domingo, 20 de setembro de 2020

16 CURIOSIDADES SOBRE A KOMBI, UM MITO DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA


A Kombi foi inicialmente produzida na Alemanha no começo dos anos 1950. Tornou-se popular no mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde possui uma vasta legião de fãs. Mas você sabia que o último exemplar fabricado aqui foi enviado para um museu na Alemanha? Veja algumas curiosidades sobre a Kombi.

 

Quem primeiro idealizou a Kombi foi o importador holandês Ben Pon, que imaginou um veículo de carga leve com motor do Fusca. O primeiro esboço foi feito em sua caderneta, em 1947.

 

Seu nome veio do alemão Kombinationsfahrseug, que significa “veículo combinado”. E o motivo não podia ser mais simples: ela combinava veículo de carga com transporte de passageiros.

 

A Kombi começou a ser produzida na Alemanha em 1950. Tinha suspensão do Fusca reforçada, motor traseiro refrigerado com 25 CV de potência e carroceria em monobloco.

 

Além de partida elétrica com chave, as primeiras Kombis tinham partida manual com manivela.

 

A Kombi começou a ser produzida no Brasil em 1957, com 50% das peças importadas da Alemanha.

 

Em 1981, foi criado um modelo a diesel, refrigerada a água e com radiador dianteiro. Ela usava o mesmo motor 1.5 do Passat para exportação.

 

A Karman-Ghia produziu entre os anos 70 e 80 um trailer feito a partir de uma Kombi. Chamada de Mobil Safari, ela vinha com cama, geladeira, banheiro e chuveiro.

 

A Kombi deixou de ser produzida no Brasil às 22h de 18 de dezembro de 2013. A série final foi chamada de Last Edition.

 

A última unidade produzida foi enviada para Alemanha, onde deverá permanecer no museu da Volkswagen, na cidade de Hannover.

 

Acredite se quiser, mas a Kombi produzida no Brasil foi exportada para mais de 100 países.

 

Mesmo com a produção encerrada, a Kombi brasileira ainda é exportada para a Europa. São cerca de 50 modelos restaurados por mês, vendidas para colecionadores do velho continente.

 

Uma Kombi importada do Brasil chega a valer R$ 66 mil nos Estados Unidos. Na Europa, então, o preço pode ser ainda mais alto: R$ 90 mil.

 

O Dia Nacional da Kombi é comemorado no Brasil em 2 de setembro. A data foi escolhida porque foi nesse dia que ela começou a ser fabricada no Brasil.

 

Ainda hoje, a Kombi é considerada um dos automóveis de manutenção mais fácil e barata. Para alguns usuários/fãs, seu maior problema era a maçaneta que dava para quebrar de vez em quando.

 

Um dos mais famosos encontros de fãs da Kombi ocorre na Alemanha, com cerca de 350 veículos. Os fãs realizam um comboio entre as cidades de Wolfsburg e Hannover, onde o veículo começou a ser produzido.

 

A Volkswagen pretende ressuscitar o modelo em 2022, mas com layout e nome diferente. A Microbus será elétrica e terá condução autônoma.

 

Fontes: Wikipédia, BOL, Jornal do Carro.


sábado, 19 de setembro de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE A BIOGRAFIA E OS FEITOS DE JOSÉ DE ANCHIETA


Saiba nas linhas a seguir quem foi o jesuíta José de Anchieta. Descubra também algumas curiosidades e fatos interessantes sobre a sua vida e seus feitos. Você sabia, por exemplo, que Anchieta ajudou a fundar a cidade de São Paulo? Sabia que foi ele quem primeiro publicou um poema no Brasil?

 

José de Anchieta nasceu nas Ilhas Canárias, um arquipélago espanhol no oceano Atlântico.

 

Seu pai era um nobre de origem basca e sua mãe, uma judia convertida.

 

Aos 14 anos, Anchieta foi para Portugal estudar na Universidade de Coimbra. Situada na cidade de mesmo nome, a UC é uma das mais antigas universidades do mundo ainda em operação.

