países de portokali, portacal ou portocalla.

 

Antes de descascar as laranjas, cubra-as com água fervente e deixe descansar por 5 a 10 minutos. A parte branca sairá com facilidade.

 

A groselha é uma frutinha natural da Europa, também chamada de cassis. Dela, são produzidos xaropes, licores e um molho muito usado em sobremesas.

 

Um pé de seriguela é capaz de produzir até 100 quilos de fruto por safra!

 

O marmelo é consumido no Brasil na forma industrializada, a chamada marmelada. A maior parte desse marmelo é importando da Argentina e do Uruguai. Em alguns países, a fruta é consumida assada.

 

Você sabia que o tomate é uma fruta? Pois é, pouca gente sabe, mas a verdade é que, além de ser fruto, o tomate é nativo da América. Ele era desconhecido dos europeus antes da chegada de Colombo. Outros alimentos desconhecidos no velho continente antes de 1492: a batata, o chocolate, o abacate, o abacaxi, o pimentão, a abóbora, o milho…

 

A azeitona também é um fruto. Por isso, quando estiver brincando de “Stop” com os amigos, pode incluí-lo com tranquilidade na categoria fruta. O curioso é que a oliveira, a árvore da qual é colhida a azeitona, pode viver até mil anos ou mais. Há registros do cultivo na azeitona na antiga Grécia, Egito, Palestina e Roma.

 

O cacau é um fruto e o chocolate é feito a partir da semente, não da polpa.

 

Ao contrário do que dizem por aí, a abóbora não é um legume. Assim como o tomate, a azeitona e o cacau, ela é uma fruta.

 

sábado, 26 de setembro de 2020

12 INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES FASCINANTES SOBRE O CRISTO REDENTOR


Veja nas linhas a seguir uma relação de curiosidades sobre o mais conhecido e visitado monumento da cidade do Rio de Janeiro: o Cristo Redentor. Saiba mais sobre o seu tamanho, sua origem e matérias-primas. Você achará interessante.

 

O Morro do Corcovado, onde fica a estátua do Cristo Redentor, possui 710 metros de altura e fica no Parque Nacional da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro.

 

Conta-se que a ideia de construir um monumento no alto do Corcovado (chamado naquela época de Pináculo da Tentação) surgiu pela primeira na cabeça do padre Pedro Maria Boss, em 1859. Apesar de ter sido apoiada pela princesa Isabel, ela não foi levada adiante.

 

Antes do Cristo Redentor, havia no local um mirante coberto chamado Chapéu do Sol do Corcovado.

 

Os custos da obra foram pagos por meio de arrecadação pública. Detalhe: enquanto a Estátua da Liberdade custou o equivalente a R$ 228 milhões, o Cristo custou R$ 9,5 milhões.

 

O Cristo levou cinco anos para ser concluído, metade do tempo da Estátua da Liberdade. O detalhe é que, apesar da altura, não ocorreu nenhum acidente entre os mil trabalhadores envolvidos na obra.

 

O primeiro projeto da estátua foi feito pelo engenheiro Heitor da Silva Costa, o desenho final coube ao artista plástico Carlos Oswald e a construção ao escultor francês Paul Landowski.

 

Além do Corcovado, os idealizadores do projeto levaram outras duas montanhas em consideração durante o projeto: o Morro de Santo Antônio e o Pão-de-Açúcar.

 

O projeto original previa o Cristo segurando um globo terrestre na mão e uma cruz na outra, mas foi a ideia de fazê-lo de braços abertos que caiu no gosto popular.

 

A estátua foi feita na França e transportada para o Brasil em pedaços, sendo 50 apenas da cabeça. Por sinal, ela foi a primeira parte a ser montada.

 

O Cristo é revestido com pedra-sabão em pastilhas, um tipo de material mais resistente às variações de temperatura e ao passar do tempo.

 

A coroa de espinhos na cabeça da estátua é, na verdade, um para-raios. Por sinal, ela já foi atingida diversas vezes por raios, perdendo sobrancelhas, lábio inferior e um dedo.

 

Embora seja a maior obra em estilo Art-déco, o Cristo Redentor é apenas a quinta maior estátua de Jesus do Mundo.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo Estranho, Super Interessante, Guia da Semana.

 

16 CURIOSIDADES SOBRE O MEL QUE VÃO TE IMPRESSIONAR


Qual a quantidade de mel uma colmeia produz por ano? É verdade que o mel não se decompõe? O que é própolis? E o que é geleia real? Percorra o texto a seguir e descubra as respostas. Veja também algumas curiosidades sobre o mel.

