terça-feira, 1 de setembro de 2020

25 INFORMAÇÕES CURIOSAS E CHOCANTES SOBRE O HOLOCAUSTO



Um dos maiores genocídios da história humana ocorreu na Europa da primeira metade do século XX, quando milhões de pessoas, principalmente judeus, foram mortas pelos nazistas. Mas o que você sabe sobre o Holocausto? Confira nas linhas a seguir algumas informações chocantes e curiosidades sobre esse conjunto de crimes que a humanidade jamais esquecerá.

 

A palavra holocausto vem do grego “holo” (“todo”) e “kaustos” (“queimado”). Refere-se ao sacrifício de animais, em que a carne era posteriormente queimada em oferenda aos deuses. Ele é também conhecido como “shoah” (“destruição”), em hebraico.

 

A palavra Holocausto se tornou popular a partir da segunda metade da década de 1970, quando a rede norte-americana NBC lançou uma série sobre o extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Embora tenha mencionado os guetos judaicos, assim como os campos de concentração, ela foi duramente criticada por não ter sido tão fiel à realidade. Ou trivial demais.

 

Nas cartas e documentos em que discutiam o Holocausto, os nazistas nunca utilizaram as palavras “extermínio” ou “matança”. Ao invés disso, utilizaram termos como “solução final” e “tratamento especial”, além da palavra “evacuação”.

 

A Noite dos Cristais ou Noite dos Cristais Quebrados foi uma perseguição deliberada contra judeus alemães e austríacos feita por comandos nazistas, entre 9 e 10 de novembro de 1938. Os nazistas saquearam em torno de 1.000 sinagogas e destruíram mais de 7.000 estabelecimentos comerciais e fábricas de propriedade de judeus. Acredita-se que 36 judeus tenham sido mortos, mas tudo indica que esse número tenha sido bem maior.

 

Mais de 1,1 milhão de crianças morreram durante o Holocausto.

 

A pior matança ocorreu nos arredores de Kiev, na Ucrânia, em 1941, quando 33 mil judeus foram mortos em apenas dois dias.

 

A maioria dos judeus mortos no holocausto era do Leste europeu, onde também foram construídos a maior parte dos campos de concentração.

 

Milhares de prisioneiros foram transportados para os campos de concentração em vagões de gado. Como não havia vagões suficientes, eram quase “empilhados” nesses espaços minúsculos. Viajavam em pé em vagões apertados, sem poderem fazer necessidades. Sem ventilação, era comum que morressem asfixiados. A viagem mais demorada durou 18 dias.

 

O maior campo de concentração foi Auschwitz-Birkenau, localizado na Polônia, mas existiam “muitos” outros: Bergen-Belsen, Sobibor, Treblinka, Dachau, Buchewald, Chelmno, Belzec...

 

O campo onde ocorreu o maior número de mortes foi Auschwitz. Estima-se que tenham morrido entre 1 e 1,5 milhão de pessoas em suas dependências entre 1940 e 1945.

 

Treblinka foi o campo com o segundo maior número de mortes. Acredita-se que tenham morrido por lá em torno de 700 mil pessoas no período em que permaneceu ativo.

 

É difícil de acreditar, mas Treblinka era administrado e operado por apenas 150 pessoas. Acredita-se que apenas 100 prisioneiros que passaram por lá tenham sobrevivido.

 

O primeiro campo de concentração foi Dachau, para onde foram inicialmente enviados opositores políticos, comunistas e socialistas. Só mais tarde os judeus passaram a ser enviados para lá.

 

De início, os nazistas tentaram utilizar o monóxido de carbono como arma nas câmeras de gás. O problema era que muitas vítimas sobreviviam, obrigando-os a mudar para o zyklon B, um gás altamente mortífero.

 

Muitos prisioneiros foram usados como cobaias em supostas experiências científicas, muitas conduzidas pelo carrasco Josef Mengele, conhecido como “Anjo da Morte”. Ele realizou experiências com 1.500 gêmeos, sendo que apenas 200 sobreviveram. Numa delas, costurou pares de gêmeos numa macabra tentativa de criar siameses.

 

Chamados de sonderkommando, prisioneiros judeus foram forçados a queimar ou enterrar os cadáveres dos mortos. Depois, eles próprios eram assassinados. Isso porque os nazistas não queriam deixar testemunhas. Dos milhares de sonderkommandos, menos de 30 sobreviveram até o final da guerra.