 

Aos 19 anos, foi convidado para vir para o Brasil. O primeiro lugar onde desembarcou – mais propriamente em 13 de julho de 1553 – foi a Vila de São Vicente, o primeiro núcleo urbano da nova colônia portuguesa.

 

Ainda aos 19 anos, subiu a Serra do Mar para o planalto de Piratininga. Foi lá que ajudou a fundar o núcleo urbano do qual se originaria a maior metrópole do hemisfério sul: São Paulo.

 

Anchieta era um sacerdote jesuíta. Os jesuítas são membros de uma ordem católica chamada Companhia de Jesus, fundada em 1534 pelo basco Inácio de Loyola.

 

No local onde Anchieta fundou o colégio e núcleo urbano existe atualmente um museu e uma igreja conhecidos dos paulistanos como Pátio do Colégio. Lá, estão expostas duas relíquias do jesuíta: o  manto que ele usava e o fêmur de uma das pernas.

 

Com o tempo, Anchieta tornou-se fluente na língua tupi-guarani. Chegou a publicar em 1565 um livro sobre o assunto com o título "Arte da Gramática da Língua Mais Falada da Costa do Brasil".

 

Acredite se quiser, mas Anchieta era capaz de escrever poemas em latim, espanhol e português. Ele é também autor de peças de teatro em diversas línguas.

 

José de Anchieta foi praticamente o primeiro dramaturgo, o primeiro poeta e o primeiro gramático nascido no arquipélago das Canárias.

 

Escrito por Anchieta, Des Gestis Mendi de Saa ("Os Feitos de Men de Sá) foi o primeiro poema épico do continente americano e o primeiro poema brasileiro impresso. É considerado por muitos críticos um dos melhores poemas da língua portuguesa.

 

Além de fundar a cidade de São Paulo, Anchieta teve papel fundamental na fundação do Rio de Janeiro.

 

José de Anchieta foi declarado beato pelo papa João Paulo II. Em 2014, foi canonizado pelo papa Francisco, passando a ser chamar São José de Anchieta.

 

Anchieta é atualmente nome de ruas (caso da rua Anchieta, em Pelotas, no Rio Grande do Sul), bairros (caso do bairro Anchieta, no Rio de Janeiro), cidade (como a cidade de Anchieta, no Espírito Santo) e rodovia (rodovia Anchieta, que liga São Paulo ao litoral atravessando as cidades de São Bernardo do Campo e Cubatão).

 

A imagem acima é uma reprodução livre do momento em que Anchieta teria escrito o poema à Virgem Maria nas areias de uma praia de Ubatuba, em São Paulo.

 

Fontes: UOL Educação, Wikipédia, Diário do Rio, O Estado de São Paulo, Enciclopédia Brasileira.

15 CURIOSIDADES SOBRE UM DA MAIORES PRAGAS URBANAS: O CUPIM


Você sabia que siriris, aqueles insetos que infestam campos e cidades no início da primavera, são cupins? Sabia que aquele pozinho que aparece com frequência em móveis é cocô de cupim? Veja nas linhas abaixo mais algumas curiosidades sobre os cupins.

 

Os cupins representam uma classe de insetos da ordem Isoptera. Existem 2.800 espécies catalogadas em todo o mundo, principalmente nas regiões tropicais e subtropicais.

 

As sociedades dos cupins são formadas por operários, soldados, reis e rainhas. Os operários e soldados são estéreis. Enquanto os primeiros auxiliam na manutenção do cupinzeiro e alimentação das ninfas, os segundos ajudam na sua segurança.

 

O rei e a rainha são o casal reprodutor. O cupim rei não morre após a fecundação e consegue fecundar a rainha inúmeras vezes. Durante a gestação, o abdômen da rainha cresce bastante, mudando o seu aspecto (imagem acima).

 

Chamados de aleluias ou siriris, os cupins reprodutores costumam sair em revoada no início da primavera. Eles são normalmente vistos ao redor de lâmpadas acesas. Quando caem, perdem as asas e formam um casal que irá formar uma nova colônia.