 

O mel é um alimento em estado líquido e viscoso produzido pelas abelhas a partir de uma substância secretada pelos vegetais chamada néctar.

 

Os primeiros registros do consumo do mel datam do ano 5.500 antes de Cristo, no antigo Egito. O sul do país era conhecido naquela época como "Terra das Abelhas". Acredita-se, no entanto, que o consumo de forma extrativa seja ainda mais antigo.

 

O mel é citado na Bíblia, no Alcorão e nos Vedas indianos. Segundo o Antigo Testamento, os hebreus buscavam a terra prometida onde corria leite e mel após deixarem o Egito.

 

Enquanto na Europa, África e Estados Unidos o consumo de mel chega a 1 quilo por habitante, no Brasil não passa de 300 gramas.

 

A expressão lua-de-mel veio de um antigo costume irlandês da Idade Média. Era comum naquela época que os noivos bebessem um líquido composto de levedo, malte, água e mel durante um mês, o que dava uma lua completa ou uma "lua de mel".

 

Para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar nada menos que 5 milhões de flores. Uma abelha produz algo em torno de 5 gramas de mel por ano.

 

Uma colmeia com 50 mil abelhas pode produzir em torno de 250 quilos de mel anualmente.

 

Uma única abelha realiza em torno de 40 voos diários em busca de néctar.

 

O néctar colhido pelas abelhas é guardado no sistema digestório do inseto e misturado a enzimas (invertase e glicose oxidase) que o transformam em mel. Não seria, portanto, exagero dizer que mel é vômito de abelha.

 

A premissa de que o mel não se decompõe não é verdadeira. Ele costuma fermentar com o tempo. As principais características do mel vencido são o cheiro de álcool e a presença de espuma. Mas...

 

O mel pode demorar muito para se decompor em absoluto. Tanto que foram encontrados potes de mel relativamente em bom estado em sítios arqueológicos no Egito.

 

Mas por que o mel demora para se decompor? Por dois motivos: a sua alta taxa de açúcar (em torno de 90%) e, principalmente, a baixa quantidade de água (17%).

 

Além de glicose e frutose, o mel possui vitaminas B, C, D e E. É um excelente anti-séptico e cicatrizante.

 

O mel é utilizado por diversas institutos de beleza em máscaras hidratantes. O seu uso medicinal e cosmético é chamado apiterapia.

 

A própolis é uma resina colhida das plantas e alterada pelas enzimas da saliva da abelha. É utilizada para dar rigidez à estrutura da colmeia. Pesquisas realizadas na Croácia revelaram ser ela capaz de reduzir as metástases de certos tipos de tumores.

 

Produzida por operárias jovens, a geleira real é o principal alimento da rainha. Dizem que possui excelentes propriedades anti-fadiga e estimulante do sistema imunológico.

 

O maior produtor mundial de mel é a China. O Brasil é quinto maior, embora ele seja usado em nosso país principalmente por suas propriedades terapêuticas.

 

Fontes: Wikipédia, Guia dos Curiosos, IG, Planeta.

 

22 CURIOSIDADES DESCONHECIDAS SOBRE AS FASCINANTES BALEIAS


Você sabia que as orcas não são baleias? Sabia que o animal que mais produz leite é uma baleia? E que existem espécies que podem mergulhar a até a 1.000 metros de profundidade? Descubra nos tópicos a seguir algumas curiosidades sobre esses grandes e fascinantes animais.

 

Acredite se quiser, mas os biólogos estão convictos de que um mamífero primitivo da ordem Condylarthtra é o mesmo ancestral das baleias, golfinhos, hipopótamos e… vacas!

 

Os cetáceos (animais da família das baleias) modernos surgiram há cerca de 28 milhões de anos. Eles são classificados em odontocetos (baleias com dentes) e misticetos (que possuem um conjunto de placas no lugar de dentes).

 

As baleias que não possuem dentes utilizam as placas na boca para filtrar a água do mar e reter pequenos animais que lhes servem de refeição. Um desses animais é o krill, um parente do camarão abundante em águas como as da Antártida.

 

Existem cerca de 40 espécies de baleias. As mais comuns são: baleia-azul, baleia-minke, cachalote, fin, cinzenta, bride e franca do norte. Um detalhe: destas, 34 costumam ser vistas na costa do Brasil.

 

As baleias mais ameaçadas de extinção são a baleia-azul, franca do norte, cinza e cabeça redonda.

 

O maior animal da face da Terra é a baleia-azul, que pode chegar a 33 metros de comprimento e 180 toneladas de peso.

 

Uma das menores espécies de baleia é a pigmeia ou franca pigmeia, com cerca 7 de metros.