 

O saldo do Holocausto foi terrível e extremamente lamentável: 11 milhões de pessoas assassinadas, sendo 6 milhões de judeus.

 

As estimativas indicam que 1/3 dos judeus que viviam na Europa daquela época foram assassinados.

 

Entre 200 e 500 mil romanis/ciganos foram assassinados durante o Holocausto.

 

Além de judeus e ciganos, os nazistas exterminaram dezenas de milhares de opositores do regime, Testemunhas de Jeová, homossexuais e outros grupos.

 

Entre 10 a 15 mil homossexuais foram enviados para os campos de concentração, onde eram obrigados a usar um triângulo rosa nas vestimentas. O detalhe é que depois de serem libertados dos nazistas, muitos foram “re-aprisionados” sob a acusação de serem depravados.

 

Os nazistas costumavam saquear quase todos os objetos de valor de suas vítimas: anéis, brincos, pulseiras, relógios, pedras preciosas, obras de arte...  Embora não existam estimativas oficiais, acredita-se que o valor tenha ultrapassados os 100 bilhões de dólares.

 

Quem primeiro tomou conhecimento do que realmente ocorria nos campos de concentração foram os soviéticos. Eles tentaram alertar o resto do mundo sobre o problema, mas não foram inicialmente levados a sério.

 

Com a vitória sobre os nazistas, os Aliados obrigaram milhares de cidadãos alemães a visitarem os campos de concentração para que estes tomassem consciência do que realmente havia acontecido por lá.

 

Todos os anos, sempre na mesma data, os israelenses paralisam suas atividades durante dois minutos para lembrar as vítimas do Holacausto. Assim que soam as sirenes, Israel inteira para. A data é conhecida o país como Dia de Lembrança do Holocausto.

 

Imagem acima: campo de concentração de Auschwitz

 

Fontes: Wikipédia, FactRetriever, Segredos do Mundo, Mundo Educação

 

30 CURIOSIDADES SOBRE FREDDIE MERCURY E O GRUPO QUEEN



Formada por Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon, o Queen foi uma das principais bandas de rock britânico do século XX. Tornou-se conhecida graças a músicas como Love of my Life, um grande sucesso no primeiro festival Rock in Rio. Veja abaixo algumas curiosidades sobre o grupo.

 

Freddie Mercury, o vocalista, nasceu em Zanzibar, uma ilha na costa lesta Africana. Foi batizado como Farokh Bulsara e era filho de imigrantes indianos de origem persa.

 

Freddie formou a sua primeira banda na época em que estudava em Bombaim, na Índia.

 

Freddie  só se estabeleceu na Inglaterra aos 17 anos.

 

Já que estamos falando de Freddie Mercury, você sabia que ele era fã de comida indiana?

 

Antes de integrar o Queen, Freddie Mercury gravou um disco com o pseudônimo de Larry Lurex.

 

A cantora brasileira Daniela Mercury adotou esse pseudônimo em homenagem ao eterno vocalista do Queen.

 

Brian May, o guitarrista, começou a tocar violão aos sete anos de idade.

 

O primeiro grupo de rock de May chamava-se 1984, uma referência ao livro de mesmo nome de George Orwell.

 

O 1984 chegou a abrir um show para um guitarrista quase desconhecido na sua época, um tal de (imagine só!) Jimi Hendrix.

 

Aliás, você sabia que um dos estilos musicais prediletos de Brian May é o heavy metal?

 

Além de apaixonado por música, Brian é louco por astronomia. Aliás, você sabia que ele é bacharel em astronomia?

 

Roger Taylor, o baterista, ganhou a sua primeira bateria aos 12 anos de idade, como presente de Natal.

 

Antes do surgimento do Queen, Roger Taylor e Brian May tocaram juntos numa banda chamada Smile.

 

Os integrantes do Queen costumavam viajar em aviões separados. É que, caso um deles caísse, os demais membros continuariam vivos para prosseguir com a banda.

 

Segundo os próprios integrantes da banda, o melhor show de suas carreiras foi o do primeiro Rock in Rio, em 1985.