 

Os cientistas não sabem exatamente de que modo, mas diversas colônias costumam sair ao mesmo tempo e na mesma época. A suspeita é de que isso permite o encontro de insetos de colônias diferentes, com o objetivo de manter a diversidade genética.

 

O prato predileto dos cupins é a celulose (isso quer dizer que, além de madeira, eles apreciam bastante o papel). Enquanto nas cidades são considerados pragas por digerirem móveis e estruturas de madeira, nas florestas são uma benção por se alimentar de árvores mortas.

 

Os cupins não conseguem digerir a celulose sozinhos. Eles dependem das bactérias presentes no organismo para realizar essa função. Curiosamente, essas bactérias não sobreviveriam sem os cupins. Digamos, portanto, que eles vivem em uma estranha e útil simbiose.

 

Os cupins causam no mundo todo um prejuízo de 10 bilhões de dólares.

 

Enquanto uma colônia de formigas possui em torno de 100 mil membros, uma de cupins pode, acredite se quiser, conter 5 milhões.

 

O pozinho que costumamos encontrar debaixo dos móveis não é serragem, mas cocô de cupim.

 

As (enormes) mandíbulas em forma de pinça dos soldados não servem para capturar possíveis presas ou se alimentar, mas para defender o cupinzeiro. Algumas espécies possuem veneno em suas cabeças.

 

O rei e a rainha são os únicos indivíduos do cupinzeiro que possuem olhos. Todos os demais cupins são cegos.

 

Como não consegue se alimentar sozinha, a rainha depende o tempo inteiro das operárias para manter-se viva.

 

Não se sabe quantos anos uma rainha pode viver, mas alguns estudos sugerem que em algumas espécies ela pode chegar aos 40 anos.

 

Mas como eliminar os cupins? Fácil: misture cloro com água na proporção de 1 para 10 e injete no buraquinho de madeira. Para evitá-los, misture 1 litro de querosene com meio litro de óleo diesel queimado e passe na madeira com um pincel.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo Educação, Super Interessante, Como Tudo Funciona.

 

18 CURIOSIDADES SURPREENDENTES SOBRE O IMPERADOR ROMANO NERO

Estátua de Nero

A imagem do imperador romano Nero é comumente associada ao incêndio de Roma e perseguição aos cristãos. Mas teria mesmo sido ele o mandante, por exemplo? Descubra alguns fatos e curiosidades sobre a sua vida nas linhas abaixo. Você vai se surpreender.

 

O nome verdadeiro do imperador Nero era Lucio Domicio Ahenobarbo, que mais tarde passou a se chamar Nerone Claudio Cesare Augusto Germanico, ou Nero.

 

Nero nasceu na localidade de Anzio, ao sul de Roma e margens do mar Tirreno, em 15 de dezembro do ano 37.

 

Apesar de muitas vezes ser representado como um sujeito moreno, Nero era louro, de olhos azuis e sardento.

 

Nero começou a governar aos 17 anos. Sua ascensão ao poder foi providenciada por Agripina, sua mãe. Por sinal, ela também tramou para tirá-lo de lá e substituí-lo por seu enteado, Britânico.

 

Era uma apaixonado pelas artes. Chegou a isentar a Grécia – que outrora havia sido anexada pelos romanos – de pagar impostos com a alegação de que dera grandes contribuições culturais ao Império.

 

A lista de barbáries supostamente cometidas pelo imperador romano Nero incluem degolamento da primeira esposa, morte da segunda esposa aos chutes – com o detalhe de que ela estava grávida – e assassinato da própria mãe. Outra acusação pesada é a de que teria incendiado Roma, mas…

 

Nero não incendiou Roma. Segundo alguns estudos recentes, ele estava fora da cidade quando o grande incêndio começou. Assim que soube da tragédia, teria voltado às pressas para lá. Além disso, Nero foi um dos mais afetados pelo fogo. Perdeu propriedades e teve grande prejuízo financeiro. A imagem de um Nero piromaníaco teria sido provavelmente criada por seus detratores.