 

A espécie mais numerosa é a baleia-minke, com cerca de 900 mil indivíduos, que habitam todos os oceanos do planeta.

 

A baleia cachalote é capaz de mergulhar a até 1.000 metros de profundidade para capturar seu alimento predileto, a lula gigante. E, imagine, ela também consegue permanecer 75 minutos sem subir para respirar.

 

O animal que produz mais leite é a baleia. Uma fêmea produz diariamente 600 litros de leite. Um bebê é capaz de mamar 500 litros.

 

As orcas não são baleias e, sim, uma espécie gigante de golfinho. Outro animal comumente confundido com baleia é a falsa orca, também da família dos golfinhos (Delphinidae).

 

Existe um local no deserto do Saara, no Egito, chamado Uádi Hitan, que quer dizer, literalmente, Vale das Baleias. Pois bem, o nome se justifica: você sabia que os arqueólogos encontraram restos de mais de mil baleias na sua imensidão desértica?

 

A baleia Moby Dick do livro de mesmo nome do escritor norte-americano Herman Melville é uma cachalote.

 

Os mais antigos registros da caça à baleia por seres humanos foram encontrados na Noruega e tem cerca de 4 mil anos.

 

Os cientistas que projetaram e enviaram as sondas Voyager para além das fronteiras do sistema solar, gravaram diversos sons da Terra e os colocaram nas naves. Um desses sons é o canto das baleias.

 

A caça de golfinhos é proibida no Brasil desde 1986; a de baleias, desde 1987.

 

A caça às baleias é proibida na maior parte dos países. Entre os favoráveis à caça estão o Japão, a Noruega e a Islândia.

 

Em 2007, uma baleia foi encontrada encalhada num banco de areio do rio Tapajós, no estado do Pará, a cerca de 1.000 quilômetros do mar.

 

Ao contrário do que muitos pensam, os esguichos das baleias não são água. O que elas esguicham é o ar quente que, em contato com o ar frio da atmosfera, condensa-se, criando uma nuvem de gotinhas de ar.

 

Enquanto um ser humano aproveita apenas 15% do oxigênio que respira, uma baleia  chega a aproveitar 90%.

 

O mamífero com maior ciclo migratório do mundo é a baleia jubarte. Ela é capaz de sair dos mares gelados da Antártida para se reproduzir nas águas quentes da costa da América Central.

 

O consumo de carne de baleia pelos japoneses é mais antigo do que o próprio Japão. Hoje em dia, é possível encontrar no Japão sashimis, sanduíches e até bentôs com a carne de baleia como ingrediente.

 

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

14 INFORMAÇÕES SURPREENDENTES E CURIOSIDADES SOBRE O PAÍS BASCO


O País Basco é uma região de 20 mil quilômetros quadrados entre a Espanha e a França. Ela é habitada majoritariamente pelo povo basco, que possui origem étnica e fala uma língua diferentes da maioria dos europeus. Conheça algumas informações e descubra detalhes curiosos sobre o local.

 

Os bascos habitam a área há mais de 4 mil anos e, acredite se quiser, ainda conservam a sua língua. Detalhe: ela já foi dominada por romanos, visigodos, mouros e francos.

 

O euskara, o idioma ancestral basco, não possui parentesco com nenhuma das línguas faladas na Europa. Dizem que é mais antigo do que o latim, a língua que originou o espanhol e o francês.

 

Os bascos chamam a sua pátria de Euskal Herria, ou Terra da Língua Basca.

 

Os bascos sempre buscaram a sua independência, inclusive pela ação de alguns grupos terroristas. O grupo mais conhecido é o ETA (Euskadi Ta Askatasua, que significa "Pátria Basca e Liberdade).

 

A maior parte do País Basco fica em território espanhol, assim como a maioria da população.

 

Para onde quer que se vá, é possível encontrar placas em espanhol e euskara. No País Basco francês, as placas são em francês e na língua basca.

 

A região é dividida em sete províncias, três francesas e quatro espanholas. A mais conhecida é a região espanhola de Biscaia.

 

A capital do País Basco espanhol é Vitória, também chamada de Vitoria-Gasteiz. A cidade mais conhecida é Bilbao. Outras cidades importantes são Baracaldo e San Sebastián.

 

Uma das principais cidades do País Basco francês, é Biarritz. Localizada no litoral, ela atrai turistas de toda a Europa, inclusive surfistas. Não sem motivo: as ondas fazem de Biarritz um dos melhores lugares para a prática de surf no continente.