 

Todos sabem que Freddie Mercury era gay, mas o que pouca gente sabe é que o grande amor de sua vida foi uma mulher: Mary Austin. Dizem, inclusive, que a música Love of my Life foi composta em homenagem a ela. Foi Mary quem herdou a fortuna de Freddie.

 

Freddie só assumiu que estava com AIDS cerca de 24 horas antes de sua morte.

 

Freddie morreu no mesmo dia da morte de Eric Carr, ex-baterista do Kiss.

 

Freddie foi cremado e suas cinzas, jogadas no Lago Genebra, na Suíça.

 

Existem diversos covers da clássica Bohemian Rhapsody, um deles cantado pelo vocalista do Iron Maiden (diga-se Bruce Dickinson) em parceira com a cantora de óperas Montserrat Cabalé.

 

Montserrat Cabalé tinha em Freddie Mercury um dos seus maiores fãs. Eles gravaram juntos a música Barcelona, um dos grandes sucessos “solos” de Freddie.

 

Uma das mais famosas bandas covers do Queen é a popularíssima God Save the Queen.

 

Brian May estava com hepatite durante a gravação do álbum Sheer Heart Atack e só depois do álbum estar gravado, ele colocou o som da guitarra.

 

We Will Rock You e We Are the Champions foram gravadas como se fossem uma única música.

 

Bohemihan Rhapsody é chamada carinhosamente pelos fãs do Queen de Bo Rhap.

 

O Queen compôs músicas para filmes como Highlander e Flash Gordon.

 

Existe um musical em homenagem ao Queen chamado We Will Rock You.

 

O Queen é um dos recordistas mundiais de vendas de discos, com mais de 300 milhões de exemplares ao longo da carreira. Os únicos artistas/bandas a atingirem essa marca foram: ABBA, Elvis Presley, Michael Jackson, Madonna e The Beatles.

 

O Queen foi uma das poucas bandas a conseguir tocar no Leste Europeu na época da Cortina de Ferro e da Guerra Fria.

 

Realizado em 1992, o concerto The Freddie Mercury Tribute Concert (que, como o próprio nome indica, foi uma homenagem a Freddie) foi transmitido para 76 países.

 

15 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E A CARREIRA DE HENRI MATISSE

Henri Matisse

 

Descubra nas próximas linhas algumas curiosidades sobre a vida e a carreira do pintor francês Henri Matisse. Você sabia, por exemplo, que Matisse era formado em Direito? Sabia também que ele despontou na arte somente depois dos 30 anos de idade? Confira.

 

O gravurista, ilustrador, escultor e pintor francês Henri Matisse nasceu na região de Cateau-Cambrésis em 31 de dezembro de 1869.

 

O nome completo do artista era Henri-Émile-Benoît Matisse.

 

Matisse estudou Direito, só vindo a se dedicar a arte após um período de convalescença – mais propriamente depois de uma crise de apendicite.

 

Uma curiosidade: você sabia que Matisse estudou arte com Gustave Moureau e William Bouguereau? Quando tiver um pouco de tempo, compare as obras desses três gênios na internet e verifique como seus estilos são totalmente diferentes.

 

Apesar de ser um artista moderno, Matisse foi influenciado pelo pintor barroco francês Jean-Baptiste-Siméon Chardin. O artista que mais influenciou Matisse, no entanto, foi um holandês: Vincent Van Gogh.

 

Os primeiros anos de casamento de Matisse foram realmente duros. Para complementar o orçamento familiar, sua esposa Amélie Parayre confeccionou chapéus. Matisse, por sua vez, trabalhou como assistente de cenógrafo.

 

Por falar em Amélie, você sabia que ela serviu de modelo para o artista?

 

Uma das primeiras pessoas a incentivar e investir na arte de Henri Matisse foi a escritora Gertrude Stein. Amiga de artistas e intelectuais, Stein foi uma das maiores agitadoras culturais europeias do início do século XX.

 

Sua primeira exposição individual ocorreu em 1904, no Grand Palais. Na época, contava 35 anos de idade.

 

Matisse conheceu Picasso, Paul Signac, entre outros artistas de seu tempo.

 

Matisse foi um dos representantes de um movimento chamado Fauvismo (o curioso é que ele próprio não se considerava um fauvista). As principais características da arte fauvista são: pinceladas fortes, uso de cores puras, demonstração de sentimentos nas obras e planos delimitados pelas cores.