 

Nero não perseguiu os cristãos. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Cambridge, a versão do filme Quo Vadis de que o imperador teria mandado literalmente caçar os cristãos talvez não seja verdadeira. Os cristãos ainda eram uma minoria na Roma da sua época. Eles só teriam sido de fato perseguidos por acusações que variavam do incesto ao ateísmo, durante os reinados dos imperadores Décio e Valeriano.

 

Os relatos da perseguição aos cristãos por Nero são em grande parte atribuídas ao historiador Tácito, que tinha laços com a elite do Senado. Na época da morte do imperador, Tácito tinha apenas 12 anos. Como se sabe, os senadores odiavam o imperador a tal ponto que trataram de deturpar sua imagem para a posteridade.

 

Nero nunca enviou cristãos para serem devorados no Coliseu. Esse é o outro mito sobre o imperador que parece não se sustentar diante dos fatos. A explicação: o Coliseu foi construído depois da sua morte. Tudo indica que recebeu esse nome em razão da estátua de Nero que havia em local próximo, o Colossus Neronis.

 

O Colossus Neronis (Colosso de Nero) era propriamente uma estátua de bronze de 31,4 metros encomendada pelo próprio imperador. Representava Nero como o deus sol e simbolizava o seu poder sobre a terra e a água. Para efeito de comparação, a novaiorquina Estátua da Liberdade possui 33,6 metros.

 

Chamado de Domus Aurea (Casa Dourada), o palácio de Nero foi construído numa área destruída pelo incêndio que devastou Roma (detalhe: a causa pode ter sido natural). Possuía um colosso na entrada, um grande lago, jardins com animais e um retiro imperial com 150 cômodos. Os jardins eram abertos aos cidadãos comuns.

 

Nero era um populista antes da palavra populismo tornar-se popular, vamos assim dizer. Chegava a convidar gente do povo para comer no palácio e frequentava bordéis. Incitava brigas de rua e e vez ou outra participava dos Jogos Olímpicos gregos.

 

Nero foi responsável por obras como palácios, ginásios, mercados e canais. Para construí-los, desapropriou terras e cobrou taxas dos mais ricos, enfurecendo grande parte da elite romana.

 

As últimas palavras de Nero antes de ter a garganta cortada por um súdito foram: “Que artista morre comigo!”.

 

O imperador era tão querido pelo povo que Oto, seu sucessor, adotou o nome Oto Nero com vistas a aumentar a sua popularidade.

 

Assim como algumas pessoas ainda acreditam que Elvis não morreu, muitos romanos acreditavam que Nero permanecia vivo. Chegaram a surgir impostores que se diziam ser o próprio imperador.

 

Problemas mentais pareciam muito comuns entre os imperadores romanos (Calígula, Heliogábalo…). Os historiadores estão há muito intrigados com isso. Mas pesquisas recentes apontaram uma provável causa: o chumbo. Esse elemento teria afetado a saúde não apenas dos imperadores, mas de muitos ricos e poderosos. Eles bebiam água em utensílios e jarras de chumbo, levada até suas vilas por tubulações de chumbo. A quantidade de chumbo presente na água encanada romana continha 100 vezes mais esse elemento do que a água das nascentes.

 

Fontes: Wikipédia, El País, História Viva, National Geographic Brasil, Guia do Estudante.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE O ESCRITOR FRANCÊS VICTOR HUGO


O francês Victor Hugo é conhecido no Brasil por obras como Os Miseráveis, Os Trabalhadores do Mar e Notre-Dame de Paris. Seu personagem mais conhecido é Quasimodo, o corcunda de Notre-Dame. Saiba mais sobre a obra e a atribulada vida desse grande escritor através das curiosidades abaixo.

 

O escritor, poeta e político Victor-Marie Hugo nasceu na cidade francesa de Besançon, em 1802. Besançon fica na fronteira da França com a Suíça.