 

A principal atração de Bilbao é o Museu Guggenheim (foto acima). Projetado pelo arquiteto canadense Frank Gehry, ele chama a atenção por suas linhas modernas e revolucionárias. Sua superfície é coberta de titânio. A inauguração do Guggenheim ajudou a atrair turistas e divisas para Bilbao.

 

O País Basco é conhecido pela sua culinária sofisticada. São em torno de 30 restaurantes citados no exigente guia de restaurantes e hotéis Michelin, somando 38 estrelas (só para efeito de comparação, apenas um restaurante brasileiro foi citado).

 

Esqueça o futebol (e o Atlético de Bilbao), o esporte predileto dos moradores da região é a pelota basca.

 

O desejo de independência diminuiu nos últimos anos, inclusive no lado espanhol. Isso porque Madrid tem concedido autonomia e permitido que o PB tivesse leis próprias.

 

Os bascos são extremamente nacionalistas. Isso pode ser percebido pela onipresença da sua bandeira e cores: o vermelho e o verde.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo Estranho, Planeta, O Mundo Segundo os Brasileiros.

 

 

16 REVELAÇÕES SURPREENDENTES E CURIOSIDADES SOBRE OS VIKINGS


A série de televisão Vikings vem há anos chamando a atenção para a história, tradições e costumes desse povo que habitava a Escandinávia. Mas você sabia que a maioria dos vikings tinha uma vida pacata, dedicada a cuidar da agricultura familiar? Descubra nas próximas linhas algumas curiosidades e detalhes interessantes sobre esse povo.

 

Os vikings não formavam um grupo homogêneo, muito pelo contrário. O território que hoje compreende a maior parte da Escandinávia era habitado por inúmeras tribos que guerreavam com frequência entre si. Aliás...

 

Eles sequer chamavam a si próprios de vikings! A palavra “viking” significa “ataque pirata” na língua nórdica antiga.

 

Esqueça os capacetes com chifres. É verdade que os vikings chegaram a usar capacetes, mas não há registros de que tenham utilizado esse capacete em especial. O mito de que os vikings tinham capacetes com chifres surgiu no século XIX, talvez inspirado em relatos de habitantes do norte feitos por antigos gregos e romanos.

 

Esqueça a falta de higiene. Os vikings são normalmente descritos como bárbaros avessos à higiene, mas pinças, lâminas de barbear, pentes e limpadores de ouvidos encontrados em sítios arqueológicos mostram o contrário. As evidências mostram que também se lavavam no mínimo uma vez por semana, ao contrário de outros europeus.

 

A escravidão e o tráfico de pessoas eram bastante comuns entre os vikings. Eles costumavam escravizar os jovens dos povos que derrotavam – anglo-saxões e eslavos, por exemplo – e vendê-los em outras partes da Europa, além do Oriente Médio.

 

Existem fortes evidências de que os vikings tenham chegado ao continente americano 500 anos antes de Cristóvão Colombo. O verdadeiro descobridor teria sido o viking Leif Eriksson, que teria conquistado uma terra chamada Vinland (“Terra das Vinhas”).

 

Os vikings não navegaram apenas pelo mar Báltico e norte do Atlântico, mas pelo Mediterrâneo. Chegaram no norte da África e antigo Império Bizantino. Existiu até um contingente viking que protegia o imperador bizantino.

 

Eles não navegavam somente com a intenção de saquear, mas de conquistar novas terras. Uma dessas terras foi a atual Islândia, colonizada por vikings provenientes da Noruega.

 

As mulheres vikings tinham mais liberdade do que outras mulheres de sua época. Embora casassem cedo e passassem a maior parte da vida cuidando do lar enquanto os maridos permaneciam fora, elas podiam herdar propriedades, pedir o divórcio e reaver seus dotes caso o casamento não desse certo.

 

É verdade que muitos vikings ganharam a vida como guerreiros e piratas, mas estavam longe de ser maioria. O grosso da população passava a vida cuidando da terra. Eles plantavam aveia, cevada e centeio (quando o tempo permitia, é claro), além de que criavam bois, cabras e porcos. A agricultura era normalmente de subsistência.

 

Um dos produtos mais comuns na culinária viking era o peixe. Eles eram preferencialmente capturados nos meses mais quentes e secos para serem consumidos durante o inverno (lembrando que os invernos escandinavos são bastante frios).

 

O padrão de beleza era o loiro. Mesmo os homens morenos faziam questão de clarear o cabelo e a barba com um sabonete com alto teor de soda cáustica para parecerem loiros, mas... suspeita-se que também fizessem isso para se livrarem de um bichinho muito incômodo: o piolho.