 

Além de pintor e escultor, Matisse foi um excelente ilustrador. Chegou a ilustrar uma edição de As Flores do Mal, de Baudelaire, e de Ulisses, de James Joyce.

 

Fez figurinos e cenários para uma montagem teatral do clássico O Vermelho e o Negro, de Stendhal.

 

Admiradores de Picasso e de Matisse costumavam trocar farpas e ofensas em defesas de seus ídolos.

 

Matisse nunca parou de pintar, mesmo quando estava enfermo e de cama. Ele fixava lascas de carvão na extremidade de varas e rabiscava as paredes da suíte do hotel Régina, em Nice, onde estava hospedado.

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

16 INFORMAÇÕES SURPREENDENTES E CURIOSIDADES SOBRE OS ANTIGOS MAIAS


 

Os maias foram um povo indígena da América Central e do Norte. Habitavam regiões que hoje compreendem Honduras, Guatemala, Belize e sul do México (mais propriamente a Península de Yucatán). Nunca formaram um império unificado. Descubra algumas informações inusitadas e dados surpreendentes a respeito dessa civilização.

 

O grupo linguístico maia era dominante na região até o século XV. No entanto, ele ainda é falado por milhares de pessoas em países como a Guatemala.

 

Assim como os antigos povos da Fenícia e Grécia, os maias nunca formaram um império unificado. Eles viviam em cidades-Estado autônomas e com governo próprio, mas com diversos traços culturais em comum.

 

O povo maia construiu cidades como Tikal, Uaxactún, Palenque, Uxmal, Iximché, Tulum e Chichen Itzá. Foram mais de 40 importantes centros urbanos.

 

Os maias começaram a se organizar em cidades por volta do ano 200 antes de Cristo. Acredita-se que o seu apogeu tenha durado até o ano 900 da nossa era. A última cidade a ser abandonada foi Tulum, no século XVI, época da chegada dos primeiros colonos espanhóis.

 

As construções que hoje atraem milhões de turistas eram na verdade moradias aristocratas e templos religiosos (imagem acima). Isso porque a grande maioria da população era pobre e vivia em casas que mais pareciam choças.

 

Boa parte dessas construções estavam tomadas pelas florestas na época em que foram encontradas. Além de ruínas, ainda hoje são descobertos objetos decorativos e estátuas gigantes em meio à selva.

 

Arenas para atividades esportivas são comuns entre as ruínas maias. Elas eram provavelmente utilizadas para a prática de "esportes rituais" como o ulamaliztli, uma espécie de futevôlei com algumas diferenças: a bola era incandescente, os jogadores não podiam arremessá-la com as mãos e os pés, ela tinha que atravessar um arco e... a equipe perdedora era sacrificada!

 

Os sacrifícios humanos eram comuns entre civilizações meso-americanas como a asteca e a maia. Acredita-se que o topo de monumentos como a pirâmide de Uxmal servia para esse fim.

 

As saunas maias serviam para fins totalmente diferentes das saunas finlandesas. Elas eram elementos de purificação espiritual. O vapor servia para "retirar as impurezas" do corpo.

 

Os maias eram politeístas. Acreditavam em 22 deuses, sendo 13 habitantes das esferas celestes e 9 do mundo subterrâneo. Eram deuses como Chaac, o responsável pelas chuvas, e Ah Puch, o deus da morte.

 

Costumes como empurrar blocos de madeira contra a testa das crianças para que ficassem inclinadas era comum entre os maias. Tornar as crianças estrábicas era outro hábito bastante curioso.

 

As crianças maias recebiam os seus nomes de acordo com o dia em que nasciam.

 

Acredita-se que pratos típicos da culinária mexicana como as tortillas sejam de origem maia.

 

Os maias desconheciam o ferro. As suas armas eram feitas de rochas e vidros vulcânicos (propriamente um tipo de vidro chamado de obsidiana).

 

Não se sabe ao certo o que levou a civilização maia ao declínio. A única certeza é que as suas cidades foram abandonadas aos poucos. Algumas teorias afirmam que a decadência pode ter sido fruto de guerras, escassez de alimentos, super El Niño (o aquecimento do oceano Pacífico na altura da América do Sul, que influencia o clima em quase todo o planeta), superpopulação e até falta de cuidados com o meio ambiente.