 

Joseph Hugo, o seu pai, foi general do exército de Napoleão Bonaparte. Isso obrigou a família  a mudar de cidade diversas vezes durante a infância do escritor. Ela chegou a morar em Nápoles, na Itália, e em Madrid, na Espanha.

 

O primeiro livro de poesias de Victor Hugo, chamado Odes e Poesias Diversas, foi publicado quando ele tinha apenas 20 anos. O primeiro romance, Hans da Islândia, saiu um ano depois.

 

Antes disso, aos 15 anos de idade, ele ganhou um prêmio da Academia Francesa por um de seus poemas.

 

Aos 17 anos, fundou uma revista sobre literatura e política ao lado do irmão Abel. A publicação teve colaboradores como Alfred de Vigny (um poeta romântico francês) e Alphonse de Lamartine (escritor, poeta e político também de nacionalidade francesa).

 

Os Trabalhadores do Mar e Os Miseráveis consagraram Victor Hugo, mas seu personagem mais famoso foi, sem dúvida, Quasimodo (mais conhecido como O Corcunda de Notre Dame), do livro Notre Dame de Paris. Em 1996,  livro foi transformado em desenho animado pelos estúdios Disney.

 

Publicada em 3 de abril de 1862, a obra Os Miseráveis é uma das mais adaptadas para o cinema e televisão da história da literatura. Encenada na Broadway, a peça de teatro foi vista por milhões de pessoas de diversos países. No Brasil, Os Miseráveis foi transformada em novel em 1967, com os atores Leonardo Villar e Maria Isabel de Lizandra nos papéis principais.

 

Era um escritor extremamente disciplinado. Chegava a levantar às 3h da madruga durante o verão e  às 5 no inverno só para se dedicar ao trabalho.

 

Victor Hugo possuía algumas manias estranhas. Uma delas era pedir ao criado que escondesse as roupas para que, não tendo o que vestir para sair, pudesse ficar em casa trabalhando.

 

Victor Hugo passou 20 anos de sua vida no exílio. Ferrenho opositor do imperador Napoleão II, o republicano Hugo foi obrigado a sair da França e se refugiar em países como Bélgica e Reino Unido.

 

Ao que tudo indica, Victor Hugo era adepto do espiritismo. O escritor e poeta francês participou de sessões espíritas em que eram supostamente recebidas mensagens de pessoas famosas e personalidades da cultura como Moliére e Shakespeare. Ele chegou a escrever um livro contando as suas experiências com a doutrina espírita.

 

Conheceu personalidades da cultura como Alfred de Vigny, Alexandre Dumas, Alfred de Musset, Honoré de Balzac, Alphonse de Lamartine, Júlio Verne, Auguste Rodin e Franz Liszt.

 

Como não queria mais filhos, a esposa o liberou para ter a vida que quisesse. Outra versão diz que Hugo a encontrou com o seu melhor amigo. Seja o que tenha acontecido, passou a ter uma vida mais libertina. Teve diversas amantes ao longo da vida. Chegou a alugar imóveis com nomes falsos para que pudesse se encontrar com elas.

 

O funeral de Victor Hugo foi um dos mais impressionantes que a França já viu. O corpo foi velado sob o Arco do Triunfo e o cortejo acompanhado por mais de 1 milhão de pessoas. O Panteão dos Heróis da França foi reaberto para receber os seus restos mortais. Até as prostitutas de Paris ficaram de luto na ocasião.

 

A sua residência em Paris foi transformada no museu Maison de Victor Hugo, com uma exposição permanente de seu acervo.

21 FATOS RELEVANTES E CURIOSIDADES SOBRE MACHU PICHU E O IMPÉRIO INCA


Machu Picchu é uma cidade pré-colombiana situada a 2.400 metros de altitude, no Peru. É até hoje considerada uma das ruínas mais bem preservadas da civilização inca. Conheça detalhes, descubra fatos peculiares e saiba mais sobre essa magnifica cidade e o povo que a construiu.

 

O império inca era chamado de Tihuantinsuiú, ou “Terra dos Quatro Quadrantes” pelo povo que nele vivia.

