Você sabia que uma das música clássicas mais
executadas em todo o mundo é Bolero, de Maurice Ravel? Descubra essa e outras
curiosidades sobre os maiores compositores clássicos da história nas linhas a
seguir.
Devido à sua
memória notável, Arturo Toscanini era capaz de reger por horas uma
orquestra sem olhar as partituras.
O compositor russo Sergei
Prokofiev compôs a ópera O Gigante usando apenas as teclas brancas do
piano. A obra foi composta quando ele tinha 7 anos de idade.
O hino nacional da
Finlândia foi composto pelo compositor clássico Jean Sibelius.
Haydn é autor do hino nacional austríaco,
que mais tarde, com outra letra, passou a ser também o hino alemão.
Giuseppe Verdi escreveu a ópera Aída atendendo uma
encomenda do governo do Egito para comemorar a inauguração do Canal de Suez.
Considerada uma das
músicas mais famosas do mundo, a Nona Sinfonia, de Beethoven foi usada
na trilha sonora de diversos filmes, entre eles A Laranja Mecânica, de Stanley
Kubrick.
Outro compositor
cuja música é comumente usada em trilhas sonoras é Dvorák. O diretor
Milos Forman, por exemplo, usou um tema de Dvorák no filme O Povo Contra Larry
Flynt, de 1996. Dizem que música do compositor tcheco foi usada em pelo menos
74 filmes e programas de televisão.
A ópera Carmen, de Bizet,
que foi um verdadeiro fiasco na estreia, conquistou público e crítica em
pouquíssimo tempo. Passados dez anos do lançamento da obra, Carmen foi
apresentada mil vezes apenas no continente europeu. A mesma obra inspirou
novelas, séries de TV e filmes. Uma das primeiras adaptações foi feita na época
do cinema mudo. A versão cinematográfica do consagrado Jean-Luc Godard foi uma
das mais polêmicas: o diretor francês apresentou a protagonista como uma
guerrilheira.
Já a composição
Bolero, de Maurice Ravel, é a música francesa mais executada em todo o
mundo.
O tema de abertura
da ópera O Guarani, do brasileiro Carlos Gomes, é até hoje executada no
início dos espetáculos do Teatro Scalla de Milão, onde estreou em 1 870. No
Brasil, a ópera estreou na ocasião dos festejos do aniversário de 45 anos do
imperador Dom Pedro II.
O italiano Rossini
entendia tanto de cozinha quanto de música. Um prato conhecido como Tournedos
Rossini (uma espécie de medalhão de filé com trufas laminadas), famoso na
culinária internacional, é de autoria do compositor.
Falando em
compositores clássicos, você sabia que Robert Schumman, além de um
excelente músico, era um poeta de mão cheia?
Por sua postura
anti-semita (ele publicou uma espécie de manifesto chamado O Judaísmo na
Música, em que atacava a influência judaica na Alemanha), o compositor Richard
Wagner acabou sendo convertido a ídolo do partido nazista de Adolf Hitler.
Essa mesma postura fez com que levasse décadas para que uma música do
compositor alemão fosse tocada por uma orquestra de Israel.
Acometido pela
surdez numa certa altura da vida, Beethoven tinha dificuldade para
escutar até os aplausos da plateia durante as apresentações das suas obras. Ao
compor sua Nona Sinfonia, o mestre da música alemã já estava completamente
surdo.
Considerado um dos
maiores compositores clássicos de todos os tempos, o austríaco Franz
Schubert morreu ainda jovem, com apenas 31 anos. Por outro lado, o
finlandês Jean Sibelius faleceu em idade apenas avançada: 92 anos.
A morte de Tchaikovsky
(foto acima) ocorreu em circunstâncias bastante misteriosas. Acreditava-se que
o compositor nascido na Rússia teria induzido a própria morte ao beber a água
contaminada da cidade de São Petersburgo, que na época sofria uma epidemia de
cólera. Mas, recentemente, alguns pesquisadores reuniram evidências de que o
compositor teria se suicidado por envenenamento. Outra hipótese ainda mais
recente afirma que é possível que Tchaikovsky tenha sido assassinado.