 

Você sabia que existe um filme hollywoodiano falado em dialeto maia? Dirigido pelo diretor Mel Gibson, Apocalypto é uma produção norte-americana cuja história conta o possível declínio (ou um dos possíveis) da civilização maia. Ele foi filmado nas regiões mexicanas de Catemaco e Veracruz.

 

Os maias não possuíam um calendário, mas diversos calendários (uma observação: alguns eram mais precisos do que os europeus). O detalhe é que nenhum deles previu o fim do mundo para o ano de 2012, como dizia uma certa lenda a circular nessa época.

 

Fontes: Wikipédia, Hypescience, Super Interessante, Aventuras na História, Enciclopédia Ilustrada Folha.

 

18 CURIOSIDADES SOBRE A MODERNA E ATRAENTE CIDADE DE ROMA



Roma é conhecida por seus monumentos e relíquias históricas. É também famosa por ser o centro do catolicismo, para onde vão peregrinos do mundo todo. Descubra nas linhas a seguir um rol de curiosidades sobre essa fantástica metrópole europeia e suas inúmeras atrações.

 

Antes da fundação de Roma, a Península Itálica – onde hoje está o país que nós conhecemos como Itália – era habitada por povos como etruscos, gregos, sabinos e latinos. Os latinos receberam esse nome porque habitavam a região do Lácio.

 

A cidade de Roma surgiu no século VII antes de Cristo no Lácio, centro da Península Itálica. De acordo com uma lenda local, teria sido fundada pelos gêmeos Rômulo e Remo. Eles teriam sido abandonados num cesto e recebido os cuidados de uma loba, que os amamentou até a adoção por parte de um pastor. O primeiro monarca teria sido Rômulo. Mas...

 

Segundo os historiadores, o primeiro núcleo do que mais tarde seria a toda-poderosa Roma surgiu da aglutinação de três tribos do Lácio. Elas teriam escolhido as margens do rio Tibre, onde existem sete colinas, como o lugar ideal para se fixarem.

 

Com 2,7 milhões de habitantes, a Roma moderna é a maior cidade da Itália e a quarta do continente europeu. No total, a sua região metropolitana é habitada por 4,2 milhões de pessoas (dados do ano de 2015).

 

Ao contrário do que muitos pensam, a maior região metropolitana da Itália não é a romana, mas a milanesa. Milão e cidades vizinhas comportam 7,2 milhões de habitantes (dados de 2016).

 

Os não-italianos representam quase 10% da população romana. São em sua maioria pessoas nascidas nos demais países da União Europeia. Existe também um grande contingente de asiáticos (chineses, bengalis e filipinos, por exemplo), africanos e sul-americanos.

 

Roma é a terceira cidade mais visitada da União Europeia, depois de Paris e Londres. Recebe em torno de 8 milhões de turistas todos os anos.

 

Entre os pontos turísticos mais visitados, vale lembrar do Coliseu, do Fórum Romano, do Circo Máximo, da Fontana di Trevi, da Piazza Venezia, da Villa Borghesi e do Vaticano.

 

Roma é a única cidade no mundo com um país inteiro dentro do seu território: o Vaticano. Chamado de Estado da Cidade do Vaticano, é a sede da igreja católica e de pontos turísticos considerados imperdíveis na região, como a Basílica de São Pedro e a Capela Sistina.

 

Com a sua construção iniciada durante o reinado de Augusto e terminada por Adriano, o Panteão é uma das mais bem preservadas estruturas do antigo Império Romano. Abriga os túmulos da rainha Margherita, rei Umberto I, rei Vittorio Emanuele II e pintor Rafael.

 

Também conhecido como Anfiteatro Flaviano, o Coliseu foi construído entre os anos 68 e 79 depois de Cristo. Tinha capacidade para até 50 mil pessoas. Consta que as comemorações pela sua inauguração duraram 100 dias. Uma das principais atrações eram as lutas de gladiadores, bastante populares na Roma antiga. O Coliseu foi utilizado durante 400 anos.

 

A Piazza Venezia é um dos monumentos mais famosos da Roma atual. Recebeu esse nome em homenagem à cidade de Veneza. Sua principal atração é o gigantesco monumento ao rei Vittorio Emanuelle II ("Il Vittoriano", uma homenagem ao primeiro rei da Itália unificada, considerado o pai da pátria italiana).