 

O império inca possuía mais de 10 milhões de habitantes no início do século XVI, época da chegada dos primeiros colonizadores europeus à América. Com 4.800 quilômetros de extensão, ele rivalizava em tamanho até com o antigo Império Romano.

 

Os incas acreditavam que o Sol, a Lua e os primeiros seres humanos nasceram das águas do lago Titicaca. Situado a 3.800 metros acima do nível do mar, o Titicaca é o lago navegável mais alto do mundo.

 

Conhecido como Sapa Inca – ou o “Inca Inigualável –, o imperador era considerado um deus pelo povo. Tinha poderes absolutos e era a família real quem controlava o clero e o exército.

 

Os incas desconheciam a roda e nem ao menos possuíam cavalos. Por mais longas que fossem, as viagens eram feitas a pé. Os governantes viajavam em liteiras levadas nos ombros dos servos.

 

Não existia dinheiro entre os incas. Os impostos eram pagos na forma de trabalho. Além de trabalhar nas terras da família real, os homens eram obrigados a participar da construção de obras públicas como estradas, palácios e fortalezas.

 

As casas eram construídas com pedras que se encaixavam perfeitamente bem. O telhado era de sapé e não tinha chaminés. A fumaça da lareira atravessava o telhado.

 

A carne mais consumida pelos incas era a de porquinho-da-Índia. Os animais viviam soltos dentro de casa, se alimentando de vegetais e restos de comida. Eram mortos por estrangulamento e assados sem as vísceras. Detalhe: o  porquinho-da-Índia é ainda hoje fonte de alimento para muitas populações andinas.

 

Uma das principais festas do calendário religioso inca era o Inti Raimi, ou Festa do Sol. Ela celebrava a colheita do milho e era realizada sempre em data próxima ao solstício de inverno. O Inti Raimi ainda é celebrado pelos descendentes dos incas.

 

Os incas possuíam uma forte tradição de tecelagem. Os tecidos eram feitos de lã de vicunha e alpaca, primas da lhama. Tanto a nobreza quanto a população mais pobre usavam roupas idênticas, a diferença estava na qualidade do tecido. Mais sedosas, as roupas da elite costumavam ser feitas de lã de vicunha.

 

Situadas a 2.400 metros acima da Cordilheira dos Andes, Machu Picchu permaneceu por muito tempo desconhecida. Só foi descoberta em 1911, quatro séculos após a chegada dos primeiros europeus. Em quíchua, Machu Picchu significa “Velha Montanha”.

 

A descoberta “oficial” de Machu Picchu foi feita pelo explorador norte-americano Hiram Bingham. Ela, no entanto, já tinha sido visitada pelo empresário alemão Augusto Berns em 1867.

 

Quando foi descoberta, Machu Picchu estava quase que totalmente em ruínas. Das construções visitadas atualmente por milhares de turistas, apenas 30% permaneciam em pé. Os outros 70% foram reconstruídos com o passar do tempo.

 

A cidade nunca foi descoberta pelos conquistadores espanhóis. Mas se tivesse sido, eles a encontrariam vazia. Não se sabe ao certo o porquê, mas ela foi abandonada pelos incas.

 

Hiram Bingham levou diversos artefatos encontrados em Machu Picchu para os Estados Unidos. Só recentemente eles foram devolvidos ao governo do Peru.

 

Também chamado de quechua ou quéchua, o quíchua é uma língua originária da América do Sul. É ainda falada por cerca de 10 milhões de pessoas em países como Bolívia, Peru e Equador. Acredita-se que seja mais antiga do que o império inca.

 

Localizada nos arredores de Cuzco, Sacsahuaman possui construções impressionantes. Elas foram feitas com blocos gigantescos (eles chegavam a pesar até 100 toneladas) talhados de modo irregular que se encaixavam perfeitamente uns nos outros sem qualquer tipo de argamassa. Elas são tão perfeitas, que resistem até a terremotos.