Passados 11 anos de
sua morte, descobriu que a cabeça do compositor austríaco Joseph Haydn
tinha desaparecido. O crânio de Haydn só foi encontrado 86 anos depois do seu
falecimento.
Atendendo ao desejo
do compositor, o corpo de Frederic Chopin foi enterrado na França com
terra polonesa e seu coração enviado para Varsóvia. Chopin nasceu no interior
da Polônia, terra que amava tanto quanto a França, onde viveu grande parte da
sua vida.
O austríaco Wolfgang
Amadeus Mozart já tocava e compunha pequenas peças aos 4 anos de idade. Com
5 anos, Mozart deu seu primeiro concerto público.
O russo Sergei
Prokofiev compôs a ópera Os Gigantes aos 7 anos de idade. Detalhe:
Prokofiev utilizou apenas as teclas brancas do piano.
O compositor alemão
George Haendel aprendeu a tocar sozinho um instrumento chamado clavicórdio
aos 8 anos de idade. Aos 11 anos, já tocava órgão, violino e oboé. Aos 18,
alcançou sucesso com a ópera Nero e Almira.
O violinista e
compositor italiano Niccolo Paganini fez sua primeira aparição pública
aos 9 anos de idade e sua primeira excursão aos 13.
Além de excelente
compositor, o russo Alexandr Borodin era formado em medicina e tinha
especialidade em química.
Um dos mais
célebres compositores brasileiros, Heitor Villa-Lobos, é o autor de mais
de mil músicas dos mais variados gêneros.
Franz Schubert, um dos maiores nomes da música
clássica, criou mais de 1 200 obras ao longo de sua existência.
Richard Strauss acabou se envolvendo, ainda que um
tanto ingenuamente, com o regime nazista ao aceitar o cargo de presidente da
Câmara de Música do Reich. Sua ligação com o nazismo foi interrompida quando
ele foi demitido por Goebbels. Pouco tempo depois, estourou a Segunda Guerra
Mundial.
Os russos Aleksandr
Borodin, Modest Mussorgsky e Nicolai Rimski-korsakov eram
amigos. Korsakov chegou a finalizar a ópera Príncipe Igor, que Borodin deixou
inacabada.
Franz Liszt fundou com os também músicos Berlioz
e Chopin um periódico destinado a defender os direitos dos artistas e
esclarecer o grande público sobre a função da arte. Chegou a organizar uma
Semana Berlioz para divulgar a obra do amigo.
Johann Sebastian
Bach teve 20 filhos,
quatro deles músicos famosos.
Foi o compositor Rimsky-Korsakov
quem iniciou Igor Stravinsky no mundo da música. As aulas e os conselhos
de Korsakov tiveram enorme influência sobre a obra de Stravinsky. Mais tarde,
este último se consagraria com peças como A Sagração da Primavera, coreografa
pelo bailarino Vaslav Nijinsky.
Nos meses mais
quentes do ano, o húngaro Bela Bartók tinha o hábito de compôr nu
enquanto tomava sol deitado num tapete.
Beethoven tinha várias manias estranhas, uma
delas era despejar água fria na cabeça. Dizia ele que não existia coisa melhor
para estimular a imaginação do que a água fria.
O compositor
francês Hector Berlioz gostava de reger suas próprias obras em concertos
monumentais, alguns com mais de 800 músicos.
Ninguém gostava de
ensaiar mais do que o austríaco Gustav Mahler. Intermináveis e
repetitivos, os seus ensaios costumavam estafar e revoltar os músicos que o
acompanhavam.
O italiano Gioacchino
Rossini não conseguia ficar longe do álcool. Dizem que foi embriagado que
ele compôs a maior parte da sua obra.
Franz Liszt era extremamente religioso. Aliás, foi
essa religiosidade que levou o compositor e pianista húngaro a ser nomeado, já
em idade avançada, abade pela igreja católica.
Robert Schumann foi internado sucessivas vezes em
instituições psiquiátricas por causa de surtos psicóticos, alucinações e crise
de depressão. Foi justamente numa dessas instituições que o compositor alemão
morreu. Schumann faleceu ao lado da esposa e do amigo Johannes Brahms.