 

O Circo Máximo é uma antiga arena do Império Romano, da qual pouco resta a não ser uma ou duas ruínas. Foi utilizado em festivais e diversos jogos, como corridas de bigas. Por ser um espaço aberto, é atualmente utilizada como área de lazer pela população romana. Fica perto da Piazza Venezia e Coliseu.

 

A Villa Borghese é um dos mais atraentes parques de Roma, muito procurado pela população para o lazer. Possui área para a prática de esportes, ludoteca e até um zoológico. A maior atração, no entanto, é a Galleria Borghese, um dos mais belos museus da Itália. Com obras de Caravaggio, Correggio, Belini e Ticiano, ele atrai milhares de turistas todos os anos (isso sem contar o teto, com imagens de tirar o fôlego).

 

Inaugurada em 1762, a Fontana di Trevi é uma das atrações mais procuradas na capital italiana. Foi construída em estilo barroco e restaurada diversas vezes. Acredita-se que jogar uma moeda na fonte, de preferência de costas, atrai a boa sorte. Milhares de moedas são jogadas diariamente pelos turistas que visitam o local.

 

Uma das atrações mais curiosas da capital italiana é o museu dedicado à pasta. Chamado de Museo Nazionale dele Pasta, ele mostra os diferentes tipos de massas consumidas pelos italianos, além do modo de preparo e a história desse alimento.

 

Outra atração curiosa é a Igreja de Santa Maria della Concezione dei Cappuccini, com suas paredes revestidas de ossos, crânios e até corpos de monges capuccinos. Pode parecer uma atração macabra, mas ela atrai milhares de turistas todos os anos.

 

Adorava-se quase tudo que tivesse relação com os santos da igreja católica e com Jesus Cristo durante a Idade Média. Qualquer objeto que tivesse relação com a história e o corpo de Jesus era reivindicado pelas comunidades religiosas. A manjedoura era propriedade da Igreja de Santa Maria Maggiore e a Basílica de San Giovanni in Laterano dizia ser proprietária do "prepúcio divino". Ambas ficam em Roma.

 

Fontes: Wikipédia, Viagem & Turismo, Blog do Valente.

 

12 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA DO ESCRITOR EÇA DE QUEIROZ


 

Veja nas próximas linhas uma lista de curiosidades sobre o escritor Eça de Queiroz, um dos principais representantes do Realismo português na literatura. Eça se tornou conhecido por romances como O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio e Os Maias. Confira.

 

O nome completo do escritor português Eça de Queiroz era José Maria Eça de Queiroz.

 

Eça de Queiroz nasceu na localidade portuguesa de Póvoa de Varzim, em 1845, e morreu em Paris, França, em 1900.

 

Era filho de José Maria Teixeira de Queiroz e Augusta Pereira d’Eça, que se casaram somente quatro anos após o nascimento do escritor (ter filhos na solteirice era considerado um escândalo na época).

 

Foi criado por uma ama até os seis anos de idade e, em seguida, pelos avós paternos. Só foi reconhecido pelos pais aos 40 anos de idade.

 

Eça nunca se esqueceu da humilhação sofrida por ter nascido de mãe solteira (de fato, o preconceito era gigantesca na Portugal de sua época). Talvez tenha sido por isso que muitas de suas personagens tenham sido mulheres desonestas, incestuosas e adúlteras.

 

Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, mas exerceu a profissão de advogado por pouco tempo. Trabalhou posteriormente como jornalista, exercendo a função de correspondente internacional no Oriente Médio (dizem que cobriu a inauguração do Canal de Suez, no Egito).

 

As impressões de suas estadias no Oriente Médio foram registradas no livro O Egito. Elas também serviram de inspiração para A Relíquia, um de seus mais famosos romances.

 

Exerceu também a função de diplomata, sendo nomeado cônsul em Havana (Cuba), Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Na época de sua morte, encontrava-se em Paris, na França.

 

Formou fortes laços de amizade com o escritor e poeta Antero de Quental, com quem participou de um grupo de intelectuais chama Cenáculo.

 

Seus livros mais conhecidos são A Cidade e as Serras, Os Maias, O Primo Basílio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e A Ilustra Casa de Ramires.