 

Os incas eram também mestres na construção de terraços para a agricultura, denominados andinos. Construídos nos declives das montanhas, eles pareciam escadas verdes quando as plantações germinavam. Alguns dos mais preservados estão em Machu Picchu.

 

Os incas eram ainda excelentes construtores de canais de irrigação, pontes (geralmente feitas de cordas sobre precipícios) e estradas. Quase todo o império era recortado por estradas na época do descobrimento da América. Eram estradas estreitas, para viajar à pé ou de lhama. Em seu apogeu, o império inca possuía mais de 2.500 quilômetros de estradas.

 

A coca sempre esteve presente na cultura andina. Assim como os incas, a população atual mastiga folhas de coca para contrabalançar os efeitos negativos da altitude, como a fadiga e a tontura.

 

Uma das edificações mais imponentes de Machu Picchu é o Templo do Sol. Denominada Intihuatama, esse tipo de pedra de granito esculpido é vista no terraço superior da cidade. Servia para indicar os dias em que o Sol pousava na vertical, não projetando sua sombra. Quando isso acontecia, era realizada uma cerimônia com a participação de toda a população O culto ao Sol era, aliás, a religião oficial do império inca. 

 

15 CURIOSIDADES E NÚMEROS INTERESSANTES SOBRE O CANAL DO PANAMÁ


O Panamá está localizado num istmo entre a América Central e América do Sul. O país é cortado ao meio pelo famoso Canal do Panamá, que une os oceanos Atlântico e Pacífico. Milhares de pessoas morreram durante a sua construção, e não só em virtude de acidentes. Confira as nossos números e fatos curiosos sobre ele nas linhas a seguir.

 

A primeira pessoa a idealizar um canal ligando o Oceano Atlântico ao Pacífico foi o espanhol Vasco Nuñez de Balboa, no século XVI.

 

Quem primeiro tentou construir um canal ligando os dois litorais do Panamá foi a França. Para tanto, ela contratou o mesmo engenheiro responsável pela construção do Canal de Suez. A empreitada, no entanto, acabou não indo adiante.

 

O Canal do Panamá foi controlado pelos Estados Unidos durante décadas. Só passou para o controle do Panamá recentemente – mais propriamente em 1999. Sua exploração constitui uma das principais fontes de renda do país.

 

A construção do Canal durou 35 anos.

 

De acordo com os cálculos oficiais, as obras empregaram mais de 56 mil trabalhadores entre 1904 e 1913, a maioria do Caribe.

 

Cerca de 25 mil pessoas morreram na obra, o equivalente a duas por dia. A maior parte das mortes ocorreu durante a tentativa francesa de construir o canal.

 

As principais causas dos óbitos durante a construção foram as doenças tropicais, principalmente febre amarela e malária.

 

A construção do Canal custou 375 milhões de dólares, sendo que 40 milhões foram pagos à Companhia Francesa pelos direitos da obra.

 

Centenas de toneladas de terra e rocha resultantes da escavação foram transportadas para diferentes pontos do Panamá. Aliás, tamanha era a quantidade de terra que uma ilha foi transformada em península.

 

O Canal foi inaugurado em 15 de agosto de 1914 com o barco Áncon, o primeiro a fazer a travessia de um lado ao outro.

 

Atualmente, ele é atravessado por milhares de embarcações dos mais diferentes países, principalmente Estados Unidos, China, Japão e Chile.

 

O Canal é atravessado por entre 13 mil e 14 mil navios por ano, que geram uma receita de 1,5 bilhão de dólares em pedágio.

 

Cada embarcação leva de 8 a 10 horas para atravessar os quase 80 quilômetros do Canal.

 

O Canal do Panamá está prestes a ganhar um concorrente de peso. Com valor estimado em 50 bilhões de dólares, o Canal da Nicarágua terá 278 quilômetros de extensão – ou seja, será 3,5 vezes maior que o panamenho. Sua construção e concessão ficarão a cargo de companhias chinesas.

 

Fontes: Wikipédia, Guia do Estudante, Mega Curioso, History Channel.