 

Os vikings faziam questão de ser sepultados em seus barcos. Eles acreditavam que as embarcações podiam conduzi-los em seu destino final. O detalhe é que chefes tribais e guerreiros distintos eram sepultados em barcos cheios de pertences pessoais (armas, joias e, acredite se quiser, até animais e/ou escravos sacrificados).

 

Nem sempre os barcos eram enterrados. Eles eram muitas vezes incendiados e deixados à deriva no mar.

 

Eles eram politeístas. Cultuavam deuses como Odin, o “pai de todos”; Thor, o deus do trovão; Balder, que era relacionado à sabedoria e justiça; Freya, deusa da fertilidade; e Loki, o deus da trapaça e da travessura.

 

Fenry Greyback, um lobisomem da saga Harry Potter, foi inspirado num lobo gigante feroz da mitologia viking.

 

Ragnar Lothbrok, personagem da série de televisão Vikings foi inspirado numa figura (provavelmente real) comum em poemas medievais.

 

Imagem acima: representação de Thor, o deus do trovão.

 

Fontes: Wikipédia, History Channel, National Geographic, Galileu.

 

 

15 CURIOSIDADES SOBRE AS MARAVILHOSAS CATARATAS DO IGUAÇU


As Cataratas do Iguaçu são um conjunto de quedas d’água na fronteira entre Brasil e Argentina. É um dos pontos turísticos mais visitados de ambos os país, atraindo pessoas do mundo inteiro. Veja nas linhas a seguir um conjunto de curiosidades sobre essas maravilhas do mundo natural e a região onde ela está localizada.

 

As Cataratas do Iguaçu ficam na bacia do rio Paraná, na fronteira entre Brasil e Argentina, e são formadas por 275 quedas d’água. A maioria dessas quedas localiza-se no lado argentino, mas as maiores ficam no brasileiro.

 

As quedas possuem uma vazão média de 1.500 metros cúbicos de água por segundo.

 

A forma das quedas d’água lembram uma ferradura, com extensão de 2.700 metros (1.900 metros do lado argentino e 800 metros do brasileiro).

 

A altura média das quedas é de 64 metros. Detalhe: a maior possuir 82 metros.

 

As Cataratas do Iguaçu estão situadas em dois parques naturais, ambos criados há mais de 80 anos: o Parque Nacional do Iguaçu, no lado brasileiro, e o Parque Nacional Iguazú, no argentino. Ambos são considerados Patrimônio da Humanidade.

 

O Parque Nacional do Iguaçu possui uma riquíssima biodiversidade, constituída por plantas e animais de Mata Atlântica, entre os quais onças-pintadas, quatis, tucanos, papagaios e suçuaranas.

 

As cataratas do Iguaçu ficam próxima a uma região urbana que compreende três importantes cidades: Foz do Iguaçu (Brasil), Ciudad del Est (Paraguai) e Puerto Iguazu (Argentina).

 

Foz do Iguaçu é o terceiro destino de turistas estrangeiros no Brasil, e o primeiro na região sul.

 

Vizinha das cataratas, a usina hidrelétrica de Itaipu foi considerada durante mais de 30 anos a maior do mundo, até ser recentemente superada pela usina chinesa de Três Gargantas.

 

Uma votação internacional realizada no ano de 2007 com a participação de milhões de pessoas em todo os continentes elegeu as sete novas maravilhas naturais do mundo. Duas ficam no Brasil: o rio Amazonas e as Cataratas do Iguaçu.

 

O clima da região é subtropical, com temperaturas extremas durante o verão (ou seja, faz “muito” calor). A vegetação é típica de Mata Atlântica.

 

Além de trilhas tanto do lado brasileiro quanto do argentino, os turistas podem conhecer o Parque das Aves, uma espécie de “zoológico” com viveiros onde são criadas aves das mais diversas espécies. Além de espécies exóticas, os visitantes podem conhecer aves típicas da Mata Atlântica e interagir com elas. O parque possui ainda setor de répteis e um borboletário que chama muito a atenção.

 

Outra atração que chama a atenção dos turistas – principalmente brasileiros, cabe aqui salientar – é Ciudad del Este, a poucos quilômetros de Foz do Iguaçu. Localizado no lado paraguaio de tríplice fronteira, ela chama a atenção por sua extensa zona comercial, onde é possível comprar produtos importados por preços bastante vantajosos.

 

O #CataratasDay é um dia dedicado à consciência sobre a preservação do Parque Nacional do Iguaçu, e ocorre sempre em 11 de novembro.

 

Uma última curiosidade: a palavra “Iguaçu” possui origem indígena e significa “água grande”.