 

As obras de Eça de Queiroz foram inúmeras vezes adaptadas para a TV e o cinema. Uma das adaptações de maior sucesso foi a minissérie brasileira Os Maias, exibida no início de 2001, com Ana Paula Arósio e Fábio Assunção no elenco principal.

 

Eça de Queiroz foi um dos principais representantes do Realismo português, ao lado de Antero de Quental e Cesário Verde. O Realismo foi um movimento surgido na França para se contrapor ao Romantismo, e tinha a realidade dos fatos e a verdade concreta como principal preocupação.

 

Foto acima: Fundação Eça de Queiroz, Divulgação

 

Fontes: Wikipédia, Sua Pesquisa, Jornal GGN, Guia do Estudante.

 

domingo, 30 de agosto de 2020

15 CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E AS MANIAS DE FERNANDO PESSOA



Você sabia que o poeta português Fernando Pessoa foi criado na África do Sul e tinha o inglês como segunda língua? Sabia também que ele era fascinado por astrologia? E que tinha algumas manias, digamos, esquisitas? Percorra as linhas a seguir e descubra algumas curiosidades muito interessantes sobre Fernando Pessoa.

 

Criado na África do Sul, o poeta português tinha o inglês como a sua segunda língua. Seus primeiros poemas foram publicados na língua de Shakespeare. O primeiro livro em português só sairia uma década depois.

 

Das quatro obras que Fernando Pessoa publicou em vida, três são em inglês.

 

Além de poeta, Pessoa trabalhou como tradutor, jornalista, crítico literário, editor, publicitário e até inventor. Como se não bastasse, ele também arranjava tempo para exercer o ativismo político.

 

Fernando Pessoa tinha o hábito de escrever sob diversos pseudônimos, cada um com um estilo e uma biografia próprios. Ente os pseudônimos adotado estão Ricardo Reis, Alberto Caieiro e Álvaro de Campos.

 

A popularidade de Pessoa teve início após a sua morte. Pessoa morreu em 1935, mas sua poesia despertou o interesse do público somente a partir da década de 1940. Seus poemas só foram traduzidos para outros idiomas depois de sua morte.

 

O poeta era muito amigo de outros dois grandes nomes da poesia portuguesa: Almada Negreiros e Mário de Sá-Carneiro. A intensa correspondência com Sá-Carneiro, só foi interrompida com o suicídio do amigo.

 

Coisa que Pessoa não conseguia ver era um lápis sem ponta. Antes de escrever, ele costumava apontá-los. Consta também que o grande poeta português também mantinha o hábito de escrever em pé.

 

Ao chegar algumas horas atrasado em um encontro com o escritor português José Régio, o poeta declarou ser Álvaro de Campos e pediu perdão por Fernando Pessoa não poder comparecer ao encontro.

 

Pessoa gostava bastante de astrologia. Ele tinha mania de fazer mapas astrais de amigos, parentes, conhecidos e até personalidade históricas.

 

Dizem que Fernando Pessoa foi o responsável pela introdução do planeta Plutão (recentemente rebaixado para a categoria dos planetas-anões) nos mapas astrológicos.

 

Pessoa mantinha também um grande interesse pelo esoterismo, maçonaria e fraternidade Rosacruz. Admirava também o mago britânico Aleister Crowley.

 

O maior desejo da poetisa brasileira Cecília Meireles durante visita a Portugal era conhecer Fernando Pessoa. O poeta, porém, não compareceu ao encontro e deixou Cecília na espera por quase duas horas. Ao voltar ao hotel, ela topou com um livro e uma carta de pessoa. Nele, o gênio português pedia desculpas por não ter ido ao encontro. O motivo? Os astros diziam que os dois não podiam se encontrar naquele dia.

 

Fernando Pessoa morreu de cirrose hepática. Em seu atestado de óbito, no entanto, consta “obstrução intestinal” como causa da morte.

 

Em 2008, o Bureau Internacional das Capitais da Cultura revelou ser Fernando Pessoa uma das 50 personalidades mais influentes da cultura europeia, ao lado de Da Vinci, Mozart e Einstein.

 

Existe na cidade do Porto uma universidade chamada Fernando Pessoa, em homenagem a esse grande poeta da língua portuguesa.